27 de abril de 2012
Ligação de Natasha e Coulson
— Onde está o Barton agora? — perguntou Natasha, ansiosa.
— Não sabemos — respondeu Coulson, sua voz grave refletindo a preocupação.
— Mas ele está vivo? — insistiu Natasha, sem se contentar.
— Achamos que sim — confirmou Coulson. — Vamos ter as informações assim que você chegar, mas antes queremos que você fale com o grandão — completou, referindo-se aos eventos em Budapeste.
— Coulson, você sabe muito bem que Tony Stark não confia em mim — disse Natasha, com um tom de frustração.
— Eu vou falar com Stark. Você vai conversar com Bruce Banner e Fury vai falar com a Sarah — explicou Coulson, tentando organizar a situação.
Academia Abandonada: Local onde Sarah treina
Sarah estava se dedicando ao treino, utilizando seus leques contra manequins. Ela já havia destruído dez deles e, para aumentar a dificuldade, estava vendada. Segundo ela, era para testar se seus sentidos ainda eram tão aguçados como antigamente. De repente, percebeu que estava sendo observada. Com um movimento ágil, partiu para cima da figura, executando uma pirueta e chutando o rosto do oponente. No entanto, ele desviou e a derrubou com uma rasteira, fazendo-a cair de bunda no chão.
— Posso fazer isso o dia todo — desafiou Sarah, abrindo os leques, ainda vendada.
— Eu sei — respondeu uma voz conhecida, fazendo Sarah tirar a venda. Era Fury. — Belo golpe! Como chama isso? Acho que a Romanoff adoraria aprender — comentou, elogiando a habilidade da mulher à sua frente. Sarah vestia uma regata branca, calças de moletom camufladas e uma botina de salto branco.
— Espera, você está de salto? — questionou Fury, surpreso.
— Pois é. Mas você não está aqui só para me ver treinar, está? — perguntou Sarah, olhando Fury de cima a baixo. — Nossa, o que aconteceu com você? Não dorme há quanto tempo?
— Desde que um deus nórdico roubou o Tesseract e dois dos meus melhores homens — disse Fury, não muito alegre. — Quero que me ajude a capturá-lo, capitã.
— Não me chame assim! Você é o diretor da SHIELD, não tem que me chamar assim. Mas eu topo. Qual é o nome dele? Eu meio que conheço bastante sobre a cultura nórdica — respondeu Sarah, pegando sua jaqueta de couro e guardando os leques nos bolsos da coxa da calça. — Ah, eu não vou usar estrela e listras, e também não vou usar o escudo dele.
— Ainda tem trauma de usar o escudo e de todos ao seu redor morrerem? Mas tudo bem, sem estrela e listras no seu uniforme. E mais uma coisa: você vai rever o Tony Stark; sei que você o viu quando era bebê — disse Fury, começando a andar. Sarah o seguiu até ver um jato.
— Não é trauma, eu só sinto que o escudo dele não deve ser passado para mim... Para onde vamos, Fury? E você não me falou quem é esse deus nórdico — questionou Sarah, já entrando com Fury no quinjet. Logo, a porta traseira se fechou e eles decolaram.
— Nós vamos para um porta-aviões. Você vai se surpreender com ele. E quando chegarmos, eu explico tudo — disse Fury, com um esboço de sorriso no rosto.
— Já vi de tudo; nada mais me impressiona — declarou Sarah.
— Aposto dez pratas que vai — desafiou Fury, e Sarah assentiu com a cabeça.
(Quebra de Tempo)
Sarah e Fury já tinham saído do quinjet, mas Sarah disse que esperaria por Romanoff e Coulson. Quinze minutos depois, ambos chegaram, e Sarah foi abraçar os amigos, principalmente Romanoff, que se tornara como uma irmã mais nova para ela. Coulson era como se estivesse "substituindo" John.
Um tempo depois, Sarah reparou em um homem à direita de Natasha.
— Olá, Sarah Maya Carter Rogers — disse ela, sorrindo e estendendo a mão para o homem, que a apertou e deu um sorriso constrangido.
— Dr. Bruce Banner. É um prazer conhecer a filha do Capitão América — respondeu Banner, nervoso.
— O prazer é meu, Senhor Banner. Ouvi muito sobre o senhor — disse Sarah, fazendo-o arregalar os olhos. — Só coisas boas.
— Que bom que agora se conhecem — disse Coulson.
— Coulson, acho que precisam de você lá na ponte de controle — avisou Natasha. Ele assentiu e saiu, deixando os três sozinhos. — Sabe o que vamos fazer?
— Fury só me disse que quer capturar um deus nórdico, mas não me disse qual — respondeu Sarah.
— Então ele não te contou que Clint foi comprometido? — disse Natasha, fazendo Sarah arregalar os olhos, incrédula. Ela conhecera Clint quando Natasha organizou uma saída para que os três se conhecessem e comprassem roupas. Ela até simpatizou com o loiro, considerando-o mais como melhor amigo do que Coulson, que a conheceu primeiro.
— Vou quebrar a cara do Fury por não ter me contado isso primeiro — disse Sarah, brava, quando o alto-falante anunciou:
"Saia do hangar e prenda os jatos."
— É melhor entrarmos, vai ficar difícil de respirar — sugeriu Natasha.
— Vocês vão me colocar debaixo d'água — reclamou Bruce, indo até a beira. Sarah o seguiu e viu que eles começavam a subir. — É pior do que eu pensei.
— Droga, vou ter que dar dez pratas para o Fury — disse Sarah.
— Por quê? — perguntou Bruce, enquanto os três começaram a andar dentro do porta-aviões. Sarah foi até a frente da ponte, pegou a carteira e tirou uma nota de dez dólares, entregando a Fury.
— Você apostou que ela ficaria impressionada, né?
— Pois é. Agora fala primeiro: por que não me contou sobre o Barton, pirata futurista? Segundo, quem é o deus nórdico? — perguntou Sarah, com um mix de raiva, tristeza pelo amigo e confusão.
— Okay, o deus nórdico é Loki, e eu não contei porque sabia que você ia ficar assim — respondeu Fury.
— Peraí, Loki, deus da mentira, irmão de Thor? — perguntou Sarah, incrédula.
— Pois é. O doutor Banner está aqui para rastrear o Tesseract — disse Fury.
— Antes que você pergunte, Sarah, o que é o Tesseract? Ele é o Cubo Azul da sua época e da época do seu pai — completou Hill, com humor.
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𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º Temporada
ActionMinha mãe sempre me falou do meu pai que antes dele tomar o soro do super soldado ele era uma lombriga ela se apaixonou por ele, ela me falava que ele era corajoso tinha bom coração e era o único de todo o acampamento que pulou em uma "granada", par...