𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º Temporada

𝚈𝚘𝚞 𝚜𝚑𝚘𝚞𝚕𝚍𝚗'𝚝 𝚑𝚊𝚟𝚎 𝚍𝚘𝚗𝚎 𝚜𝚑𝚎...𝚜𝚑𝚎 𝚕𝚘𝚟𝚎𝚍 𝚢𝚘𝚞

( Esse capítulo tem insinuação de suicídio então se você for fraco com isso pule esse é o capítulo anterior).

Quando Sarah saiu do bar e caminhou novamente sob a chuva, Henry ficou perdido em pensamentos. Ele não pôde evitar de lembrar da tragédia de seu passado. O sorriso de Sarah havia desencadeado uma avalanche de memórias dolorosas, particularmente de Ariel, sua amada, e do momento em que ele se tornara um vampiro.

Henry Flashback On

A luz do entardecer cobria o campo, e Henry tentava consertar a carruagem enquanto Ariel, cheia de vida e sempre com um sorriso, o observava da janela. Ela se inclinou, puxou o queixo dele e deu-lhe um beijo suave, um momento de paz que foi rapidamente interrompido pelo som distante de cavalos se aproximando.

— Só porque a carruagem parou, não significa que devemos parar também — brincou Ariel, antes que o clima mudasse completamente. Ao ouvir o som dos cavalos, Henry ficou alerta, puxando uma pistola e entregando-a para Ariel.

— Entre na carruagem e corra, apenas corra — ele disse, enquanto olhava para o horizonte, onde figuras montadas se aproximavam. Ariel hesitou, mas obedeceu, enquanto Henry se armava com um punhal de prata, oculto atrás de seu corpo.

Os cavaleiros pararam, revelando seu líder: Adam, o ex-cunhado de Ariel, um vampiro perigoso e antigo. Ao seu lado, estava Katherine, irmã gêmea de Annabeth. Adam desceu do cavalo, suas intenções eram claras, mas ele queria brincar antes de atacar. Quando um de seus homens desapareceu ao tocar o chão, Henry agiu rápido, atacando-o com o punhal de prata.

A luta se intensificou. Henry enfrentava os lacaios de Adam com toda a força que possuía, mas não era o suficiente. Adam, com sua velocidade sobre-humana, o atacou. Apesar de suas tentativas desesperadas de se defender, Henry foi dominado. Com um sorriso cruel, Adam se aproximou, tirou seus óculos escuros, revelando olhos predadores, e atacou Henry, transformando-o em um vampiro. A dor foi insuportável, como se sua alma estivesse sendo rasgada. Henry gritou, não só de dor física, mas também pelo desespero de saber o que viria a seguir.

Enquanto Henry ainda tentava se levantar, atordoado e cambaleante, Ariel apareceu, batendo desesperadamente em Adam com a coronha da arma. Mas ela não tinha chance contra os homens de Adam, que a seguraram. Henry lutava para protegê-la, mas Adam o impediu, agarrando-o por trás. Foi então que a tragédia final aconteceu: Adam mordeu Ariel, sugando-lhe o sangue até a última gota, matando-a diante dos olhos impotentes de Henry.

— A alma dela era pura, mas a sua, Henry... — zombou Adam, ao largar o corpo sem vida de Ariel no chão.

Henry, em um último ato desesperado, pegou o punhal no chão e tentou atacar Adam. No entanto, sua recém-adquirida natureza vampírica o impediu.

— Um dos pequenos truques de Deus — disse Adam, divertido. — Vampiros não podem matar sua própria espécie. Apenas os vivos podem matar os mortos.

Foi nesse momento que Annabeth, que estava observando tudo de longe como uma coruja branca, se transformou de volta em sua forma humana. Ela encarou Katherine, sua irmã gêmea, que assistia ao massacre com um sorriso no rosto. Annabeth não hesitou. Ela atacou Katherine, deixando uma cicatriz profunda em seu rosto.

— Você não deveria ter feito isso, Adam. Ariel te amava. E você, Katherine... essa marca será seu lembrete de que nunca será mais forte que eu — disse Annabeth, sua voz carregada de fúria.

Annabeth começou a canalizar sua magia. Adam e seus seguidores sabiam que não podiam vencê-la, então começaram a recuar. Mas nem todos conseguiram escapar. Aqueles que ficaram foram aniquilados pela magia de Annabeth, que destruiu os vampiros de Adam. O único que ela poupou foi Henry, agora preso em sua nova maldição.