CAPÍTULO 26

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Chego ao apartamento que comprei a, Giovanna Ferraro, aqui em Nápoles. Quando estou por aqui, não tenho pretensões de tê-la na minha casa. Quanto mais a deixar distante melhor.

Ela recebe-me vestindo um robe, a sua formosura fascina-me e sabe perfeitamente.

Esbelta e alta, com belos olhos azuis. Tomei-a sobre os meus braços, não estava aqui para conversar, sim para satisfazer os meus desejos, e isso que faria.

— Eu fiz o jantar. — fala tentando se afastar.

— Se eu quisesse jantar, ficaria em casa. — disse rude, que merda! Essa mania de querer agradar-me com coisas insignificantes. — Você sabe o porquê que eu vim aqui, então vamos direito ao ponto!

Agarrou-se a mim, puxou-me para o quarto, tirei a minha roupa, e arranquei o seu robe.

Não estava com paciência para preliminares, rasguei o preservativo, preenchendo o meu membro.

Abri a sua perna e penetrei com vontade. Gemeu de desconforto, não estava lubrificada.

Sou um amante egoísta assumo isso, a minha parceira precisa encontra prazer sozinha.

Mulher só me serve para satisfação sexual pessoal. Estoco sem piedade e ela começa a tocar-se em busca do seu prazer, a minha respiração estava ofegante, queria gozar logo.

Giovanna puxa-me para um beijo, a esquivei. Continue a meter, rápido e duro, segurando suas pernas sobre o meu ombro, não demorou muito e gozei.

Deitei-me ao lado dela e tentei acalmar meus batimentos. Merda! ela queria se aconchegar a mim, e isso sempre me incomodava.

— Bem que você poderia, passar aqui à noite! — sugeriu esperançosa.

— Isso não vai acontecer e você sabe disso. — retruco seco.

Levantei-me e peguei as minhas roupas, comecei a vesti-las. Tomaria um banho quando chegasse a casa. Ela olha-me com expressão triste, ficou chateada com a minha recusa.

— Estou grávida Lupus! e o filho é seu, não quis falar por telefone. Por isso desloquei-me para Nápoles para podermos falar pessoalmente. — declarou ainda deitada na cama.

Examino-a por um tempo, olha-me com satisfação, achando que me tinha prendido.

Avanço segurando o seu pescoço, assusta-se e tenta retirar os meus braços, pressiono-a minhas mãos, apertando até que ela começa a ficar vermelha.

Giovanna busca o ar de forma desesperada, arranha os meus braços e olha-me com medo.

— Não tente prender-me Giovanna, sei muito bem dos seus casos íntimos com a metade da organização. — digo encerrando.

Solto o seu pescoço e levanto-me da cama, ela começa a tossir, e se encolhe entre os lençóis.

Espero que se recupere e a puxo para mim, beijo os seus lábios e sinto que fica dura nos meus braços. Está visível o seu medo.

— Quem é essa mulher Lúpus ? — Sua voz sai falha. — Juro que vou matá-la, ninguém vai ocupar um lugar que é meu por direito.

— Nos transamos e ponto! Não me obrigue a lembrá-la disso novamente. — Levanta-se, me desafiando, petulante! — Talvez da próxima vez, eu não vou ser muito carinhoso como agora. — ameaço-a. A promessa é inevitavelmente verdadeira.

— Isso não vai ficar assim, Lúpus! — Grita histérica, jogando coisas ao chão.

Afasto-me e abandono, parada no meio do quarto e vou embora, direto para casa.

Estou cansado e quero dormir, terei um dia cheio amanhã. Regressarei a Roma, desde os últimos acontecimentos não havia retomada a capital.

Faziam-se duas da manhã, chego até a minha propriedade e estaciono o meu carro na parte exterior, desço e avisto Salvatore a alguns metros de distância da casa principal.

Tenho a certeza que seguiu-me, quando fui ao encontro de Giovanna, esse homem é a minha sombra. De ter saído muito antes, para que não o encontrasse. Maldito!

O avistei conversando com um dos nossos soldados, de uma forma estranha, espero que não seja nenhum inconveniente.

Ultimamente não estou com paciência, para aturar incompetências na organização.

A casa está escura, só iluminada pelas luzes da noite, que refletem pelos vidros.

Não permito que os meus soldados ,entrem frequentemente na casa principal. A não ser por algum motivo, de grande importância.

Tem área exterior, aonde existem alguns compartimentos, que fazem as suas atividades.

Quando estou em Nápoles, a casa fica preenchida com a minha presença e a de Amelie. Salvatore, tem a sua própria casa na cidade.

Mas agora com a presença daquela Ara Blanche, temos mais um ser ambulante entre nós.

Percebo que fiquei alguns muitos, perdidos nos meus pensamentos, quando sinto uma presença estranha por detrás de mim.

Em movimento rápido, puxo a minha arma e viro-me mirando pronto a disparar.

Mas paro assim que vejo a menina, com as suas mãos cobrindo o rosto assustada pela minha ação.

— Por que diabo... vaga pela casa a essa hora? — esbravejo furioso.

— Desculpa-me senhor Mazzarella, não me sentia muito bem. Então pensei em tomar um pouco de ar no jardim. — falou receosa.— Almejei que o senhor entrasse, para depois também o fazer. Não queria o deixar chateado, caso me encontrasse no jardim a essas horas da noite. — termina a sua explicação toda nervosa.

Juro que já estava disposto a disparar, essa arma na cabeça dessa menina.

Teve muita sorte de ter hesitado quando virei para si. Não acredito nessa desculpa esfarrapada, que ela me contou.

Sou muito inteligente, para acreditar nas suas mentiras. Estou há quase dez anos, a comandar a máfia, não sou um homem de trato fácil.

Passei a maior parte da minha vida estudando, o comportamento das pessoas, sei muito bem quando alguém mente para mim.

— Com quem você acha que lida, Ara Blanche.— sorri para a ela, ironicamente balançando a minha arma.

— Senhor eu juro... que não fazia nada de errado.

O odeio instantâneo começa a crescer dentro de mim, agarro no seu braço com força e começo arrastá-la rumo às escadas, o seu desespero é notório.

Sei que mente para mim, consigo ver nos seus olhos a medo que sente. Maldição, será que hoje o dia foi dedicado ao meu estresse.

Por favor, senhor, solte-me! Porque não faz isso comigo...

As suas súplicas, não tinha nenhum efeito sobre mim. Tenho sido muito bonzinho com ela, mas agora.

Saberá que nunca, mas dará um passo em falso, na sua vida sem a minha ordem. O seu dia chegou, Ara Blanche, hoje você conhecerá quem é Lupus Mazzarela.

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