No caminho até minha casa, eu contei o drama que estava cercando a mim e Andrew. Pietro parecia surpreso.
— Eu não posso acreditar que Andrew terminou com você por causa de um filho que você não é obrigada ter agora! — Eu suspiro.
— Pois é, e então tudo está acabado e ele ainda afirmou que não virá atrás de mim... — Digo sentindo uma dor no peito, sofrendo e lembrando das palavras duras de Andrew.
— Esse babaca vai ter que me ouvir, Emily! Ele não pode te forçar a ter um filho!
— Pra quem já me forçou a viver em sua casa, forçar em ter um filho para ele é como se fosse normal. — Pietro se silencia.
— Eu sei o quão mágico que é ser pai, eu já estou apaixonado nesse filho que ainda nem sei o sexo. Mas não foi uma gravidez planejada, e se fosse, eu garanto que não seria agora.
— Eu sei, Pietro, e ele precisa entender que eu e ele, não somos você e a Jess. E por favor, não precisa dizer nada a ele, ele já tomou sua decisão. Então é isso! — Pietro suspira.
— E sobre o casamento, o que vão fazer? Bem, falta só uma semana, terão um enorme trabalho para cancelar tudo. — Eu olho tristemente para Pietro, lembrando de cada detalhe, de como eu e Andrew, escolhemos tudo com muito carinho. Eu suspiro segurando novamente as lágrimas.
— Se ele quiser, que cancele. Eu não tenho forças para fazer isso. — Pietro assente e então eu tenho uma ideia.
— E se você e a Jess se casassem? Seria perfeito, já está tudo encaminhado, só seria feito a troca de convite e do vestido caso ela quisesse. — O rosto de Pietro se ilumina, mas logo vejo ele sem jeito.
— Não sei se seria uma boa ideia, fora que eram seus planos com Andrew, e nem sei se minha preta vai querer casar agora.
— É claro que vai, Pietro! Ela te ama, e vocês vão ter um filho. Aproveitem! É só comunicar a Andrew, eu tenho certeza que ele aceitará. — Ele dá um sorriso e logo fica triste.
— Mas era o casamento de vocês...
— Não vai ter mais casamento, Pietro. Não vai ter mais relacionamento nem nada. Então por favor, é um pedido meu. Faça isso! — Ele suspira e assente.
— Certo, eu vou pensar direito e sendo assim, eu me casarei. — Dou-lhe um sorriso sincero e o abraço, antes de sair do carro para entrar em casa.
DANNA
Estou em meu quarto andando de um lado a outro segurando o papel com o número de Lucas nas mãos. Eu não sei porque, mas esse moleque conseguiu mexer comigo de uma tal maneira que conseguiu me deixar mal, da forma que ele saiu daqui de casa. Eu dou um suspiro pensando se ligou ou não ligo... Melhor não... alimentaria as esperanças dele. Eu não quero um envolvimento maior. Mas o que eu estou falando? E se ele realmente só quiser sexo? Bom, se ele só queria. Porque depois de ontem, já não sei de mais nada. Aperto o papel contra o peito e decido de uma vez ligar para ele. Ligar não, mandar uma mensagem é melhor. Me sento na cama ansiosa com as mãos trêmulas e digito seu numero de celular, salvando em meus contatos.
LUCAS
Quem essa oriental pensa que é? Só porque é mais velha que eu, acha que pode me esculachar assim? Pior que eu gostei dessa mulher. Fiquei meses atrás dela e quando a consegui, eu me encantei. Me encantei até ela soltar aquelas merdas na sala me humilhando daquela forma. Se ela pensa que eu vou me rastejar atrás dela, ela está muito enganada. Não é porque ela é uma gostosa, boa de foda que vai me fazer de seu cachorrinho. Dou uma última tragada em meu baseado, lembrando de ontem, da forma como eu fodi aquela mulher. Nunca na minha vida, peguei uma mulher tão boa quanto ela. (Lucas! Pare agora com isso!)
De repente ouço meu celular apitar e vibrar na mesinha ao lado da minha cama. Eu apanho o celular e vejo um número desconhecido. É uma mensagem.
"Oi" — Franzi o cenho pensativo, quem será?
"Oi? Quem é?" — Pergunto curioso, mas a pessoa demora a responder, até que vem uma outra mensagem.
"Sou eu, Danna." — Dou um sorriso presunçoso, mas logo amarro a cara lembrando das coisas que ela me disse. Eu faço um charme demorando responde-la. Salvo seu número com o nome de minha oriental. Merda, minha? Não! Definitivamente, Danna não era minha! Mas foda-se, vai ficar salvo assim mesmo.
"O que quer? — Pergunto de forma ríspida e ela responde imediatamente.
"Me desculpar. Eu não sei porque eu fui tão rude com você" — Eu suspiro, minha vontade era de chama-la para minha casa e fode-la até amanhã de manhã. Mas eu não podia fazer isso. Ficaria muito em suas mãos e eu já corri muito atrás dela. Agora seria sua vez. Decido não responder e depois de quase meia hora ela me mandou outra.
"Não vai me responder?" — Suspiro.
"Não há o que desculpar. Foi só uma foda de momento. Relaxa." — Mando de volta e dessa vez ela não responde. Eu fico longos minutos olhando o celular, vendo seus status online, mas ela não responde. Eu escrevo uma mensagem me retratando, mas apago antes de mandar. Se fosse outra, eu já teria descartado fácil.
Não costumo me apegar as minhas conquistas. Exceto se fosse Emily, mas essa já tem dono e virou muito minha amiga. Não rola.
Dou um suspiro e penso: O que essa oriental estava fazendo comigo?
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A Prometida: Uma Proposta Irresistível - Completa
Chick-LitEmily Foley, uma menina de 18 anos, bela, doce e dedicada aos estudos, mora em Santa Monica, em Los Angeles. Vivencia a turbulência familiar envolvida por seu pai e sua mãe. Seu pai, Jason Foley, um viciado nato em jogatina, perdeu tudo que tinha pa...