𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º Temporada

𝐖𝐡𝐲 𝐢𝐬 𝐭𝐡𝐞𝐬𝐞 𝐚 𝐒𝐇𝐄𝐋𝐋𝐃 𝐚𝐠𝐞𝐧𝐭 ?

Oceano Índico
Lat: 16N 55' 12.06'' Long: 72N 56' 7.09''

No quinjet, a equipe Strike se preparava para a abordagem. Rumlow estava no controle do computador, explicando a missão.

— O nosso alvo é uma plataforma móvel de lançamentos de satélites chamada Estrela da Lemúria. Iam lançar o último carregamento quando piratas tomaram a plataforma, há 93 minutos — explicou Rumlow.

— Fizeram alguma exigência? — perguntou Sarah, de braços cruzados, impaciente.

— Um bilhão e meio — respondeu ele.

— Por que tanto? — questionou Sarah.

— Porque pertence à SHIELD — Rumlow deu de ombros.

Sarah estreitou os olhos, olhando para o mapa tático. Algo não parecia certo.

— Não está só fora de curso, foi invadido — murmurou ela para Natasha.

— Com certeza deve haver um bom motivo — respondeu Natasha, sem tirar os olhos da tela.

— Estou cansada de ser a faxineira do Fury — disse Sarah, frustrada.

Natasha riu. — Relaxa, não é tão complicado assim.

— Quantos piratas? — Sarah perguntou, voltando-se para Rumlow.

— Vinte e cinco mercenários, liderados por este cara — ele ampliou a imagem de George Batroc no monitor. — Ex-DSE, divisão de assalto. Ele está no topo da lista vermelha da Interpol. Antes de se aposentar, já tinha 36 assassinatos nas costas. É conhecido pela violência casual nas missões.

— Reféns? — Sarah apertou os punhos.

— Quase toda a equipe técnica, além de um oficial — respondeu Rumlow. — Jasper Sitwell. Eles estão na cozinha.

— O que Sitwell está fazendo nesse navio? — Sarah perguntou, irritada. — Eu vou limpar o deque e encontrar Batroc. Natasha, desliga as luzes e recupera os dados. Rumlow, encontre os reféns, coloque-os nos botes salva-vidas e tire-os de lá.

Rumlow assentiu, olhando para sua equipe. — Strike, vocês ouviram a Capitã. Vamos!

Enquanto o quinjet diminuía a velocidade, Sarah se preparava. Ela verificou o afiamento de seus leques e testou o comunicador de pulso.

— Testando canal 7 — disse ela.

— Canal 7 ativado — respondeu Natasha. — Vai fazer alguma coisa legal no sábado à noite?

— Considerando que todos os meus amigos dos anos 60 e 70 estão mortos, e que o Gar vai sair com a Rachel, acho que não tenho nada planejado — Sarah ajustou o ponto no ouvido.

— Estamos nos aproximando da zona de salto, Capitã — disse o piloto pelo alto-falante.

Sarah apertou o botão vermelho ao lado, abrindo a porta traseira.

— Se chamasse o amigo do Gar, ele provavelmente aceitaria sair com você — sugeriu Natasha.

— É por isso que eu não o chamo. O cara é um mala — respondeu Sarah, correndo e saltando do quinjet.

— Ela estava usando paraquedas? — perguntou um dos membros da equipe Strike.

— Claro que não — respondeu Rumlow, revirando os olhos.

Sarah despencava em direção ao deque do navio, os braços abertos, o vento cortando seu rosto. Ao pousar, fez uma pose de luta e rapidamente começou a derrubar os mercenários, um por um. Enquanto isso, Natasha já havia desligado as luzes e se dirigia à sala de controle para recuperar os dados da SHIELD. Rumlow e sua equipe estavam a caminho da cozinha para resgatar os reféns.