As três se acomodaram em um canto de um bar, com Yelena e Sarah cuidando dos ferimentos em seus braços. Natasha se aproximou com três garrafas de cerveja.
— Aquele gás... — Yelena fez uma pausa dramática. — O antídoto foi sintetizado por uma Viúva mais velha da geração da Merina. Eu estava em uma missão para pegá-lo, mas ela me expôs, e eu precisei executar a Viúva que me libertou.
— Você teve escolha? — perguntou Natasha, arqueando uma sobrancelha.
— O que você sofreu foi condicionamento psicológico. Eu estou falando de alteração química das funções cerebrais. São coisas completamente diferentes. Você está consciente, mas não sabe se é uma decisão sua. Eu ainda não tenho certeza. — Yelena explicou, seu olhar sério.
— É como aquela Viúva que se matou. Ela disse que não queria fazer aquilo, quase como o Bucky e meu pai. — Sarah fez uma analogia, tentando conectar as experiências.
— Isso é tudo que restou? — Natasha perguntou, e Yelena confirmou com um aceno.
— A única coisa que pode impedir o Dreykov é a rede de Viúvas dele. Ele cria mais a cada dia: crianças que não têm ninguém para defendê-las, como nós duas quando éramos pequenas. Uma a cada vinte sobrevive ao treinamento e se torna uma Viúva; o resto ele executa. Para ele, somos apenas armas sem rosto que pode descartar, porque sempre há mais. Ninguém está atrás dele, graças a você e ao Alexei. — Yelena disse, enquanto Natasha terminava de fazer o curativo em seu braço.
— Alexei? — Natasha e Sarah perguntaram em uníssono, surpresas.
— Sim, papai. — Yelena respondeu com uma risadinha.
— Você já procurou seus pais, os de verdade? — Natasha perguntou, mudando de assunto.
— Minha mãe me abandonou na rua como se eu fosse lixo. E você? — Yelena indagou.
— Eles destruíram minha certidão de nascimento, então eu a reinventei. Meus pais ainda moram em Horário, mas minha irmã se mudou para o Oeste. — Yelena compartilhou.
— Sério? — Natasha pareceu surpresa.
— Você dá aula de Ciências, mas fica lá só meio período, especialmente depois que teve um filho. Seu marido faz reformas na casa. — Yelena continuou, brincando.
— Essas reformas não são a minha história. — Natasha respondeu, revirando os olhos.
— E qual é a sua história? — Yelena questionou, curiosa.
— Eu nunca fico sozinha o bastante para pensar nisso. — Natasha disse, terminando o curativo do braço de Sarah.
— Vocês já quiseram ter filhos? — Yelena perguntou, mas não obteve resposta nem de Sarah nem de Natasha. — Eu quero um cachorro. — completou, colocando um colete.
— Aonde você vai? — Natasha perguntou, intrigada.
— Eu não sei. Não tenho lugar para ir, então acho que vou para qualquer lugar. — Yelena respondeu.
— Não o quê. — Natasha disse, confusa.
— Você vai me dar um sermão de heroína? — Yelena provocou.
— Sermões não são a minha área, e sim a dela. — Natasha apontou para Sarah.
— Principalmente se for para um certo Stark. — Sarah acrescentou.
— Estávamos pensando em um convite. — Natasha começou.
— Para ir até a sala vermelha e dar um fim no Dreykov. — Yelena completou.
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𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º Temporada
AzioneMinha mãe sempre me falou do meu pai que antes dele tomar o soro do super soldado ele era uma lombriga ela se apaixonou por ele, ela me falava que ele era corajoso tinha bom coração e era o único de todo o acampamento que pulou em uma "granada", par...