Desperto, sentindo a minha cabeça muito pesada parece que levei um golpe muito forte, o meu corpo está muito dolorido, olho ao meu redor e percebo que estou num quarto desconhecido no momento.O quarto está escuro, sobre a janela tem grandes cortinas cinzentas, o seu tecido é malha, o chão é todo coberto por tapete, de tom Castanho-avermelhado.
Identifico que estou numa cama média tradicional de madeira, um pouco dura, este quarto parece ser de uma época bem conservadora.
Atento-me para levantar sinto uma dor enorme em todo o meu corpo, bem mais presente na minha perna direita, ao olhar para ela agora percebo que está enfaixada, mas é visível notar o sangue pelas ligaduras brancas que ela possui.
Faço um esforço para levantar e na primeira tentativa cai direto ao chão e grito muito pela dor.
Percebo uma ligeira movimentação em direção a porta do quarto que até agora se mantém fechada, pelos passos parece que alguém se afastou da mesma.
Arrasto-me pelo quarto visando encontrar um apoio para segurar, e ajudar a levantar.
Neste mesmo atento ao trinque sendo destravado e a porta na minha direção é aberta, pergunto-me o porquê de alguém trancar-me num quarto mesmo estando tão debilitada ao ponto de não conseguir mover-me sozinha, o que acontece!
O homem que até então entrou ao quarto de jeito muito tranquilo, em fração de segundos agarrou o meu braço direito, com bastante brutalidade puxou-me do quarto arrastando-me por corredor bem extenso.
Com algumas características semelhantes, do mesmo quarto que eu estava.
Conduziu-me até uma escadaria e continuou a arrastar-me até o final, em seguida virando-se pelo seu lado direito e jogando o meu corpo ao chão este impacto foi tão forte que gritei mais uma vez de dor.
— Ragazza debole, avvicinati e guardami.(Garota fraca, venha e olhe para mim) — a voz de um outro homem, soa em meus ouvidos de forma ordenatória, dizendo para me levantar e olhar para o mesmo.
Tento para me levantar, mas fracasso. Imediatamente sou puxada pelos cabelos e o meu corpo é colocado de joelhos, o que causa mais dor ainda em mim.
Abro os meus olhos e vejo um homem sentado numa poltrona que parecia, mas um lugar de um rei, também há outros três homens ao derredor, que estão o cercando à sala.
Para além do homem que me tirou do quarto e agora pegava os meus cabelos com bastante força.
— Ragazza... Diga-me o seu nome, quero ouvi-lo. — disse o homem sentado na poltrona, o seu rosto é desconhecido para mim, está vestido por um fato azul-escuro parece ser feito sobre medida, por todo o seu caimento que condiz perfeitamente com o seu corpo.
Os seus sapatos são de couro puro consigo reconhecer, pelos gostos requentados de Graziela, pele um tanto pálida, mas o cabelo escuro bem cortado. Possui olhos amendoados em tom escuro, existe uma ruga visível na pálpebra, e a sua íris toca a parte superior e inferior da pálpebra.
O cheiro do seu perfume é instigante , para mim não consigo reconhecer.
Esses homens e o lugar é tudo muito confuso, não entendo o porquê de estar aqui.
Lembro-me de pouca coisa do acidente e até agora tudo está mais confuso ainda, sinto um nó se formando dentro de mim, começo a percebe que estou numa situação bem complicada no momento.
— Arr... Ara Blanche, por favor, eu só quero ir para casa não estou entendo o motivo de estar aqui, se os senhores me ajudaram no acidente, e trouxerem aqui para cuidar de mim, eu agradeço muito. — Disse para o homem já toda nervosa..
Enquanto isso o homem sorriu e indagou num tom sereno, mas obscuro.
— Existem três maneiras de fazer as coisas! Boas, más e como eu faço. — levantou-se da poltrona impaciente, e caminhou a passos lentos até a minha direção.
Firmou a sua mão direita no meu rosto e continuou.
— Já acabou...? Por que eu não dou a importância para o que você sabe, ou o que não sabe... Se eu quiser vou torturar-te de qualquer maneira! — apertou o meu rosto com bastante força, agora eu soube que a minha vida dependia daqueles homens.
— II mio nome é Lupus Mazzarella Eiger ( o meu nome é Lupus Mazzarella Eiger), a partir deste instante você tornou-se propriedade minha intenso( entendeu)? — Sorriu friamente. — Não fará questionamento algum, obedecerá às minhas ordens, e as que lhe forem atribuídas por meus homens.
A sua voz ríspida soa nos meus ouvidos como um lema, que não deve ser esquecido.
— Tudo o que fazer, e na sua cabeça achar que seja certo. — Fez suspense. — Terá consequências para si, vou adorar poder mostrá-las a minha ragazza nera, dou uma oportunidade a você, não a deixe passar. — Apertou minha mandíbula. — Aproveita o bastante e seja uma boa menina, não repito as minhas ofertas "Entendeu?
Estou à apavorada, os seus olhos estão fixados aos meus com ar sombrio, uma oportunidade...? Fui sequestrada, e este homem obriga-me a aceitar a minha condição, como se nada estivesse a acontecer.
— Você está louco, se acha vou sujeitar-me as suas ameaças. — Estou nervosa,e seguro no seu braço, que prende o meu rosto com brutalidade. — Me solta, o seu desgraçado.
Surpreende ao apertar o meu joelho machucado, com força pressionando a parte machucado em afinco.
Os meus olhos ardem, lágrimas inundam o meu rosto. O sangue escorre na minha perna. Uma onda de dor toma conta do meu corpo.
— Pare, por favor, pare não aguento mais, dói muito. — suplico olhando nos seus olhos. As minhas mãos tremem, o meu corpo se contorce, quando os meus cabelos são puxados com brutalidade.
— Não desfie-me, sua inconsequente, não pense que terei compaixão por você. Vou perguntar pela, ultima vez. — A sua voz soa calma, muito próxima ao meu rosto replicando. — Tudo o que fazer, e na sua cabeça achar que seja certo, terá consequências para si, vou adorar poder mostrá-las a minha ragazza nera, dou uma oportunidade a você, não a deixe passar, aproveita o bastante e seja uma boa menina, não repito as minhas ofertas "Entendeu?
Cap ✅✅✅
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CONTRAVENTOR
RomanceAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...