Capítulo 03

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EMILY FOLEY

Desperto aos poucos, me sentindo sufocada. Um medo aterrorizante começa a predominar meu corpo. Meus olhos abrem com uma certa dificuldade, me sinto como se tivesse bêbada. Aos poucos minha consciência começa a voltar e eu lembro da cena em minha casa, eu fui pega por uns homens armados e enormes. Minha mãe gritava em suplica para me deixarem. Estou dentro de um carro... é uma van. Ouço a porta abrir rapidamente, um dos homens me puxam pelo braço com força me machucando. Olho para o local e percebo o enorme Cassino. Meu estômago revira, meu coração parece querer saltar da minha boca.

- Venha senhorita! - O homem me chama autoritariamente e eu o encaro assustada.

- O que vão fazer comigo? Por favor! Não me matem! Eu não tenho nada a ver com as dívidas do meu pai! - O homem parece nem ligar para o que eu digo, e caminha comigo apressadamente. A porta se abre, entro em um corredor luxuoso. Percebo que me trouxeram pelas portas do fundo. Não demora muito e as portas se abrem. Entro dentro de uma enorme sala, vejo meu pai sentado com um semblante preocupado e derrotado. Ele se levanta quando me ver e eu o olho com desprezo.

- Minha filha! Me perdoe... eu não tive outra opção! Tive que negociar você ao dono do Cassino. - Respiro fundo sentindo uma leve tontura, o medo e a aflição me atingem em cheio.

- Eu te odeio Jason Foley! Como pode ser capaz de fazer isso comigo! - Grito histericamente e ele me encara culposamente.

- Eu sei, eu sou um merda, mas me perdoe filha! Eu prometo que assim que eu conseguir todo o dinheiro da dívida, eu pago para te libertarem. Por enquanto nada posso fazer, senão eu, sua mãe e você morre! - Um calafrio subiu pela minha espinha dorsal. Meu pai fez uma proposta me usando em troca de sua vida. Infelizmente por ele colocar minha mãe nesse meio, eu terei que acatar a isso. Jamais deixaria fazer algum mal a minha mãe. Ela é tudo de mais valioso que tenho nessa vida. Eu fico quieta, preocupada. Imagino que seja um desses velhos cheios de dinheiro de lares destruídos, nojento, sedento por uma rapidinha com uma mulher bem nova. Sinto um bolo se formar em minha garganta.

- Quem é esse nojento que aceitou uma mulher como garantia? - Pergunto friamente ao homem que me colocou no mundo, quando ele ia abrir a boca para responder, um homem alto, com músculos em evidência em seus braços cobertos por um terno de grife, de postura imponente e uma feição bastante fechada entra na sala. Seus olhos trazem um traço obscuro, apesar da beleza que emana desse homem. Ele me encara e dá um sorriso satisfatório.

- Ok, senhor Foley! Eu aceito a proposta. Pode ir embora. - Ele diz ao meu pai sem tirar seus olhos dos meus. Eu engulo a seco preocupada. Então esse é o homem que me aceitou como oferta? Um homem lindo desse jeito, precisa se sujeitar a ter mulher a força? Eu faço minha expressão de desdém para ele que rodeia em volta de mim, parecendo me analisar como um pedaço de carne. Os homens que me raptaram pegam meu pai pelo braço e o leva. Meu pai me olha com um olhar de súplica. Eu jamais perdoarei o que ele fez comigo. Isso não se faz. O homem se aproxima de mim e cheira meu cabelo.

- Bem... senhorita Emily Foley. Você será minha cadelinha, enquanto seu pai não pagar sua dívida, terá que fazer tudo o que eu quiser. Terá que me dá prazer e essa sua carinha de cadelinha, não nega o fogo que você deve ter no meio das pernas. - O homem dá um sorriso perverso e eu fecho os olhos. Como ele pode querer me insultar dessa forma? Ele pensa que é quem? Só porque é dono de um Cassino, acha que pode tudo?

- Escuta bem o senhor... - Olho para um quadro em sua mesa que obtém seu nome. - Senhor Andrew Vitale! Eu não me deitarei com você nenhum dia se quer. É melhor você me soltar, porque comigo você não terá nada! - De repente sinto um ardor em meu rosto. Seus dedos apertam minha bochecha machucando-a.

- Escuta aqui sua putinha! Você agora é propriedade minha, por tanto me pertence e se você quer sua mãezinha e seu paizinho vivo, acho bom fazer tudo o que eu quero! Me entendeu bem? - Meu peito sobe e desce freneticamente, a vontade de acertar a mão na cara desse homem nojento é maior que tudo. Tento me controlar, afinal de contas, não sei qual será sua reação se eu fizer isso. Vitale me solta com certa fúria me fazendo cambalear para trás. Ele encara seus dois seguranças.

- Saiam da minha sala! Preciso ficar a sós com essa petulantezinha. - Os dois saem da sala rapidamente como dois cachorrinhos obedientes. A porta se fecha e eu começo a sentir medo, quando Andrew Vitale se aproxima perigosamente de mim, vou dando passos para trás, enquanto seus olhos felinos parecem segurar os meus. De repente sinto um baque e percebo que não tem como escapar. Estou presa contra ele e uma parede.

- Por favor senhor... Não faça nada comigo! Me deixe ir pra casa... - Uso um tom suplicante o babaca me olha com escárnio. Cheira meu pescoço me mantendo como sua presa. Sim, confesso que estou aterrorizada. Imagino que ele queira me possuir em sua sala nesse momento contra minha vontade. Andrew agarra minha garganta e aperta sem por muita força. Seu quadril se aproxima de meu corpo fazendo uma certa força

- Agora a senhorita está bancando a humilde, o que há? Está com medo do que? Aposto que já fez sexo o suficiente para não se assustar comigo! - Respiro fundo me sentindo tremula.

- Senhor Vitale! O senhor está querendo me forçar a transar com você sem meu consentimento e isso se chama abuso sexual! Por favor me solta, me deixa ir embora. Não sei o que ganha me tomando como sua escrava. É isso que virarei para você, uma escrava! Me deixa sair! - Começo a bater em seu peitoral firme e ele parece nem sentir minhas pancadas em seu peito. Andrew agarra meu cabelo com força me machucando e me dá outro tapa na cara. Dessa vez sinto doer bem mais. Faço uma expressão de dor e ele sorri.

- Escuta aqui sua petulante! Você vai me obedecer e a hora que eu quiser foder você eu vou! Porque você é meu objeto. Seu pai me ofertou você por muito dinheiro e não espero menos de uma putinha como você! Você querendo ou não, eu vou transar com você sim! - Andrew me joga contra a parede me virando de costas, eu tento me debater contra seu corpo forte, mas é em vão. Ele abaixa meu short fino e me inclina com toda força contra a parede. Andrew toca em meu sexo ferozmente, eu me contorço, não de prazer, mas de raiva, humilhação e tristeza. Por causa daquele maldito que eu chamo de pai, estou nessa situação com esse homem nessa sala. Por um milagre divino alguém bate na porta fazendo o odioso Andrew recuar. Rapidamente visto meu short assustada. Andrew manda entrar enfurecidamente. Outro homem um pouco parecido com Andrew entra e me encara.

A Prometida: Uma Proposta Irresistível - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora