Sarah observou o olhar distante de Steve, percebendo o peso de suas palavras. Ela sabia que, por trás da bravura e do heroísmo do Capitão América, havia um homem que muitas vezes se sentia deslocado em um mundo que não era o seu. Um homem que sonhava com uma vida normal, com uma família, e que não pôde vivenciar isso devido às circunstâncias de sua vida.
— Steve... — começou Sarah, aproximando-se dele. — Você sempre teve uma família, mesmo que não fosse do jeito tradicional. Nós somos sua família agora. Os Vingadores são sua família. E sua mãe estaria tão orgulhosa de quem você se tornou.
Ele levantou os olhos, um leve sorriso surgindo em seu rosto, embora a tristeza ainda estivesse presente. — Eu sei, mas às vezes eu só... imagino como seria diferente. Como seria cuidar de vocês quando eram pequenas, como seria dançar com sua mãe em festas de aniversário.
A cena de Steve segurando uma pequena Sarah em seus braços, rindo e dançando, atravessou a mente dela, e um calor aconchegante se espalhou por seu peito. Ela adoraria ter tido esses momentos com ele, assim como muitos outros que foram perdidos para o tempo.
— E se eu te disser que você ainda pode ter isso? — sugeriu Sarah. — Não da mesma forma, mas temos a chance de criar novas memórias, juntos. E você pode ser o melhor "tio Steve" que essas crianças poderiam ter.
Ele assentiu, a determinação começando a brilhar em seus olhos. — Você está certa. Vamos focar no que temos agora, não no que perdemos.
A porta da casa se abriu, e Clint apareceu, trazendo seus filhos nos braços. Cooper e Lili estavam rindo, suas pequenas vozes ecoando pela varanda.
— Olha quem está aqui! O Capitão América e a Tia Sarah! — disse Clint, fazendo as crianças rirem ainda mais.
Sarah sorriu, sua energia renovada pela inocência e alegria das crianças. — Oi, meus pequenos agentes! Prontos para uma nova missão?
Cooper olhou para Steve, seus olhos brilhando de admiração. — Você é o Capitão América! Você já lutou com os vilões?
Steve se abaixou até a altura das crianças, um sorriso genuíno em seu rosto. — Sim, já lutei com muitos vilões. Mas o mais importante é sempre lutar pelo que é certo. E vocês, o que estão fazendo para ajudar?
— Brincando! — Lili exclamou, balançando os braços animadamente. — Eu quero ser uma heroína como você!
— E eu quero ser um super-herói! — Cooper acrescentou.
Sarah trocou um olhar cúmplice com Clint. Era incrível ver como essas crianças eram afetadas pela vida de seus pais, mesmo que de maneiras diferentes. Eles estavam crescendo em um mundo de super-heróis, e mesmo em meio ao caos, ainda havia espaço para alegria e esperança.
— Então vamos lá! — disse Sarah, levantando-se. — Que tal uma competição de super-heróis?
Todos começaram a rir, e Steve se levantou, unindo-se a eles. O peso do mundo parecia um pouco mais leve, se apenas por um momento.
Enquanto se preparavam para a "competição", Sarah sentiu uma onda de gratidão. Apesar das dificuldades, havia amor, amizade e novos começos. Ela estava determinada a proteger tudo isso, não importa o que acontecesse.
O grupo se reuniu em volta de Clint e Laura, prontos para criar novas memórias, lutar juntos e enfrentar o que quer que estivesse por vir
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𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º Temporada
ActionMinha mãe sempre me falou do meu pai que antes dele tomar o soro do super soldado ele era uma lombriga ela se apaixonou por ele, ela me falava que ele era corajoso tinha bom coração e era o único de todo o acampamento que pulou em uma "granada", par...