Capítulo 10

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De repente uma loira, com aparência asiática se aproximou da mesa. Ela estava elegantemente linda com seu vestido vermelho e uma make bem marcante. A loira me olhou de baixo pra cima, enquanto Andrew tomava seu champanhe distraidamente, olhando o grupo de Jazz que se apresentava.

— Andrew Vitale! — Ele olhou na direção da bela loira e lambeu os lábios.

— Danna Garret! — Ela o olhou de uma forma estranha e eu me senti como um peixe fora d'agua ali. Primeiro que não conhecia ninguém, além do ogro do Andrew, segundo que Andrew e eu não tinha dialogo, ou seja, esse maldito evento estava um porre de tédio. E terceiro a forma como a tal Danna e Andrew se olhavam.

— Agora entendo o motivo do porquê não me procura mais, Andrew! — A loira se sentou ao lado de Andrew. Andrew deu um meio sorriso, era a primeira vez que eu o via sorri.

— Sem essa Danna, nossa relação é aberta e você sabe disso! Essa é... — Andrew me olhou com frieza. — Uma acompanhante apenas. — Danna me olhou com desdém.

— Ela sabe de nós? — Andrew a encarou de uma forma sombria.

— Ela não precisa saber de nada, Danna. E já chega com isso, já estou perdendo minha paciência. — Andrew respondeu em um tom furioso e Danna suspirou se aproximando quase se esfregando em Andrew.

— Quando poderei passar a noite com você novamente? Já estou com saudades! — Danna aproximou-se da boca de Andrew, mas o mesmo a afastou, bufando agarrando firme sua mão. Danna gemeu com uma expressão de dor.

— Já disse Danna, sem beijos! E... hoje mesmo, após a festa, vou te levar para minha casa. — Danna sorriu com uma expressão de puta no rosto alisando a coxa de Andrew. Arregalei os olhos, como esse homem é louco! Pra que me trazer nesse evento se já tem uma cadela louca por ele? Sinceramente eu não entendo. Será o prazer de me humilhar? Não entendi qual era o problema de Andrew comigo. Não entendo o que eu fiz para ele me tratar dessa forma.

De repente vejo Danna sentar em seu colo e alisar seu pescoço com suas unhas de galinha. Subiu um ódio de tamanha a humilhação, não que eu me importasse com o que Andrew fazia ou deixava de fazer com sua cadela particular, mas por ele ter me exposto para um bando de velhos nojentos como se eu fosse seu troféu e agora agarrado com uma puta enquanto algumas pessoas me olhavam com pena. Com raiva levantei da mesa. Andrew voltou sua atenção para mim me fitando profundamente.

— Aonde pensa que vai, petulante? — Cerrei os punhos segurando a vontade de socar aquela cara de arrogante dele.

— Vou ao toilette, posso, senhor Vitale? — Perguntei com bastante ironia. Danna observava a cena me fitando desdenhosamente.

— O banheiro fica no corredor direito. Espero que não tente fugir se não já sabe o que pode acontecer. — Estremeci com o seu tom de ameaça e assenti silenciosamente. Rapidamente sai daquela mesa recuperando o fôlego. Que ódio desse homem! Eu o detestava com todas as minhas forças. Finalmente caminhando achei o banheiro. Entrei e me encarei no espelho.

— Olha o que aconteceu com a sua vida sua idiota! Se tivesse aceitado a proposta de estudar longe de casa eu não estaria nessa situação! — Resmunguei para mim mesma. Fiquei ali naquele banheiro incontáveis minutos quando vi uma figura de uma puta loira asiática adentrar o espaço, me encarando pelo espelho. A maldita abriu sua pequena bolsa Chanel e abriu seu batom vermelho passando por aqueles beiços de linguiça toscana. Eu fiquei em silêncio. Quando ela finalmente decidiu dizer algo:

— Eu sei seu jogo, querida, saiba que Andrew Vitale é meu, e eu não abro mão dele. Acho bom você ficar ciente disso. — Respirei fundo agarrando com força a borda da bancada de mármore e a respondi olhando no espelho:

— Por mim, você pode levá-lo até pra puta que te pariu, é um favor enorme que me faz. Por favor, Danna, não enche minha paciência! Não quero disputar homem, principalmente um homem escroto como Andrew Vitale. — A vadia gargalhou e em segundos agarrou meu braço cravando suas unhas de galinha em minha pele, me machucando. Danna era bem mais alta que eu, eu a encarei sem medo.

— Escuta aqui sua putinha! Fale direito comigo, o Andrew é louco por mim e você não passa de um passatempo para ele, uma hora ele cansa desse joguinho com você e a descarta como lixo — Dessa vez quem sorriu foi eu, retirando sua mão nojenta do meu braço.

— Faça bom aproveito de Andrew Vitale, e realmente, não vejo a hora dele me "descartar", espero que não demore, e bem... se você fosse mesmo tão importante para ele, acho que não teria necessidade de eu vir a esse evento para ele me mostrar como um troféu, não acha? — A vadia trincou os dentes e eu sai feito bala daquele banheiro, mas um minuto ali dentro e eu arrancaria seus cabelos. 

Quando sai pela porta Andrew me aguardava do lado de fora com uma expressão enfurecida. Ele se aproximou agarrando meu braço.

— Por que demorou? Não brinque comigo sua petulante! Vamos para casa agora! Você precisa de uma lição. — Pelo seu tom de voz hostil, senti meu estômago revirar e meu coração quase saltar da minha boca.

O que Andrew faria comigo? Quando o nojento ia me arrastando pelo corredor Danna surgiu e o encarou.

— Você já vai embora e nem ia me levar? — Andrew ficou em silêncio enfurecido e a fitou.

— Você também venha comigo! Preciso te foder a noite toda para descontar a raiva que essa petulante está me fazendo passar! — Danna assentiu com um sorriso vitorioso nos lábios e me encarou como se isso fosse me atingir. Confesso que fiquei mais aliviada. Danna seria sua diversão essa noite e conclui que assim ele me deixaria em paz, ao menos essa noite.

[...]

A Prometida: Uma Proposta Irresistível - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora