Under the Weight of the Past

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Sarah e Natasha entraram na aero nave, a atmosfera pesada pelo silêncio compartilhado entre elas e Ricky. Os olhos dele refletiam uma mistura de preocupação e esperança, enquanto se despedia com um simples aceno. O som suave dos motores cortou o silêncio assim que a nave decolou, deixando Ricky para trás.

Dentro da aeronave, Sarah observava a vastidão do céu se estender à sua frente, mas sua mente estava presa ao que as aguardava em Wakanda. Natasha, ao seu lado, permanecia focada, os olhos atentos nos controles, mas Sarah sabia que a tensão também pesava sobre ela.

— Wakanda primeiro. Quero ver como está o andamento da desprogramação do Bucky, depois vamos para o esconderijo — disse Sarah, quebrando o silêncio.

Natasha assentiu levemente, sem tirar os olhos do painel.

— Vai ser bom rever o Rei. Tenho certeza de que T'Challa nos dará todo o suporte de que precisamos.

Sarah respirou fundo, tentando acalmar a ansiedade que crescia. Sabia que cada parada daquela jornada trazia desafios novos, mas Wakanda era um ponto de esperança. O progresso com Bucky era um lembrete de que, mesmo em meio à escuridão, havia luz no caminho que seguiam.

Quebra de tempo

Assim que pousaram em Wakanda, foram recebidas pelas Dora Milaje. Sarah e Natasha desceram da nave, cumprimentando Okoye e Ayo.

— Okoye, Ayo, como é bom vê-las — cumprimentou Sarah, fazendo o sinal de "X" com os braços, gesto prontamente retribuído pelas guerreiras de Wakanda. — Viemos ver Shuri e Bucky. Temos algo que pode ajudar no processo de desprogramação do Bucky.

Okoye deu um leve sorriso, mas manteve sua postura séria e imponente.

— Shuri os aguarda no laboratório. Bucky tem mostrado progresso, mas qualquer ajuda é bem-vinda — disse ela, sinalizando para que as seguissem.

Enquanto caminhavam pelos corredores do palácio, Sarah sentia a grandiosidade de Wakanda ao seu redor. Cada detalhe arquitetônico, cada tecnologia avançada, mostrava o equilíbrio perfeito entre tradição e inovação. O som de seus passos ecoava pelas paredes, e Sarah olhava brevemente para Natasha, que parecia igualmente concentrada.

Ao chegarem ao laboratório, a porta se abriu revelando Shuri, envolta em telas holográficas, examinando cuidadosamente dados sobre Bucky. Ela sorriu ao ver as duas.

— Bem-vindas! — Shuri exclamou, afastando-se de sua mesa. — Estava esperando por vocês. Tenho algumas novidades sobre o tratamento de Bucky.

Sarah se aproximou, seu olhar focado no que Shuri dizia.

— O que temos pode acelerar o processo? — perguntou Sarah, mostrando a pequena maleta que carregava.

Shuri olhou para a maleta com curiosidade.

— Vamos descobrir juntas, mas se veio de vocês, tenho certeza de que é promissor.

Natasha cruzou os braços, observando a interação com atenção.

— Ele está pronto para isso? — perguntou ela, referindo-se a Bucky.

Shuri assentiu.

— Mais do que nunca. Ele quer deixar o passado para trás, e está determinado a se libertar de vez. Com essa nova tecnologia que trouxeram, talvez possamos ajudar Bucky a conquistar sua liberdade mental de uma vez por todas.

Sarah entregou a maleta a Shuri e suspirou, esperançosa. Sentia que estavam cada vez mais perto de libertar Bucky e concluir essa parte de sua missão.

— O que tem aí dentro. É um antídoto químico ou um antídoto de controle mental? Ele foi desenvolvido para neutralizar os efeitos do composto químico que Dreykov usava para controlar as Viúvas Negras. Você poderia copiar essa fórmula? Existem várias Viúvas Negras espalhadas pelo globo, e elas são perigosas. Agora que estão fora de controle... — disse Natasha, falando com Shuri, enquanto Sarah seguia diretamente para onde Bucky estava congelado.

— E então você acha que podemos replicar essa fórmula? — Shuri perguntou, analisando o frasco com o antídoto vermelho nas mãos, sua mente já calculando possibilidades.

Natasha assentiu, séria. — Existem várias Viúvas espalhadas pelo mundo, todas sob o controle químico de Dreykov. Se estão fora de controle, são perigosas. Se pudermos copiar isso, podemos ajudá-las.

— Hmm... — Shuri murmurou, já se dirigindo a um de seus computadores. — Vou precisar de tempo para estudar o composto. Se for viável, poderei desenvolver algo que funcione melhor e em escala global.

Enquanto isso, Sarah caminhava silenciosamente pelo laboratório de Shuri até onde Bucky estava congelado. Ele parecia tão em paz, uma calmaria quase ilusória para alguém que tinha enfrentado tanta dor e controle em sua vida. Ela suspirou, observando o rosto dele.

Ela pensou nas palavras de Natasha. As Viúvas estavam fora de controle, mas Bucky... Ele tinha sido libertado de sua programação, mas sempre existia o medo de ser acionado de novo. O antídoto que estavam replicando seria a solução?

Sarah colocou a mão no vidro do compartimento que o mantinha congelado. — Será que esse antídoto também poderia apagar completamente a programação do Soldado Invernal? — ela sussurrou, mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa.

Sarah, em um movimento involuntário, invocou sua magia e mergulhou na mente de Bucky. O mundo ao seu redor se desfez, dando lugar a uma sequência caótica de memórias: o frio intenso do inverno, a dor das batalhas, as sombras da lavagem cerebral e os momentos de traição. Ela viu tudo o que ele havia sofrido, cada momento de perda e controle.

— Ahhhh! — gritou Sarah, se afastando assustada enquanto a dor e o sofrimento de Bucky a atingiam como uma onda

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— Ahhhh! — gritou Sarah, se afastando assustada enquanto a dor e o sofrimento de Bucky a atingiam como uma onda. Ela sentiu cada ferida emocional e cada cicatriz que ele carregava, uma carga pesada que ela nunca imaginara que pudesse ser tão intensa. O coração dela acelerou, e a realidade se desfez por um momento, deixando-a tonta.

— Sarah, você está bem? — perguntou Natasha, correndo até ela com a expressão preocupada, os olhos cheios de apreensão ao ver a amiga tão abalada. Ela se agachou ao lado de Sarah, tentando entender o que havia acontecido. — O que aconteceu? Você parecia... assustada.

Sarah ainda estava atordoada, a dor que sentira na mente de Bucky ainda reverberando em seu ser. Ela tentou se recompor, mas as emoções a esmagavam.

— Eu... eu vi o que ele passou... — balbuciou, a voz trêmula. — Foi horrível, Natasha. A dor que ele carrega... é insuportável!

Natasha pegou a mão de Sarah, transmitindo força e apoio. — Vamos ajudá-lo. Nós vamos encontrar uma maneira de curá-lo, assim como vamos ajudar as Viúvas. Não estamos sozinhas nisso.

𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora