CAPÍTULO 16

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Sinto o meu corpo sendo puxado com força da cama, me assusto logo abrindo os olhos percebo que o causador, é o mesmo homem, que olhava de forma estranha para mim durante todo o jantar.

Antes que eu tivesse a oportunidade de gritar por Amelie, o homem tapa a minha boca com bastante força, e prende o meu corpo ao seu com outro de seu braço livre.

— Como fez para roubar minha atenção regazza nera? Fiquei o tempo todo pensando em você, desde que a vê naquela sala. — sussurrou, em meu ouvido com destreza.

— Não se preocupe serei generoso, estou fascinado pelo seu corpo. — cheirou o meu pescoço. — Mazzarella é um grande sortudo, deve comer todas as noites, e nem convida seus amados irmãos. — Deu uma risada, por suas próprias palavras. 

As lágrimas escorreram por meus olhos, esse homem vai me estuprar meu Deus! Ele vai me estuprar e ninguém irá impedir isso.

Meu coração bate mais acelerado, ainda me encontro imobilizada por suas mãos, repentinamente começa arrastar o meu corpo fora do quarto.

Passamos pela cozinha, o que começa a me deixar a apavorada. Movimento o meu corpo com o máximo de forças, mas sem sucesso, esse homem é três vezes de mim.

Passamos pela porta dos fundos da cozinha, e chegamos área exterior da casa, que estava muito escura o que dificulta ainda mais a minha visão, não sei por onde está levando-me.

Caminhamos bastante pelo relvado, os meus pés já estão fraquejando, até que me joga ao chão com bastante brutalidade, nesse mesmo momento levantou com rapidez e começou a correr desnorteadamente pelo gramado, com um pouco de dificuldade, devido a dor na minha perna.

Escutei seus gritos atrás de mim, mas não paro, não vejo a casa principal. Ele deve ter-me afastado o bastante, para poder me estuprar sem correr o risco que o apanhassem.

Sinto as suas mãos puxando o meu cabelo com força, me arremessando ao chão novamente.

Deferiu-me um soco pelo rosto, chutou as minhas pernas algumas vezes, abaixou-se e apertou a sua mão no meu rosto com fúria, sinto os seus dedos me machucando muito.

— A sua vadia, acha que pode fugir de mim...? Desgraçada imunda, já deveria saber com quem lida. — vociferou perverso.

Os meus olhos ardem pelas lagrimas, que insistem em cair. Meus batimentos, cardíacos estão acelerados, estou morrendo de medo.

— Acho que esqueceu, mas irei relembrar. — Sorri com escarneio. — Você nunca mas esquecera quem sou! — imobilizou as minhas pernas com as suas, com uma da suas mãos prendeu os meus braços ao alto da minha cabeça.

Lambeu o meu rosto, descendo para o meu pescoço, até chegar por cima dos meus seios, que ainda estavam protegidos pela camisa de noite, apertou com força os dois em alternância. Causando muito dor em mim pelo ato, em seguida a minha camisa é arrancada com força, deixando-me apenas com a roupa interior.

Por favor não, não senhor me solta por for "suplico para si desesperada"

Sou atingida, por outros golpes no meu rosto com brutalidade, me deixando desnorteada, sente quando as suas mãos sufocam o meu pescoço, começo a ficar desestabilizada.

Ele ajusta-se por cima de mim, e abre a suas calças, estou sem forças para me defender, e impedi-lo de fazer.

Sons de tiros é ouvido, e o homem que estava em cima de mim, pronuncia esbracejado em italiano " dannazione non posso fare a meno di scopare in pace " o que faz o mesmo levantar-se e começa a sorrir de forma irónica.

Olha para mim, e diz em tom baixo que isso ainda não havia acabo para mim.

Tento recompor-me e levanto com bastante dificuldade. Observei a direção de onde se ouvia os disparos, e vejo o senhor Mazzarela que segurava uma arma, estava acompanhado por Salvatore, enquanto o mesmo segurava uma arma também, direcionada para o homem perto de mim.

— Alexandre Alleanza! Achou mesmo que faria as suas diversões, com esperteza de baixo do meu teto, com um bem da minha propriedade? Esqueceu quem eu sou maldito. — Senhor Mazzarella desbravou.

— Calma Lupus, qual é valor de uma escrava entre nós, creio que foi um erro da minha parte não dizer as minhas intenções por essa nera. — disse com falsidade.

— Você pagará por sua petulância, sobre a minha casa. — Proferiu em tom ameaçador. — Conhece as regras, e as infringiu não perdoarei a sua imprudência.

— Só pode estar louco, se acha que levarei as consequências por essa vadia, deve ser sua amante particular, por isso, está furioso? — riu e aproximou-se calmamente na sua direção.

— Ainda tem audácia de afrontar-me, por seu ato de insensatez sobre a minha propriedade? Não terei compaixão por sua maldita vida leviana. — Apontou a arma, sobre a sua cabeça e disparou inúmeras vezes sem piedade.

O corpo do homem cai sobre o meu olhar, e grito pela cena que vejo, ficando atónica. Não consigo controlar-me, e começo a correr em sentido contrário, meu Deus! Ele matou aquele homem friamente esse homem é cruel.

Esforçavam-me para aumentar os meus passos, disparos são efetuados na minha direção e paraliso quando uma das balas passa diretamente por meu ouvido, e não sou atingida, mas meu corpo treme por tamanha aproximação do objeto, estou estática com os pés na grama do jardim.

— Devia tela matada quando tive oportunidade, está se tornando um problema, não tenho paciência para os problemas. — fala em tom furioso.

Viro-me para si com dificuldade, e baixo a minha cabeça. O silêncio se impera naquele momento, e eu esqueço que estou nua da cintura para cima. Não quero levantar a minha cabeça para olhar esse homem é cruel. Não sei motivo de o mesmo não me ter matado até agora, no meu peito uma pequena angústia se instala.

— Eu tenho um problema muito sério em relação a você. — começou ele. — A sua estadia aqui, já está por um tempo bem curto.

Ouço com atenção as suas palavras, minha respiração acelera, começo a tremer. Esse homem mata pessoas de um jeito tão frio e desumano!

— Eu não quero permanecer com você aqui. — Suspira impaciente. — Mas tenho uma escolha, neste instante do que fazer com você. — contínua com a sua frieza.

As lágrimas começam a rolar pelo meu rosto, estou com medo desse homem. Só quero que isso termine logo, e não sofrer, mas nas suas mãos.

— Cansei de implorar por minha vida, mate-me logo! — Gritei, encarando os seus olhos. — Não me torture mais, com as suas palavras. — falei exasperada, não irei mas apelar por sua compaixão.

Estou a tremer muito, e o meu peito está apertado. Não consigo respirar, levo a minha mão até a minha garganta, e tento puxar o ar. Estou a morrer, a minha visão fica turva e caio ao relvado.

O homem percebe que passo mal, e se aproxima de mim, chama o meu nome, mas estou fraca demais.

O meu peito parece que está sendo esmagado. Puxo o ar com força, mas ele não vem.

Ele grita chamando Salvatore, e eu apago em seguida.

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