⎯𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐓𝐡𝐫𝐞𝐞

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Yeji Narrando

⎯ O que faz aqui?. ⎯ o encaro séria e ele reprime seus lábios.

⎯ Vim visitar Yejun.

⎯ Com qual propósito? Vocês nem são tão conhecidos assim. Desde quando ficaram próximos?.

⎯ Não é o seu filho que vai atrás de mim em minha empresa?. ⎯ Respiro fundo.

⎯ É melhor você ir, ele está...

⎯ Yeonjun!. ⎯ Yejun aparece correndo e vai até Yeonjun.

⎯ Olá pequeno, como você está?. ⎯ Yeonjun acaricia os cabelos de Yejun. Os mesmos cabelos que o dele...

⎯ O que véio fazer aqui? Por que está parado aqui fora? Entre!. ⎯ Yejun pega em sua mão e sai o puxando para dentro de casa.

⎯ Acho que sua mãe não quer me ver aqui?. ⎯ Ele me encara.

⎯ Mamãe... deixa ele ficar. ⎯ Yejun faz bico. Não quero me sentir mais monstra do que estou me sentindo.

⎯ Tudo bem... eu estou trabalhando então não quero barulho e você senhor Choi, espero que vá embora logo. ⎯ Falo para os dois e vou até meu escritório.

Meu coração dói ao vê-lo tão próximo do filho, se tudo não tivesse levado a esse caminho, seríamos uma família feliz, não seríamos?

[•••]

Estava tão fixada no novo protótipo que perdi a noção das horas. Está anoitecendo, por que Sihyeon e Jisu não voltaram? Será que Yeonjun foi embora? Espero que sim, se ele descobrir que é pai dos meninos não vai ser nada bom. Temo que ele possa querer a guarda das crianças, eu não entregarei meus filhos a um traidor como ele.

A porta do meu escritório é aberta revelando Yeonjun. Aigoo...

⎯ Não deveria entrar aqui, eu não o permitir. ⎯ Ele somente sorri de lado.

⎯ Esse lugar, continua o mesmo. ⎯ Ele olha todo o local. ⎯ Me lembro que eu fazia meus projetos naquela mesa e você nessa, mas era mesmo que nada, eu sempre estava na sua mesa. Não sabia ficar longe de você. ⎯ Decido não falar nada, eu odeio ter essas lembranças que me faziam tão feliz.

⎯ Se já terminou com Yejun, deve ir para casa.

⎯ Essa séria a nossa casa... o nosso quarto ainda tem a pintura em que fizemos atrás do armário?.

⎯ Não, eu retirei aquilo. Era horrível.

⎯ Isso foi porquê você quis começar uma guerra de tinta contra mim. ⎯ era inevitável, inevitável ter essas lembranças e o coração não doer sentindo saudades. Ah... por que as coisas tem que ser assim. ⎯ Yeji... posso fazer uma pergunta?.

⎯ Não.

⎯ Vou fazer mesmo assim. Podemos recomeçar? Como amigos?.

⎯ Não, não podemos. E eu acho muita cara de pau da sua cara vim me fazer esse tipo de pergunta!.

⎯ Você não tem noção de como esse seu ódio por mim me machuca. Mas tudo bem, entendo que não quer ver nem a minha cara. Voltarei a te encontrar, mas por hoje eu preciso ir. ⎯ Ele dá um pequeno sorriso para mim e então sai. Atolo minha cabeça sobre os meus papéis e respiro fundo. Ah... não sei se aguento mais.

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