[CONCLUÍDA] Park Jimin, estudante acadêmico que tenta dia apos dia aguentar firme tudo que vem passando desde do dia em que perdeu seus pais em um trágico "acidente de carro", namora um alfa gentil aos seus olhos, isso até se ver noivo contra sua vo...
Espero que não achem o capítulo muito monótono, mas o desenvolvimento dele envolve muito o Jimin e seu passado no início.
Esta é minha primeira fanfic, espero que gostem e comentem não esqueçam do voto.
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❝ ...Coragem para dar o primeiro passo, depoissera um após o outro. Dificuldades viram, lágrimas faz parte, dor é inevitável,ninguém conquista uma vitória sem luta. Acredite em você, e o seu impossível pode se tornar possível, mas acima de tudo coloqueFé e Amor em tudo que fizer....❞-- Eliana Angel Wolf
BOA LEITURA!❣️
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Não importa o quanto eu negue, ainda lembro-me exatamente de tudo que presenciei, lembro como uma vinheta passando diante dos meus olhos de forma lenta. O acidente está lá, em meu subconsciente, em forma de pesadelos, sonhos repetidos noite após noite, a aflição, o medo, o desespero, toda angústia que meus pais tinham naquele momento era transmitida tão nitidamente em suas fases assim como na minha.
O que eu podia fazer diante de toda situação? O que uma criança de oito anos poderia fazer?
Eu digo: Nada, simplesmente não pude fazer nada, além de chorar vendo tudo. 60
--- Você é o meu pequeno anjo mais precioso. - As palavras de minha mãe ainda ecoavam pela minha mente. - Eu te amo filhote, nós te amamos muito. - Esses foram uma de suas últimas palavras pra mim.
Todos dizem: Não esquenta com isso, você vai superar e vai seguir adiante ou simplesmente fala: Ao menos ele não recorda-se de nada, não sofrerá tanto. Não posso nem julgar quando eu mesmo neguei me lembra de alguma coisa.
Perde a essência do que um dia aquela criança foi, para seguir em frente.
Às vezes fico voando em meus pensamentos, em lembranças, em meus próprios segredos, bom, isso se tornou tão frequente no meu dia a dia, o que posso fazer? Não dá para simplesmente esquecer, não tenho em mãos um botão que apague "de verdade", que arranque toda lembrança, toda dor e simplesmente ficar bem, como se nada tivesse acontecido. Meu antigo psicólogo até tentou, mas não chegou a saber um grão do que se passava nesta mente conturbada.
Talvez o fato de não falar, no caso eu, o tenha levado a consideração de que um outro especialista seria mais adequado, eu concordei plenamente e de fato conseguir falar um pouco.
Já é alguma coisa, correto?
Correto. Mas ainda não é fácil dizer em voz alta, minha mente se adaptou, se acostumou com o engano a mim mesmo, "a negação a si próprio". Tudo que me aconteceu, para mim não passa de um pesadelo importuno. Eu digo que não é verdade quando até minha alma sabe o tamanho da mentira.
