Perdi a conta de quantos socos, e tapas ele desferiu no meu rosto, o gosto de sangue é insuportável na minha boca, tenho uma imensa vontade de vomitar.Parou de me bater e tirou a minhas calças e calcinha, estou nua perante os seus olhos completamente entregue.
Subiu em cima de mim, gritei para parar. Com brutalidade enfiou o seu membro dentro da minha intimidade.
— PARA POR FAVOR, PARA!! — Gritei sinto uma dor enorme começa a fazer um movimento de vai e vem-me a machucar muito.
— Sr. Mazzarella para, por favor, imploro. — toquei no seu rosto com carinho, ele olha nos meus olhos e não vejo nada.
Está completamente vazio, ele não tem sentimento nenhum, é totalmente vazio por dentro.
O mesmo sorriu de lado, não disse nada. Continuou o que fazia naquele momento, percebi que ele é pior que pudesse imaginar. Estava-me a levar para seu inferno pessoal.
Desisti de lutar e fechei os meus olhos, não tenho, mas força de lutar. A dor era tanta que o meu corpo tremeu, os meus ossos latejaram, não gritei, não o impedi.
Fiquei parada deixando o mesmo sair e entrar em mim. Machucando-me sem dor e piedade.
Ele gemeu de prazer, e eu deixei lágrimas caírem de dor...
Passaram se vários minutos e isso não acabava. Morri por dentro a cada investida, que faz dentro de mim, meu coração dói muito, minha alma sangra...
Perdi a noção do tempo, o seu gemido intensifica, sinto derramar o seu líquido dentro de mim.
Deu-me um selinho, retira o seu membro, tombou para o outro lado da cama, respirou ofegante.
Ele tinha um sorriso enorme no seu rosto!!
Permanece na mesma posição, com medo de movimentar-me. Esse homem é louco, não sei o que as minhas atitudes podem causar em si.
O sr. Mazzarella puxou a coberta e cobrir o meu corpo machucado e destruído.
Levantou o meu rosto com a sua mão e beijou-me calmamente, alisou as partes machucadas no meu rosto, seu toque dói, é horrível senti-lo tocar-me, depois de tudo que fez contra mim. Desesperada choro nos braços do meu contraventor.
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Estamos no meio da noite, e Lupus Mazzarella, já me possuiu inúmeras vezes. Sempre me machucando, não se importou com as minhas lágrimas, e as minhas súplicas.
O meu corpo está machucado. Descansava um pouco, e sobe no meu corpo, e começa tudo novamente. Toda vez que me possuía deixava marcas no em mim.
Finalmente o meu contraventor se cansou, agora dorme ao meu lado. O seu cheiro causa-me repulsa, o seu toque é horrível de ser sentido.
Quero desfazer-me de todos os resquícios, do seu toque, no meu corpo por inteiro. Quero esquecer que algum dia fui tocada, por Lupus Mazzarella.
Levantei-me devagar, fui à casa de banho, com os pés descalços em passos lentos, para não arriscar acordá-lo.
Na minha perna havia sangue seco, e o seu líquido misturado. A minha intimidade latejava de dor, mal aguentei locomover-me até o banheiro.
O meu corpo estava fraco, antes de chegar ao banheiro desequilibrei, tombei no chão.
As minhas pernas estão fracas, que não aguentaram o peso do meu corpo.
Peguei toda força que havia em mim e levantei-me, consegui entrar ao banheiro, caminhei a passos lentos até ao espelho.
Chorei em silêncio, tapando a minha boca, ao ver a minha imagem, estou destruída! O meu rosto está desfalecido, os meus olhos estão com marcas roxas pelos socos.
As maçãs do meu rosto têm de marcas de dedos. O meu pescoço está totalmente coberto por hematomas.
O meu corpo todo tem marcas do seu aperto, Lupus Mazzarella, apertava o meu corpo como se eu fosse fugir.
Não suportava, mas ver o meu estado deplorável, caminhei até a box e liguei o chuveiro.
Água escorre por meu corpo e fica parcialmente vermelha. Fechei os olhos, e prendi a minha respiração, me permitindo esquecer toda aquela dor.
Depois de alguns minutos, sobre o efeito daquela água escorrendo, por todo o meu corpo.
Abre os meus olhos e espantei-me vendo, Lupus Mazzarella, olha-me com intensidade o seu olhar causava-me calafrios por todo corpo.
"Deixei lágrimas caírem, e fiquei parada sobre aquela água olhando-lhe".
— Pode vir esforçar-me novamente, pelo menos agora estou limpa.— Abre os meus braços de forma convidativa.
Não importe o quanto, Lupus Mazzarella, me machuque, eu vou sempre lutar contra o mesmo, nem que seja com sacarmos.
Lupus Mazzarella, olhou para meu corpo machucado e fechou os seus olhos rapidamente, e os abriu calmamente, como se travasse uma batalha interior.
Caminhou em passos firmes e desapossados na minha direção.
Pegou uma toalha que estava em cima da pia, inclinaram-se me tirou da água e enrolou a toalha sobre o meu corpo.
Lupus Mazzarella, colocou-me sentada em cima da pia, abriu algumas gavetas, começou a cuidar dos machucados no meu corpo.
Os seus movimentos foram muito delicados como se eu fosse uma criança.
Lágrimas enchem os meus olhos, não pronuncio nenhuma palavra para o mesmo, nem se quer olho para ele.
O vejo a mexer em uma maletinha e pegar um analgésico.
— Abre a boca. — ele colocou o comprimido na minha boca, Lupus Mazzarella, tirou uma garrafa pequena de água, de algum lugar e deu-me. — Toma. Eu tomei, não quero contestar, e ser mais uma vez machucada.
Ele terminou de cuidar dos meus ferimentos, fez um carinho no meu rosto. Viro o meu rosto para o lado em consequência do seu gesto.
Percebendo a minha indiferença, sai da casa de banho, com isso fico apreensiva, com o medo de voltar com algum objeto estranho, para me machucar novamente.
Mas surpreende-me, quando o vejo trazendo nas suas mãos um conjunto de moletom cinza, e entrega-me para que eu possa vestir.
Após vestir-me, assusto-me quando ele me pega ao colo, e leva-me de volta para o quarto.
Percebi que os lençóis da cama já estavam limpos, alguém os trocou enquanto estava no banheiro.
Meu Deus! Será que ele chamou a Amelie, uma hora dessas para fazer isso. Ela deve ter percebido as atrocidades, que o mesmo fez comigo de novo.
— Você vai-me machucar? — perguntei, olhando nos seus olhos receosa, não aguentaria ser abusada hoje de novo.
Lupus Mazzarella, saiu do quarto sem responder ao meu questionamento. Deixando-me sozinha no meu próprio inferno.
Depois que o mesmo saiu, finalmente pude permitir-me respirar sem medo.
Fiquei a chorar sozinha, o meu corpo precisa de descanso, preciso dormir e acordar para ver que tudo isso não passou de um pesadelo.
Quero acordar e ter os meus pais de volta ao meu lado, esses quinze anos de sofrimento, não passarem apenas de um longo sonho.
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CONTRAVENTOR
RomanceAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...