Minha mãe sempre me falou do meu pai que antes dele tomar o soro do super soldado ele era uma lombriga ela se apaixonou por ele, ela me falava que ele era corajoso tinha bom coração e era o único de todo o acampamento que pulou em uma "granada", par...
0 de setembro de 1974 - Missão de Busca pelo Corpo de Steve Rogers
Já havia se passado um ano e quinze meses desde aquele dia no cemitério, e, apesar do tempo, Sarah ainda pensava na misteriosa figura que avistara sob a árvore. No entanto, sua mente agora estava focada em algo ainda mais importante: sua missão mais significativa até o momento – encontrar o corpo de seu pai, Steve Rogers.
Howard Stark, percebendo a importância dessa missão para Sarah, deu-lhe um presente especial em seu aniversário: um par de leques feitos de vibrânio, que ela carinhosamente apelidou de "América of Justice". Os leques tinham um design impressionante, com uma combinação de azul e vermelho, refletindo as cores do escudo que seu pai carregava e o legado que ele deixara. Eles não eram apenas uma arma poderosa, mas também um símbolo de sua ligação com Steve e a responsabilidade que agora recaía sobre seus ombros.
Agora, mais do que nunca, Sarah sentia o peso de sua missão. Encontrar o corpo de seu pai não era apenas uma tarefa profissional – era pessoal. Ela estava pronta para enfrentar qualquer obstáculo, armada com sua determinação e seus novos leques, para trazer de volta parte da história perdida de Steve Rogers.
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Sarah seguia para o Ártico em segredo. Não queria que sua equipe — ou o que restava dela — soubesse para onde ia. Seu objetivo era claro: encontrar o corpo de seu pai e, finalmente, dar-lhe um enterro digno. Talvez, em sua mente, fosse também a esperança de ter uma vida "normal", uma família completa, com pai e mãe. Apesar de seus vinte anos, ainda se pegava imaginando como seria seu pai de verdade, além das fotos e das histórias que ouvira. Queria saber se, como sua mãe dizia, era realmente parecida com ele — não apenas fisicamente, mas em caráter.
No vestiário, já pronta para partir, três figuras entraram de repente: Izake, Jasper e Dick, este último em uma cadeira de rodas. O trio estava claramente irritado, e Sarah percebeu imediatamente que haviam descoberto sua missão secreta. Ela suspirou, sabia que isso ia acontecer.
— Você enlouqueceu, Sarah? — perguntou Dick, cortando direto ao ponto. — Não responda. Você não pode ir sozinha para... seja lá onde esteja o corpo do seu pai.
— Oi, Dick. Sim, estou ótima, obrigada por perguntar. — Sarah respondeu sarcástica, enquanto colocava seu casaco, ignorando o olhar frustrado do amigo.
— Você nem sabe onde ele desapareceu de verdade, Sarah — disse Jasper, tentando ser a voz da razão.
— Sei sim... ou pelo menos tenho uma ideia — rebateu ela, já saindo do vestiário, sem paciência para justificativas.
— E onde ele está, então? — exigiu Izake, sua raiva transparecendo mais do que a dos outros dois.
Sarah parou e virou-se para ele, visivelmente cansada de ser questionada.
— Encontraram o Cubo no Mar-Vell, certo? Se ele caiu no Ártico, o corpo do meu pai pode estar lá também. E é para lá que eu vou.
— Isso é loucura. Já perdemos dois amigos... não vou perder mais um — disse Dick, a voz mais calma, mas carregada de preocupação.
