You strike a fighting pose

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As três começaram a correr pela rua em direção ao estacionamento repleto de motos.

— Qual é a sua? — perguntou Natasha, já analisando o local.

— A preta com banco marrom! — gritou Yelena, apontando. Natasha se dirigiu rapidamente para a moto indicada, enquanto a adrenalina pulsava nas veias.

— Cadê a chave? — questionou Yelena, olhando em volta, mas Natasha já a tinha em mãos.

— Aqui. — disse Natasha, segurando a chave na frente de Yelena.

— ...Ах, сука. — Yelena murmurou, frustrada, quando um carro voou na rua ao lado, seguido pela aparição de um tanque imponente.

— Quando quiser! — Natasha já estava em cima da moto, ligando-a com um rugido. Sarah, em outra moto, fez o mesmo com uma chave micha, e juntas, elas aceleraram em disparada, o tanque os seguindo, destruindo tudo ao redor.

Uma moto apareceu na frente de Sarah, forçando-a a desviar. Natasha fez o mesmo, e as duas saíram de uma ruazinha que parecia mais um acesso para pedestres, voltando para a rua principal. No entanto, a motoqueira atrás delas não desistiu, passando por cima de carros e voltando para a pista. As três passaram na frente de um trem, e a motoqueira atirou nos pneus traseiros de suas motos, fazendo-as voar.

Sarah e Natasha caíram em cima do capô de um carro, o motorista, assustado, perguntou se estavam bem. Yelena, porém, não teve tempo para respostas e rapidamente apontou uma arma para ele.

— Não pode roubar o carro do cara! — protestou Natasha, já em movimento.

— Ah, você quer que eu vá atrás dele e devolva? — Yelena retrucou, enquanto Natasha dava ré, batendo no carro atrás deles.

— Beleza, quando quiser! — Natasha disse, irritada.

— Cala a boca! — Yelena gritou, enquanto uma bala atravessava o vidro do teto solar, estilhaçando-o e fazendo Natasha acelerar, fugindo dos tiros.

— Uma de vocês tem algum plano ou tenho que continuar abaixada? — Yelena perguntou, olhando para Natasha.

— Eu tenho um plano: tirar a gente daqui! — Natasha respondeu.

— Que plano bosta. — Yelena disparou, decidida a agir. Abrindo a porta do carro com um movimento rápido, ela fez o veículo bater em um poste, atingindo a motoqueira e derrubando-a. Natasha manobrou o carro, e o tanque reapareceu, desta vez mais ameaçador.

— Droga, ele voltou! — as duas disseram juntas.

Do telhado do tanque, uma figura apareceu, armado com um arco, mirando na direção delas.

— Ponham o cinto de segurança! — gritou Natasha, e as duas obedeceram, enquanto a pessoa disparava uma flecha que atravessava o carro e causava uma explosão, fazendo-o voar em direção ao metro.

Natasha foi a primeira a sair, mas Yelena estava sangrando e Sarah se arrastava, sentindo um corte profundo no supercílio. Natasha percebeu a mancha de sangue no braço de Sarah e se preocupou.

— Aqui não, confia em mim, vem! — Natasha puxou as duas, levando-as rapidamente para longe.

As três escorregaram pelo meio das escadas rolantes, e um escudo passou raspando por elas, cravando-se na pilastra. Assim que se levantaram, correram para os dutos de ventilação. Sarah pegou um pedaço de pano que Yelena havia lhe dado e amarrou em seu ferimento, enquanto Yelena fazia o mesmo.

— Vocês estão legais? — Natasha perguntou, a preocupação evidente em sua voz.

— Estou ótima! Adoro a parte em que nós duas sangramos até morrer! — Yelena respondeu sarcasticamente.

𝓓𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓯 𝓐𝓶é𝓻𝓲𝓬𝓪 - 1º TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora