The Calm Before the Storm

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A dor ainda reverberava no peito de Sarah, como se a angústia de Bucky tivesse se entrelaçado à sua própria alma. Natasha, ao seu lado, apertava sua mão, seus olhos cheios de determinação e compaixão. O laboratório de Shuri, com seus hologramas e luzes suaves, parecia distante enquanto Sarah se esforçava para recuperar o fôlego e processar o que havia experimentado.

— O que você viu, Sarah? — perguntou Shuri, sua voz suave, mas carregada de curiosidade e preocupação.

Sarah passou a mão pela testa, tentando afastar as imagens da mente de Bucky que ainda insistiam em surgir. — Eu me conectei a ele... senti tudo. Cada memória, cada dor. A programação ainda está lá, presa nas profundezas. Não sei como ele consegue carregar isso e continuar... — Sua voz vacilou, e ela engoliu em seco.

Natasha, sempre prática, quebrou o silêncio com sua abordagem objetiva. — É por isso que estamos aqui, para acabar com essa programação de uma vez por todas. O antídoto das Viúvas Negras. Ele foi feito para neutralizar o controle mental de Dreykov sobre as Viúvas, e tem os componentes necessários para desfazer qualquer forma de condicionamento químico — disse ela, pegando a maleta com o antídoto.

Shuri observou o frasco com atenção, sua mente já calculando possibilidades. — Se o antídoto pode quebrar o controle mental das Viúvas, ele pode funcionar em Bucky. Mas ele precisará de tempo e apoio. Não será instantâneo, e o corpo dele pode resistir ao processo.

— Estamos preparadas para isso — disse Sarah, com determinação em sua voz. Ela sabia que Bucky queria sua liberdade, tanto quanto qualquer um que tivesse sido controlado por forças externas.

Shuri ativou o sistema de estabilização neural ao redor de Bucky, garantindo que o processo seria monitorado cuidadosamente. Com o antídoto em mãos, Natasha se aproximou da mesa onde Bucky estava deitado.

— Vamos começar — disse Natasha, segurando a seringa com firmeza. Sarah estava ao seu lado, pronta para apoiar de qualquer maneira.

Ela injetou o antídoto cuidadosamente no braço de Bucky. O líquido vermelho percorreu seu sistema, enquanto as máquinas ao redor capturavam as mudanças na sua mente e corpo. Por alguns momentos, tudo parecia calmo. Mas, então, os sensores começaram a piscar em alerta.

— Algo está errado — Shuri franziu a testa, olhando para os dados que surgiam rapidamente. — O antídoto não está surtindo o efeito esperado.

Natasha se aproximou mais, os olhos fixos nos monitores. — Como assim? Está reagindo de forma negativa?

Shuri assentiu, preocupada. — Não é que esteja piorando... mas não está eliminando a programação. Parece que a mente de Bucky foi condicionada de uma maneira muito mais complexa do que a das Viúvas. O antídoto de Dreykov não é forte o suficiente para desfazer isso completamente.

Bucky começou a se mexer levemente, mas nada indicava uma mudança significativa. A programação do Soldado Invernal ainda estava intacta.

— Droga... — murmurou Natasha, apertando os punhos. — Eu realmente pensei que isso funcionaria.

Sarah suspirou, sentindo a decepção crescer em seu peito. Eles estavam tão perto, mas o antídoto não era a solução que esperavam. Shuri, porém, não parecia desanimada.

— Não se preocupem — disse Shuri, sua voz firme e cheia de confiança. — Isso apenas confirma que o que estamos lidando é mais complexo do que o controle químico das Viúvas. Vou precisar de mais tempo para estudar a programação de Bucky e desenvolver algo personalizado para ele.

— Então você pode criar algo novo? — perguntou Sarah, esperançosa.

Shuri sorriu suavemente, voltando sua atenção para os monitores. — Sim, só preciso de mais tempo e mais amostras. Eu acredito que posso criar um antídoto que seja específico para o condicionamento mental que ele sofreu.

Natasha assentiu, aliviada. — O importante é que não desistiremos. O Soldado Invernal será libertado.

— E o próximo antídoto será ainda mais eficaz — garantiu Shuri. — Tenho fé de que podemos ajudar Bucky, mesmo que isso leve mais tempo do que esperávamos.

Sarah se aproximou da mesa onde Bucky estava deitado, ainda observando-o atentamente. Mesmo que esse plano não tivesse funcionado, elas não estavam derrotadas. Havia esperança no caminho, e Shuri estava determinada a encontrar uma solução.

— Vamos libertá-lo — Sarah disse, mais para si mesma do que para as outras. — Não importa quanto tempo leve.

Sarah e Natasha seguem para o esconderijo de Steve, que é um local remoto e perfeito para se esconder dos olhos do governo americano. Chegando lá, elas se preparam para a próxima fase de sua missão, cientes de que permanecer em segredo não será suficiente por muito tempo, pois forças externas podem estar à espreita, tentando rastrear cada um de seus movimentos.

Ao chegarem, Steve as recepciona do lado de fora da casa, seu sorriso caloroso trazendo um alívio instantâneo às duas. Ele parece aliviado por vê-las, uma conexão reconfortante em meio à tensão que as cerca.

— É bom ver vocês — diz Steve, seu tom de voz carregando um misto de preocupação e gratidão. — Estava começando a me preocupar.

Natasha responde com um sorriso:

— Nunca deixaríamos você sozinho, Steve. O que precisamos discutir é ainda mais complicado do que imaginávamos.

Sarah observa a expressão de Steve mudar para uma mais séria.

— Vamos entrar e conversar — sugere ele, abrindo a porta e conduzindo-as para o interior da casa onde dentro estava Wanda, Pietro e Sam.

𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora