𝐇𝐮𝐧𝐭𝐢𝐧𝐠 𝐢𝐧 𝐒𝐡𝐨𝐩𝐩𝐢𝐧𝐠

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Hospital - Sala qualquer

Capitão HYDRA — disse Sarah, sem acreditar. — Natasha, você realmente acha que se esse tal Capitão HYDRA existisse, eu ou meu pai, na época dele, já não teríamos enfrentado ele?

— Sarah, você e ele têm semelhanças e seus olhos são iguais aos dele... Ele e o Soldado Invernal são responsáveis por 20 assassinatos nos últimos 50 anos — respondeu Natasha.

— Isso é ridículo, Natasha. É uma história de fantasma! E mais ridículo ainda é você dizer que eu e esse Capitão HYDRA somos parecidos. O que, ele é loiro e um super soldado assim como meu pai? E o Soldado Invernal é igual ao falecido melhor amigo do meu pai. Você já é grandinha para acreditar em histórias de fantasma — rebateu Sarah.

— Há 5 anos, eu estava fazendo a escolta de um engenheiro nuclear para fora do Irã. Alguém atirou nos meus pneus perto de Odesa. Perdemos o controle e caímos de um penhasco. Eu consegui tirar o engenheiro do carro, mas o Soldado Invernal e o Capitão HYDRA estavam lá. Eu tentei protegê-lo, mas o Soldado Invernal atirou no meu engenheiro através de mim — explicou Natasha, mostrando a cicatriz do tiro. — Munição soviética sem marcações.

— E você deve ficar terrível na praia — disse Sarah, tirando sarro da amiga.

— Ir atrás deles é um beco sem saída. Eu sei, já tentei — continuou Natasha. — Como você disse, é uma história de fantasma — completou, pegando o pen drive de Sarah.

— Então vamos descobrir o que os fantasmas querem — disse Sarah, colocando de volta o capuz e saindo da sala, acompanhada por Natasha.

— Por que você está assim? — perguntou Natasha.

— Sou procurada pela SHIELD agora, graças ao novo diretor, Alexander Pierce — respondeu Sarah, e Natasha assentiu. As duas estavam indo em direção ao shopping.

(Quebra de tempo)

Sarah e Natasha estavam no shopping. A morena usava uma botina de salto preta, calça jeans da mesma cor, uma blusa branca e uma jaqueta de couro vermelha como sangue. Usava um boné preto e óculos escuros. Natasha estava com uma blusa de listras preto e branco com capuz, uma jaqueta simples, calça jeans azul marinho e um tênis com salto embutido preto.

As duas estavam procurando uma loja de eletrônicos para ver o conteúdo do pen drive.

— Primeira regra quando se está fugindo: ande, não corra — disse Natasha.

— Acha mesmo que eu estragaria uma das minhas botinas favoritas correndo? — respondeu Sarah.

Então, elas entraram na loja da Apple e foram direto para um MacBook.

— O pen drive tem um programa de proteção nível 6. Assim que o ligarmos, a SHIELD vai saber onde estamos — explicou Natasha, mexendo no MacBook.

— Quanto tempo teríamos? — perguntou Sarah, olhando para os lados.

— Ah, 9 minutos a partir de agora — respondeu Natasha, conectando o pen drive ao MacBook. — Fury tinha razão sobre o navio; alguém está tentando esconder alguma coisa. O pen drive está sendo protegido por uma IA que se reescreve para prevenir meus comandos.

— Consegue anular? — questionou Sarah.

— Bom, a pessoa que criou isso é um pouquinho mais esperta do que eu... um pouquinho — disse Natasha.

— As únicas pessoas que vêm à minha mente que são mais inteligentes que você são Howard, Tony, Banner e Zola — comentou Sarah.

— Valeu por ajudar a minha autoestima, Rogers — respondeu Natasha, sarcasticamente. — Mas eu consigo anular com um rastreador e um programa que a SHIELD desenvolveu para detectar softwares hostis. Então, se não podemos ler o arquivo, podemos saber de onde ele veio.

Nesse momento, um homem de cabelos longos e loiros, com barba, se aproximou.

— Posso ajudar em alguma coisa? — perguntou ele, um pouco cheinho. Natasha se virou para Sarah e a abraçou. Sarah fez o mesmo, mas com uma expressão de tristeza.

— Ah, não! Eu e minha amiga estamos procurando um lugar para tirar férias, e ela está assim triste porque o namorado dela a traiu com outra amiga nossa — disse Natasha com uma voz falsa de patricinha.

— Pois é, aquele canalha, filho da puta — acrescentou Sarah, fingindo estar quase chorando.

— Nossa, que pena — disse o homem, compreensivo.

— Já sabem para onde querem tirar suas férias? — perguntou ele enquanto Natasha mexia no MacBook e Sarah olhava para a tela.

— Nova Jersey — respondeu Sarah. Quando a morena olhou para o loiro novamente, ele abriu um "O" perfeitamente com a boca, e Sarah franziu as sobrancelhas.

— O que foi? — perguntou.

— Eu tenho óculos iguais aos que você está usando — disse o homem, fazendo Sarah soltar a respiração que nem sabia que estava segurando. Depois dessa, acho que minha alma foi e voltou.

— Uau, são praticamente gêmeos — disse Natasha, achando ridículo tudo aquilo.

— É, quem dera — disse o homem, olhando para Natasha. — Ela é bem bonita... Ah, se precisarem de alguma coisa, meu nome é Aaron — completou, se afastando.

— É sério isso? — questionou Sarah, avistando Rumlow. — Você falou 9 minutos e temos companhia. E essa companhia não gosta mais tanto de mim.

— Relaxa, Sarah — respondeu Natasha. — Consegui — completou, enquanto o mapa mostrava Nova Jersey. — Wheaton. Você conhece?

— Conheço, vamos! — disse Sarah, pegando o pen drive. As duas saíram da loja.

— Equipe tática, dois atrás, dois na frente e dois dos lados — ordenou Sarah.

— Viu isso em meia hora? — comentou Natasha.

— Não, eu vi eles se separando — respondeu Sarah.

— Ata! Junta seu braço no meu e finge que está rindo de alguma coisa que eu disse — instruiu Natasha. Sarah fez o que foi pedido e dois homens da equipe Strike passaram pelas duas mulheres, rindo, sem perceber que eram Natasha e Sarah.

— Essa foi a melhor ideia que você teve até agora — disse Sarah, enquanto as duas estavam indo em direção às escadas rolantes. Quando estavam descendo, avistaram Rumlow subindo pela outra escada. Sarah olhou para Natasha, pensando: Ferrou, agora a gente vai ser pega.

— Me beija — pediu Natasha.

— O que? Você está doida, Natasha? Endoidou de vez? — questionou Sarah.

— Demonstrações de afeto em público tendem a deixar as pessoas desconfortáveis — respondeu Natasha. Sarah revirou os olhos e beijou a amiga. Quando Rumlow passou por elas, ele não percebeu quem eram.

— Até que funcionou, mas é bom não contar para ninguém — disse Sarah.

— Ah, mas eu vou contar para o Clint. E até que você beija bem — respondeu Natasha, piscando.

— Vai nessa — disse Sarah, com as bochechas vermelhas da cor do batom da mãe.

𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora