CAPÍTULO 15

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Passou algum tempo, até que a porta foi aberta e um homem entrou, que logo identificamos que se tratava de Salvatore.

O mesmo ordenou dizendo, que o senhor Mazzarela autorizava para que servíssemos o jantar, que naquele mesmo instante, nos foi anunciado que seria para seis pessoas.

Fomos até sala de jantar e organizamos tudo, montamos a mesa, e servimos a comida também.

Ate ao momento, ainda não avistamos ninguém. Creio que estejam no escritório do senhor Mazzarella.

Após alguns minutos de terminar, ouvimos vozes em tom audível, o bastante para saber que, estão prestes a entrar na sala, em fração de segundos, dois homens passam pela porta aparentando ter uns trinta e poucos anos.

Não os reconheço, acredito serem parte dos convidados, vestidos elegantemente com ternos distintos, o homem moreno, veste um terno azul-marinho, e o outro um marrom, mas escuro.

O caimento está adequado aos seus corpos, isso é ao observar nas mangas, não estão curtos ou longos, os punhos e as costuras estão alinhados ao ombro.

Em seguida entram duas mulheres muito lindas, e bem vestidas aparentam ter uns vinte poucos anos, as duas são loiras seus vestidos são médios, com aberturas pelas pernas em tons prateados e cinza, sapos altos e elegantes, joias pelo pescoço e pulsos.

Elas lançam-me um olhar de repulsa, como se estivessem a ver uma coisa desagradável. Já havia recibo olhares, assim em vida e sei muito bem o que significa!

Logo após entra o Senhor Mazzarella, e outro homem um pouco mais velho, que aparenta ter cinquenta e poucos anos, veste-se casualmente. A sua entrada vejo uma descompostura, por parte de Amelie que logo se recompõe.

O senhor Mazzarella , que aparenta ter uns trinta e poucos anos, assim como os outros dois homens que entraram primeiro.

Vestido por um terno escuro, sobre medida, os seus cabelos estão húmidos, deve ter tomado banho quando chegou.

Esquivo o meu olhar da sua direção, pretendo fazer-me o mais inexistente o possível neste jantar.

Sentaram-se a mesa, em silêncio, e servimos os seus pratos, auxiliava a Amelie, enquanto a mesma o fazia de forma Cortes do seu modo, que tem para essas coisas parece já ter nascido para isso.

Nenhum dos presentes prenunciava nenhuma, palavra na nossa direção, porem era perceptível o quanto um dos homens, a mesa olha para mim de forma estranha.


Já me sentia desconfortável com os seus olhares durante todo o jantar, a Amelie também percebeu a situação e não pronunciou nada para mim, como se já soubesse o que aquilo significava

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Já me sentia desconfortável com os seus olhares durante todo o jantar, a Amelie também percebeu a situação e não pronunciou nada para mim, como se já soubesse o que aquilo significava.

O senhor Mazzarella, atentou a situação que acontecia, mas não conseguia saber o que realmente pensava sobre a sua mente, aquele homem ainda era um mistério para o meu entendimento.

Após o jantar, os presentes retiram-se deixando às senhoras na sala de estar, e o restante dirigiu-se para o escritório do senhor Mazzarella, no entanto, fiquei encarregada de servir as senhoras.

— Tome cuidado em servir esse vinho, para não derramar no meu vestido, entendeu nera imunda. — disse indiferente, para mim uma das mulheres, que estava vestida com o traje cinza.

A outra sorriu em soberba, continuei calada, atenta no que fazia percebendo que aquelas palavras era um gesto baixo para poder menosprezar-me.

Infelizmente Amelie, ficou encarrega de servir os senhores no escritório, cabei ficando encarregue de atender a sala.

Já se faziam onze da noite, e eu estava totalmente cansada, mas permanecia em pé a todo custo.

No canto da sala, enquanto ouvia às senhoras a falarem das suas vidas, ressaltando sempre as suas viagens épicas, a países pelo mundo e outros luxos.

Amelie desceu pelas escadas que davam ao andar de cima e aproximou-se de mim, dando um sinal para fossarmos a cozinha.

Chegando à cozinha falou que todos os convidados do senhor Mazzarella, e ele passariam a noite na casa, que devêssemos preparar os seus quartos, pelos números que estavam.

Aquela notícia incomodou-me, não sei dizer o porquê, mas estava muito desconfortável, e acabei ficando apreensiva.

Mas seguimos, e arrumamos todos os quartos, e voltamos para terminar de organizar tudo, que estava em falta.

Ao terminar Amelie, informou que já estava dispensada, e poderia ir ao meu quarto descansar, agradeci muito internamente por aquilo, pois estava mesmo ansiando por isso.

Desejo boa noite para ela, e dirigir-me ao quarto.

Cheguei ao quarto e imediatamente fui ao banheiro , tomei um banho morno protegendo o cabelo, seque-me e vesti-me com uma camisola que

Amelie deu-me, percebendo que as únicas roupas que usufruía não, passavam do que vesti no dia em que a conhece, e depois o uniforme de trabalho.

Quando cheguei nesse lugar não tinha, mas nada, além disso, por isso deu-me algumas roupas íntimas novas que estavam guardados nas suas coisas há muito tempo, como haveria falado e mencionou que não podia usá-las, mas, o seu corpo já não era mais de uma jovem menina.

O que achei ser um exagero total, Amelie é uma mulher muito linda a pesar da sua idade.

Os seus olhos são de um azul reluzente, as suas curvas bem notáveis e não possui nos seus cabelos, fios brancos pela cabeça.

O meu quarto não tem tranca o que me deixa muito assustada, qualquer um pode entrar nele quando quiser e não conseguiria impedir.

Faço uma oração como em todos os dias, e deito-me cobrindo todo o meu corpo e depois de alguns minutos, pego no sono.

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