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Sn narrando

No jantar ajudo minha mãe a preparar a sua famosa lasanha. Meus irmãos estavam jogando bola no campo com o Peggau e mais alguns amigos enquanto meu pai foi ao mercado.

Minha mãe parece muito cansada , sua expressão "triste" me incomodava. Não sei como é a sua rotina aqui desde que parti, mas não deve ter melhorado , ela ainda trabalha no pequeno salão de beleza na principal rua do centro , onde coincidentemente conheceu a mãe do João.
Sn: mãe, oque será aconteceu com os pais do João?
Suellen: isso é um mistério até hoje , foi o caso que mais deu trabalho para a polícia e também foi o mais rápido a ser "engavetado" (ou seja , pararam as buscas mais rápido).
Sn: eu acho que não morreram , mas ele odeia falar disso , até não queria vir mas de algum modo eu o convenci.
Suellen: vejo que ele sente falta de um apoio familiar , amor.
Sn: por mais que ele me odiava eu nunca o deixei de tratar bem , até que ele está ficando cada vez mais sorridente.
Suellen: eu vi nos olhos dele o mesmo brilho de quando era bebezinho , de quando te viu pela primeira vez no berço. -- pairamos olhando para a janela.

Empurro para cima as mangas da camiseta e abro a torneira para lavar as mãos, porém esqueço totalmente da tatuagem , merda.
Por pouco antes dela virar novamente a mim embrulho uma parte do braço no pano.

Retiro a lasanha do forno e coloco sobre um pano em cima da mesa , assim todos poderiam se servir sem levantar.

Sn: lavou a mão Bruno? Eu não vi em. -- vejo puxar o garfo a caminho da boca.
Bruno: lavei dona sn , quem não lavou é o peggau.

Sorri olhando o rapaz ao meu lado , o seu lábio se curva formando um lindo sorriso. Meus olhares se intercalam entre sua boca e olhos , assim como ele também me olha assim.

Suellen: deixa que eu lavo meu filho , eu não estou cansada. -- me escoro no armário para ver peggau e minha mãe brigarem para ver quem lavaria a louça.
Peggau: vai descansar que eu lavo , não estou nem um pouco cansado.
Suellen: muito menos eu! vai aproveitar e jogar vídeo game com os garotos. -- empurrava o seu tórax o levando para fora da cozinha, ele vira o jogo a colocando fora do cômodo.
Peggau: mulherzinha difícil , parece alguém que eu conheço -- coloca uma das mãos na cintura.
Sn: eu não sou igual ela , chego a ser até pior -- rimos enquanto ele lavava a louça eu guardava.
Peggau: planeja fazer algo agora? -- terminamos , olho a enorme bancada da pia limpíssima e organizada.
Sn: não sei , mal entrei no meu quarto hoje
Peggau: a gente poderia fazer algo legal , quente , prazeroso -- passa a mão sobre a curvatura do meu corpo.
Sn: melhor não , meus irmãos são muito apegados a mim e com certeza trapalhariam.
Neste exato momento Bruno entra na cozinha.
Bruno: sn vem aqui no meu quarto rapidinho? tenho que te mostrar algumas coisas.
Sn: já vou indo , vai na frente -- ele assente e retira , deixando nós sozinhos novamente.
Sn: eu te disse -- meus dedos escorregam sobre sua barriga musculosa por cima da camiseta com pano fino.
Bruno havia feito um projeto para a feira de ciências da escola e precisava de alguns retoques meus , já que entendo muito melhor do assunto.
Saindo do quarto vou ao de meus pais dar boa noite , minha mãe passava pelo corredor e assim já aproveito.
Sn: boa noite mãe até amanhã , diga boa noite ao pai para mim. -- dou um pequeno abraço e vou a sala já que a luz se encontrava acesa.
Sn: você ainda está nesse celular?
Peggau: garota
Sn: deste quando chegamos está aí , procura algo para fazer. -- retiro seu boné , estamos em casa não precisa disso.
Sn: vamos para o meu quarto porque aí lá temos mais privacidade. -- vou caminhando até meu quarto , olho algumas vezes para trás e ele me seguia, porém ainda no celular.
Cont

Minha meia irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora