Memórias de Amelie Mancini On
Após a destruição da nossa casa, subimos forçadas a um dos carros pretos de vidros escurecidos, que estavam estacionados no exterior da casa. Permanecia sentada no banco traseiro abraçada à minha irmã.
Assustada, sem saber como agir, o que seria de nossa vida agora, que os nossos pais morreram, na mão de um homem cruel. O senhor Matteo e outros dois homens estavam em outro carro.
— Amelie, tenho muito medo, aonde vamos? — questionou chorosa.
— Calma Aurora, sei que o António virá salvarmos. — Falei esperançosa, tentado a confortar.
— Calam a boca, vadias, — apontou sua arma em nossa direção.— Vou enfiar uma bala em vocês, com muito prazer.
Abracei Aurora com força, deixando lágrimas silenciosas que escorriam pelo meu rosto. Estou com medo, não aguentaria perder a única família que restou para mim.
O carro estacionou em uma garagem subterrânea. Fomos retiradas do carro com brutalidade, sob o olhar atento do Sr.Matteo Mazzarella. O lugar estava um tanto escuro, caminhamos em direção ao elevador, adentrando, em momento nenhum soltei as mãos de Aurora.
Após minutos, que pareciam horas, as portas abriram, uma sala enorme com palcos e mesas com cadeiras sobrepostas preenchiam o lugar. Ao sermos conduzidas para um corredor extenso, avistei um bar vazio, assim como todo este local, nunca entrei num lugar como este antes.
Entramos em porta que, e percebemos que era um quarto, havia objetos estranhos espalhados no espaço.
— Algemam, elas se retiram imediatamente. — Sr.Matteo vociferou aos homens.
Sentamos em cadeiras separadas, prenderam nossos pulsos e tornozelos. O Sr.Matteo serviu uma bebida, e fixou o seu olhar em nós estritamente. Não sabia decifrar aquele olhar,causam calafrios em meu corpo.
— A vossa semelhança , e admirável. — sorriu incrédulo. — Entendo porque o Tommaso as escondeu de mim.
— Não fale do meu pai, seu monstro. — Aurora gritou transtornada.
— Faz pouco tempo , mas já sei distingui-las. — Deu um tapa tão forte, em Aurora, ao ponto de seu rosto virar e seus dedos deixarem marcas.
— Não encoste suas mãos na minha irmã, seu desgraçado. — Tentava desvencilhar meus braços, mas sabia que era impossível.
— Sua vagabunda! — Jogou o líquido do seu copo, no meu rosto.— Acha que pode enfrentar-me. — Apertou minha mandíbula possesso. — Vocês agora são minhas, devem ser submissas e respeitar o clã. — Meus olho ardeu, enquanto respinga algumas gotas de sua bebida.
— Nunca vou submeter-me a você, seu monstro desprezível. — Cuspe em seu rosto.
A sequência de socos começou, e só se ouvia a voz de Aurora em desespero. Estava prestes a perder os sentidos , quando ele parou, afastando-se.
— Matar lhe será um desperdício. — Falou em tom sossegado, sacudindo as mãos. — Minhas intenções são outras. — encarou suas mãos ensanguentadas,pela barbaridade que fez em mim.
Em questão de segundos, ele desprende Aurora e o seu corpo é jogado na cama. Não… Não…Nãooo. Meu coração palpita e meu corpo fica dormente. Ele vai abusar dela, não posso permitir que minha irmã passe por isso.
— Não machuca ela por favor. — Peço desesperada. — Eu imploro não a machuca Sr.Matteo. — Ele retirava suas roupas.
Seus braços prendiam Aurora na cama, seu peso a deixava imovel, seu choro era angustiante. O meu coração estava sufocado, ao ver tudo o que aquele homem fazia. Ele já estava completamente sem as suas roupas, expondo o seu corpo sem reservas.
— Não se preocupe, que você será a próxima.— olhou- me malicioso.
Desferiu vários tapas em Aurora, enquanto rasgava sua roupa. Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas. Aurora é virgem, e não deve perder sua pureza dessa forma cruel, nas mãos desse monstro. Ela não merece passar por isso.
Eu perdi minha pureza com Antônio, alguns meses antes do nosso aniversário. Foi mágico porque nos amamos, não cheguei a contar para Aurora, que já era uma mulher, e o amor da minha vida me fez sua da forma mais linda possível.
— Por favor … não machuca ela, não temos culpa dos erros do nosso pai. — Os meus gritos de súplicas, foram ignorados.
Não suportava ver minha irmã sendo destruída, diante de meus olhos. Fechei os meus olhos em lágrimas, e ouvi os gritos estridentes de Aurora. Não quero ver, não quero ouvir o esse homem está fazendo com ela. A cada grito seu, uma parte de mim é destruída. Eu sinto a sua dor, muito presente em mim.
Os gritos cessaram, e o homem cruel grunhiu como um animal selvagem. Abri os meus olhos vendo Aurora, desacordada na cama, a um sorriso de satisfação no rosto dele. Ele está satisfeito por ter destruído a minha irmã. Meu coração falhou algumas batidas, aquele homem caminhou em minha direção, eu já sabia o que ele pretendia fazer.
Então eu não lutei, após ser desprendida ele rasgou minhas roupas. Deixou mordidas em meu pescoço e seios. Beijou ferozmente os meus lábios, passando suas mãos asquerosas por todo o meu corpo.
Sem aviso ele me penetrou, seus movimentos eram duros e machucando minha intimidade, enquanto sufocava meu pescoço , agarrei em seus braços, desesperadamente. Mas ele não soltou, estava ficando sem ar, quando finalmente ele soltou meu pescoço e atingiu seu prazer.
Sem emoção nenhuma , ele levantou e vestiu enquanto olhava para o corpo de Aurora desacordada, havia algo diferente em seu olhar, quando tocou sutilmente o rosto de minha irmã.
Após pegar suas roupas e vestir. Ele sai do quarto batendo a porta abrutamente. Quando ele saiu do quarto, com dificuldade eu vou rastejando até a cama, pego Aurora em meus braços, e chorei desesperadamente ignorando a minha dor.
— Me perdoa-aa… por favor perdoa-me.— Faço carrinho em seu cabelo.— Não a protege como prometido. — seu corpo está machucado como o meu.
Em sua perna a sangue, seu rosto está pálido. Sua respiração é fraca, seu corpo está totalmente inerte.
— Não me abandone…por favor seja forte. — Afago seus cabelos. — Sem você eu não vou conseguir lutar contra eles.
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CONTRAVENTOR
RomanceAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...