Eu não poderia encerrar este livro sem prestar uma reverance a todos aqueles que leram a história de Danielle e Vítor Hugo. Muitos devem estar putos com o final, se perguntando por que eu não escrevi um final feliz para os dois.
Além disso, sei que vocês tem muitas perguntas, tipo:
Por que Vítor Hugo cortou Danielle de sua vida?
Danny pegou AIDS?
Quem cortou as sapatilhas da Danielle na noite do espetáculo?
Todas essas perguntas serão respondidas no livro 1, Princesa de Cristal. Sempre fui transparente e afirmei várias vezes que Danielle, a obra, é um prólogo da obra principal. Muitos personagens deste livro estarão lá. Outros, já cumpriram seu papel e não mais aparecerão.
Ao final do capítulo 68, com a triste canção do The Cranberries ao fundo, tomei um choque ao me dar conta de quanto tempo levei para escrever essa história.
Dezenove meses!
Mais de um ano e meio contando a história de um rapaz fútil e vaidoso que sofria abuso de um pedófilo e de uma garota de sorriso doce e beleza incomum, apaixonada pelo balé.
Tive de fazer muitas mudanças na história para adequá-la aos padrões de aceitação dos grupos de leitura do wattpad. Os primeiros capítulos pendiam para um pornô explícito, com muitos palavrões e vulgaridade, e a resposta negativa dos leitores me fez repensar a trama. Cogitei encerrar a história ali. Somado às frequentes crises existencial e moral que tive no processo de criação, parecia que eu não iria a lugar algum.
Felizmente, consegui me reinventar. Desanimei várias vezes ao longo dessa jornada tão árdua, fiquei semanas sem escrever um único capítulo por falta de inspiração e tempo. Mas no final, consegui passar tudo o que eu queria.
E de quebra, deixei um gancho para a história principal.
Eu não poderia estar mais feliz. Mas não estou chorando, é só um cisco no meu olho rsssrss.
Danielle, Vítor Hugo, Nicole, Duda, Micaela, Antonella (a “peste”), Angel, Alice, Letícia, Daniel, Maria Luíza, Miyuki, Françoise (mesmo não estando viva, à todo momento acho que ela se tornou um anjo e abraça a Danny quando esta se sente triste), dona Carmem Lúcia e seu João…
Deixarão saudades.
Nunca vou me esquecer deles. Posso escrever mil livros, mas eles sempre terão um lugar especial dentro do meu peito.
À Danielle, a bailarina mais atrevida da literatura, quero dizer que a amo como uma filha. Se eu tiver uma, vou dar esse nome e pôr numa escola de balé (pais ensinam o que sabem aos filhos).
Me despeço agradecendo à todos vocês, queridos leitores, que acompanharam minha primeira história.
Deus os abençoe.
E até um dia, se Deus quiser.
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Danielle
RomancePara Danielle, nada é mais importante do que o balé. Seu sonho é dançar nos maiores palcos do mundo e superar sua mãe, a lendária Françoise Shushunova, o Cisne Branco, um mito da dança clássica. Durante uma competição de dança em Ribeirão Preto...