Cap 63

13K 1K 157
                                    

Nego👹

Wl: ó mano visita pra tu- neguei.

Nego: tenho visita pra hoje não.

Wl: os polícia acabaram de te chamar-olhei pro lado e a Catarine tava do lado do policial com cara de tédio e bufando.

Nego: ih caralho, visita pra mim-falei levantando do banco que eu tava sentando.

Ruan: mal e fome ele não passa-gastou rindo e os cara entraram na onda. Fechei a cara e fui andando até ela que vinha andando até mim também.

Ela tava diferente, com mais corpo parece, o peito tava enorme.

Nego: fala ai- olhei sorrindo pra ela.

Cata: oi nego-falou me abraçando-como. Você tá?

Nego: tô de boa, só tá foda aqui ne- falei  e ela sentou no banco.

Cata: tua mãe não conseguiu vim- balancei a cabeça concordando- Não sei se o advogado já  avisou, mas acho que quarta você já saí.

Nego: não avisou não, mas pagaram o bagulho pra eu sair daqui?- concordei com a cabeça.

Cata: não sei muito bem, mas acho que é isso-a Catarine respirou fundo e eu olhei pra cara dela-tenho outra coisa pra te contar-pegou minha mão colocando na barriga dela e eu não entendi nada. Até ela levantar a blusa e eu ver que tava redondinha.

A Catarine começou a chorar e eu já entendi na hora, eu tava sem reação no bagulho, não sabia o que falar, Só tirei a mão da barriga dela puxando a cabeça dela Pra dar um beijo.

Nego: quando tu descobriu?- abracei ela de Lado.

Cata: no dia da invasão, eu comecei a sangrar e fui no médico. Tô de cinco meses- tava toda bobona olhando pra barriga- olha Marlon, se você não quiser assumir, tudo bem. Só não quero que você brinque com a criança.

Nego: sou sujeito homem, se eu fiz vou assumir, Só tô assustado tá ligado, do nada vou ser pai.

Cata: eu entendo, só não brinca comigo- falou chorando.

Nego: brincar com tu? jamais tá ligado. E nós fica como?

Cata: o que tem nós? Eu não sei, não quero pensar nisso agora. É delicado nego, não sei se você ficou com ela ou não-respirei fundo.

Nego: já falei que não, tu é firmeza comigo, não ia vacilar com tu cata. Agora nós tem um filho, não ia brincar assim.

Cata: não dá de conversar tudo aqui, talvez você saía quarta a gente conversa melhor- sorriu sem graça.

Nego: mas não é certo Catarine, depois se tu vim me ver a cria já vai até ta nascida.

Cata: tudo bem nego - bufou fazendo cara feia- sexta tem exame pra descobrir o sexo, só queria descobrir depois de te contar.

Nego: se eu tiver na rua pode pá que eu vou-ela concordou com a cabeça e encostou no meu ombro.

Coloquei a mão na barriga dela de novo, e bagulho louco, me senti bem pra caralho naquele momento.

Não queria admitir mas eu tava com saudade da neguinha, a mina era bagulho fechamento mesmo.

Olhei pra ela que me olhou com uma carinha de criança, o olho tava todo inchado de chorar. Puxei a cabeça dela com cuidado pra perto de mim.

Dei um selinho nela que fez cara feia mas logo depois cedeu e me puxou pra um beijo.

Cata: obrigada, por não me deixar sozinha. Tá tudo tão complicado pra mim, eu nem sei o que tá acontecendo com a minha vida.

Nós ficou conversando, e ela contava tudo que acontecia.

Não podia perder ela não,

Coração de criaOnde histórias criam vida. Descubra agora