LUPUS MAZZARELLA EIGEIRAguardei seus movimentos, atentamente com Salvatore ao meu lado. Como esperado o desgraçado traidor vai ao encontro dela. Há retira da casa para não ser apanhado a estuprar.
Consegue a levar longe da casa principal, arrastava a pelo relvado, num determinado momento a mesma consegue soltar-se, mas em seguida é pega novamente.
O miserável começa a espancar a menina, e rasga as suas roupas. Chegou o momento oportuno para atuar.
Comecei a efetuar disparo na sua direção, até perceberem a minha presença.
O maldito levanta-se e percebeu a minha presença e ri de nervosismo, sabendo muito bem a minha reação.
Tentou argumentar alguns disparates ao seu favor, mas dessa vez não terá uma escapatória.
Sem piedade nenhuma atiro diversas vezes, na sua cabeça vendo o seu sangue escorrendo de forma lenta, faz anos que ansiava matar esse desgraçado.
A menina fica assustada, com a sena e põe-se a correr. Ordeno a Salvatore que estava comigo a recolher aquele corpo, fui atrás da menina atirando diversas vezes na sua direção com o propósito de a fazer parar.
Mas a assustada não parava de jeito nenhum, então fui, mas assertivo mirando muito perto da sua cabeça. Sou um ótimo atirador, se a quisesse atingi-la já o faria o bastante tempo, mas fico furioso com a sua petulância de fugir de mim.
A mesma parou pela à proximidade da bala, a ameacei, mas a mesma questionou-me o porquê de não ter a matado antes, não obteve reposta da minha parte. Até agora também não entendo o porquê de não a ter matado.
Diz-me que a posso matar naquele momento, mas não consigo o fazer no momento, ao observar o quanto estava indefesa sobre a minha merecer, começa a brotar dentro de mim um sentimento de posse muito grande.
Por um momento fraquejar a suas e pernas, e em seguida cai ao relvado ainda com os olhos abertos, aproximei-me para ver o que se passava chamando pelo seu nome. Mas ela acaba desmaiando nos meus braços.
A menina passou mal, tivemos que a levar para um hospital. Estava muito mal, por muito pouco não havia morrido. Estou sentado esperando por novas notícias dela. Fico irritado com isso.
— Senhor Mazzarella? Podemos conversar no meu consultório? — perguntou o médico vindo ao meu encontro.
Assim que entramos ofereceu-me um café ao qual recusei.
— A paciente está com um quadro de anemia. Está muito abaixo do peso ideal e fora o problema no seu coração. Uma cirurgia seria o ideal para trocar a válvula, mas no estado dela isso seria um risco. O meu conselho para que ela fique num lugar tranquilo, e que coma de forma saudável, e evite estresse, pois qualquer emoção mais forte pode levá-la a um enfarto fulminante. Muito jovem acredito que sendo bem cuidada logo se recupera, e quanto a cirurgia creio que quanto antes fazer melhor.
Não sei o que falar, essa menina está se tornando um problema crescente! Só quero livrar-me dela e agora preciso cuidar! Que conturbação que está-me a causar.
— Sujeitamos a mantêm-la por três dias por aqui. Monitoramos o seu estado cardiovascular. — finalizou com austeridade o doutor Vincenzo Ezparta.
— Tudo bem, só me mantenha informado. Vou deixar alguns homens fazendo a sua escolta para o caso dela tentar fugir. — aviso ao mesmo.
O médico trabalha para máfia, a sua clínica era usada por nos quando precisávamos socorrer os nossos homens feridos.
Deixei a clínica e voltei para a casa. Antônio Alleanza aguardava-me na minha sala.
— Você ficou desequilibrado? Como pode ter matado o meu sobrinho o seu maníaco! — A ponta uma arma em mim. — Padecera muito caro por seu ato. — declara ele direto e furioso.
O Salvatore pega sua arma apontado em direção de Antônio Alleanza. Caminho calmamente até a sua direção, retirando o blazer que estava sobre os meus ombros e digo para o mesmo de forma calma.
— Não pense que pode ameaçar-me, ainda continuo a ser seu líder máximo. — Fiz sinal para Salvatore, abaixar a sua arma. — Sabe muito bem do que sou feito! O seu miserável sobrinho pagou por seus erros estupidecidos — digo estressado.
— Devido à sua vadia desprezível, tirou a vida de um membro muito importante da organização?— Fez disparos contra o meu pequeno bar, estourando as garrafas. — Isso não ficara assim Lupus, aviso a sua morte será vingada! — declarou se retirando em passos firmes da minha casa.
— Vou enviar a conta, seu velho desgraçado. — Gritei para que ouvisse.
Velho desgraçado, vou cobrar cada garrafa quebrada, se acha que vai me intimidar, está enganado.
— Como ela está senhor? — perguntou Salvatore curioso, ignorando o estrago evidente.
— Vai ficar melhor, ela causa problemas. Preciso livrar-me dela logo! — digo cansado, saindo do escritório, e subindo as escadas para o andar de cima.
— O que faremos com a menina matá-la? — comentou sério, seguindo-me.
— Assim espero, já tenho problemas demais para me preocupar com essa menina também! — paro no topo das escadas, digo o encarando.
— Mas senhor, Antonio Alleanza não vai deixar passar, a morte de Alexandre seu sobrinho. — declara direto.
O ódio cresce dentro de mim. Não é a primeira vez que lido contra as imposições da organização.
Antonio Alleanza, não deixará impune a morte do seu sobrinho, era bom em negociar, tinha muitos aliados na máfia, sabia atrair pessoas para si.
Não duvidava que pedisse ajuda a pessoas importantes, precisava estar atento. Um homem com cede de vingança faz de tudo para conseguir o almejado.
— Ele não vai desistir tão facilmente. Por mas que, o senhor teve um motivo justificado, para matar o seu sobrinho! — avisa-me Salvatore.
— Sei disso, que inferno! Se ele soubesse que o miserável do sobrinho fazia com a organização, me agradeceria por matá-lo, mas isso para me preocupar agora! — declaro stressado.
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CONTRAVENTOR
RomanceAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...