Chapter Forty Four

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Yeji Narrando

J

á está na hora de passar um tempo com os meus filhos. Percebo o quão sentimental e sozinhos eles estão então preciso passar mais tempo com eles.

⎯ O que acham desse Urso?. ⎯ aponto para uma grande pelúcia cinza com olhos rosa brilhantes.

⎯ É linda!. ⎯ Eunji da pulinhos.

⎯ horrível. ⎯ Yejun faz careta.

⎯ Deixa de ser chato. ⎯ Eunji bate no ombro dele.

⎯ Vocês lembram da última vez que dei um Urso para vocês?.

⎯ Sim! Yejun afogou o meu! ⎯ Eunji fala furiosa.

⎯ Eu não afoguei! Ele é um Urso de pelúcia, não se afoga! Nem vida tem. E para ser mais específico eu estava fazendo um experimento.

⎯ Com a cabeça dele!.

⎯ A ciência precisa de certos sacrifícios!. ⎯ Eunji o encara incrédulo.

Ainda bem que não tocaram no que eu sem querer rasguei. Eunji chorou por uma semana.

Voltamos a andar mais a procura do Urso perfeito para Eunji.

⎯ Mamãe... ⎯ Yejun me puxa de lado.

⎯ Sim?.

⎯ Não fala nada pra Eunji mas tem como mandar algo pelo correio para mim?.

⎯ Como o quê?.

⎯ Isso! ⎯ Ele vai até uma prateleira em que eu o vi encarando muito e pega um pequeno Urso amarelo.

⎯ Pra quem?.

⎯ Pra... tia Sihyeon!.

⎯ Então pega um Urso da cor preferida dela, tem vários da mesma maneira mas de cores diferentes.

⎯ Eu sei mas eu quero esse.

⎯ Tudo bem, eu faço isso. ⎯ Ele abri um enorme sorriso.

⎯ Não conta pra Eunji.

⎯ Por quê?. ⎯ Arqueio uma sobrancelha.

⎯ Porque... ela vai querer... copiar a minha ideia!.

⎯ Ah... tá. ⎯ Ele sai.

Acho que...

⎯ Eunji? ⎯ Me aproximo dela.

⎯ Olha mãe, que boneca linda! ⎯ Ela a pega.

⎯ Sim, muito linda, mas vem cá. Qual a cor preferida da Su-Ji?.

⎯ São várias. Rosa, verde, azul mas desde a última vez ela disse que a cor preferida dela no momento era amarelo.

⎯ Ah... ⎯ Contenho um sorriso.

⎯ Por que a pergunta?.

⎯ Não, nada não. ⎯ Ela da ombros e volta a olhar a boneca.

Comemos um pouco de sorvete, os gêmeos insistiram em brincar em alguns brinquedos.

No final de tudo não fiz muita coisa mas me cansei muito, imagine eles.

Na volta para casa decidimos andar um pouco até ela para ter mais tempo juntos. Estava um silêncio agradável, as ruas estavam um pouco vazias mas era bom, esse lugar sempre foi assim, calmo e vazio.

Vejo Yejun resmungar algo mas não achei que fosse sério, até ele parar com os olhos lacrimejando.

⎯ Mamãe... a minha barriga está doendo. ⎯ ele a aperta bastante.

⎯ Está?. ⎯ Me abaixo ficando da sua altura. ⎯ Muito?.

Vejo uma lágrima descer de seu olho esquerdo.

⎯ Sim. Tá doendo muito mamãe. ⎯ Ele se contrai.

⎯ Eunji, sua barriga está doendo também?.

⎯ Não... ⎯ Ela encara Yejun preocupada.

⎯ Está doendo muito mamãe! ⎯ Ele logo começa a chorar.

Ah meu Deus!

⎯ Calma meu amor, Mamãe vai levá-lo ao hospital. ⎯ O pego nos braços e vou a procura de um taxi.

O ruim de uma cidade com pouco movimento e tranquila como essa é que quando você estiver precisando de algo urgente como agora, você não consegue encontrar ajuda.

Meu desespero aumenta quando não sinto Yejun se mexer em meus braços.

Encaro ele e o mexo mas nada. Ele havia desmaiado.

Mamãe... por que Yejun não está se mexendo?! ⎯ Eunji fica ansiosa.

⎯ Calma meu amor, ele vai ficar bem tá? Ele so desmaiou! Droga que não se tem nada por perto que possa ajudar!. ⎯ Encaro todo o lugar vazio. ⎯ Eunji, você aguenta caminhar até o hospital com a mamãe? Não posso deixá-la aqui.

⎯ Aguento mamãe!.

Começamos a andar, não poderia esperar, Yejun precisa ser atendido o mais rápido possível. Estou com tanto medo.

No meio do caminho vejo Eunji cansar, se forçando a continuar andando.

Um carro estranho para ao nosso lado e quando o motorista baixa o vidro meu coração congela.

⎯ Entra logo! ⎯ Era Yeonjun.

Ele destranca as portas. Penso em hesitar mas não posso, Yejun precisa de ajuda o mais rápido.

Abro a porta de trás para Eunji entrar e vou na frente com Yejun aos meus braços. Logo Yeonjun acelera o mais rápido que podia.

Chegamos rápido no hospital e eu corro com Yejun em meus braços atrás de ajuda. Logo o levaram.



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