Minha meia irmã

158 ep

Sn narrando — Duda é apenas um pequeno símbolo de amizade , por favor faz com a gente -- imploro pela décima vez na ligação.
— eu não sou louca
— então já que não quer fazer comigo não gosta da minha amizade -- faço um pouco de drama já cansada.
— eu gosto demais, mas uma tatuagem é muito além
— ok então , sexta as 20 passo na sua casa e partimos no tatuador -- finalizo a ligação.
Eu odeio cortar legumes e já estava impaciente em ouvir suas lamúrias em meu ouvido , foram 40 minutos que pareciam uma eternidade. Implorei que viesse aqui para me contar as novidades mas ela não vai muito com a cara do Hugo, mesmo depois de terem ficado.
Esse fim de quarta feira esfriou um pouco e me fez ter vontade de comer sopa , igual a que minha mãe faz. Decidi vir a cozinha para colocar os legumes na panela e ferver enquanto os garotos não chegam.

Hugo: que cheiro bom é esse? -- me assusto por terem escutado chegarem.
Léo: sinti lá da rua --respira fundo puxando o cheiro da sopa.
Sn: estava sem nada para fazer e decidi fazer sopa
Léo: parece minha mãe , cai um grau e ela já vai fazer sopa. -- rimos.

Peggau: eai como você tá? -- o seu corpo abraça o meu por trás e sinto o seu pescoço se encaixar na curvatura do meu pescoço.
Sn: eu to bem , como foi o seu dia? -- olho nos seu olhos cheio de brilho e sinto os seus lábios quentes depositarem um selinho na minha boca.
Peggau: foi legal , fomos visitado por novos empreendedores hoje -- seu corpo afasta do meu indo para a banqueta mais próxima.
Sn: legal. Duda vai fazer uma tatuagem comigo sexta também -- digo animada
Peggau: você tem certeza que vai fazer isso?
Sn: não se preocupe, eu vou e minha mãe nem saberá.
Peggau: já que diz... irão fazer qual?
Sn: não sabemos ainda , mas será as quatro terão significados juntas.
Peggau: quatro?
Sn: eu , Nat, Isa e duda
Peggau: até a Isabela? -- sua expressão mudou e vejo espanto.
Sn: sim , não quer fazer também?
Peggau: se eu for tatuar será uma para fechar o braço , e não uma pequena
Sn: coloca o meu nome bem grande no braço aí fecha tudinho -- mexe a panela
Peggau: ata -- ri sarcástico
Sn: ia ficar lindo
Peggau: não mesmo -- ri
Assim que arrumamos a mesa , Hugo é o primeiro a sentar com uma "tigela" cheia de sopa , ficamos horrorizados ainda mais por ser magro e fico imaginando onde cabe tudo isso.
Pego todos os pratos sujos e coloco dentro da pia , quem iria lavar tudo hoje é o Hugo.
Sn: qual você acha mais bonita?
Sentados próximos a grama eu direciono meu celular à peggau e Léo. Estavamos conversando já faz algumas horas, aqui traz um sensação de calma, fora a dara que não para de correr um minuto.
Peggau: essa

Léo: também acho, todos são bem delicadinhas e pequenas -- me devolve o celular.
Peggau: pelo incrível que pareça eu vou ficar com saudades de você -- ri para o Léo
Léo: eu sei que sou muito querido aqui nesta casa
Sn: eu vou sentir saudades de irritar você e no final se abraçar -- por estar sentada no meio dos dois escoro a cabeça no ombro do Léo.
Léo: calma gente vocês dizem isso como se fosse passar mais de um ano fora -- solta um pequeno riso.
Hugo chega até nós enxugando as mãos no tecido do short , depois de muito trabalho duro ele termina de lavar a louça.
Hugo: poxa nem para vocês irem me ajudar -- cruza os braços nos olhando.
Sn: é seu dia de lavar.
Sn: senta aqui -- me acomodo no enorme sofá de varanda e dou três tapinhas no sofá indicando que era para sentar na minha frente.
O seu corpo acomoda em minha frente , digamos que quase entre minhas pernas, puxo uma almofada e deixo em meu colo para que deite.
Era um momento perfeito , sem brigas , discussões ou olhares provocantes. Os assuntos eram variados e os risos corriam solta , mas em meio a essa conversa uma mão quente e trêmula chega devagar na minha , por vir de tal direção nem precisei olhar para conferir mas mesmo assim olho nos seus olhos. Eles brilhavam mais que o normal , a luz da lua refletia na piscina e batia nos seus olhos, aperto mais os seus dedos e fico assim , queria que nunca se soltasse.
Cont.. gente que fofis