CAPÍTULO 31

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Perdi a conta de quantos socos, e tapas ele desferiu no meu rosto, o gosto de sangue é insuportável na minha boca, tenho uma imensa vontade de vomitar.

Parou de me bater e tirou a minhas calças e calcinha, estou nua perante os seus olhos completamente entregue.

Subiu em cima de mim, gritei para parar. Com brutalidade enfiou o seu membro dentro da minha intimidade.

— PARA POR FAVOR, PARA!! — Gritei sinto uma dor enorme começa a fazer um movimento de vai e vem-me a machucar muito.

— Sr. Mazzarella para, por favor, imploro. — toquei no seu rosto com carinho, ele olha nos meus olhos e não vejo nada.

Está completamente vazio, ele não tem sentimento nenhum, é totalmente vazio por dentro.

O mesmo sorriu de lado, não disse nada. Continuou o que fazia naquele momento, percebi que ele é pior que pudesse imaginar. Estava-me a levar para seu inferno pessoal.

Desisti de lutar e fechei os meus olhos, não tenho, mas força de lutar. A dor era tanta que o meu corpo tremeu, os meus ossos latejaram, não gritei, não o impedi.

Fiquei parada deixando o mesmo sair e entrar em mim. Machucando-me sem dor e piedade.

Ele gemeu de prazer, e eu deixei lágrimas caírem de dor...

Passaram se vários minutos e isso não acabava. Morri por dentro a cada investida, que faz dentro de mim, meu coração dói muito, minha alma sangra...

Perdi a noção do tempo, o seu gemido intensifica, sinto derramar o seu líquido dentro de mim.

Deu-me um selinho, retira o seu membro, tombou para o outro lado da cama, respirou ofegante.

Ele tinha um sorriso enorme no seu rosto!!

Permanece na mesma posição, com medo de movimentar-me. Esse homem é louco, não sei o que as minhas atitudes podem causar em si.

O sr. Mazzarella puxou a coberta e cobrir o meu corpo machucado e destruído.

Levantou o meu rosto com a sua mão e beijou-me calmamente, alisou as partes machucadas no meu rosto, seu toque dói, é horrível senti-lo tocar-me, depois de tudo que fez contra mim. Desesperada choro nos braços do meu contraventor.


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Estamos no meio da noite, e Lupus Mazzarella, já me possuiu inúmeras vezes. Sempre me machucando, não se importou com as minhas lágrimas, e as minhas súplicas.

O meu corpo está machucado. Descansava um pouco, e sobe no meu corpo, e começa tudo novamente. Toda vez que me possuía deixava marcas no em mim.

Finalmente o meu contraventor se cansou, agora dorme ao meu lado. O seu cheiro causa-me repulsa, o seu toque é horrível de ser sentido.

Quero desfazer-me de todos os resquícios, do seu toque, no meu corpo por inteiro. Quero esquecer que algum dia fui tocada, por Lupus Mazzarella.

Levantei-me devagar, fui à casa de banho, com os pés descalços em passos lentos, para não arriscar acordá-lo.

Na minha perna havia sangue seco, e o seu líquido misturado. A minha intimidade latejava de dor, mal aguentei locomover-me até o banheiro.

O meu corpo estava fraco, antes de chegar ao banheiro desequilibrei, tombei no chão.

As minhas pernas estão fracas, que não aguentaram o peso do meu corpo.

Peguei toda força que havia em mim e levantei-me, consegui entrar ao banheiro, caminhei a passos lentos até ao espelho.

Chorei em silêncio, tapando a minha boca, ao ver a minha imagem, estou destruída! O meu rosto está desfalecido, os meus olhos estão com marcas roxas pelos socos.

As maçãs do meu rosto têm de marcas de dedos. O meu pescoço está totalmente coberto por hematomas.

O meu corpo todo tem marcas do seu aperto, Lupus Mazzarella, apertava o meu corpo como se eu fosse fugir.

Não suportava, mas ver o meu estado deplorável, caminhei até a box e liguei o chuveiro.

Água escorre por meu corpo e fica parcialmente vermelha. Fechei os olhos, e prendi a minha respiração, me permitindo esquecer toda aquela dor.

Depois de alguns minutos, sobre o efeito daquela água escorrendo, por todo o meu corpo.

Abre os meus olhos e espantei-me vendo, Lupus Mazzarella, olha-me com intensidade o seu olhar causava-me calafrios por todo corpo.

"Deixei lágrimas caírem, e fiquei parada sobre aquela água olhando-lhe".

— Pode vir esforçar-me novamente, pelo menos agora estou limpa.— Abre os meus braços de forma convidativa.

Não importe o quanto, Lupus Mazzarella, me machuque, eu vou sempre lutar contra o mesmo, nem que seja com sacarmos.

Lupus Mazzarella, olhou para meu corpo machucado e fechou os seus olhos rapidamente, e os abriu calmamente, como se travasse uma batalha interior.

Caminhou em passos firmes e desapossados na minha direção.

Pegou uma toalha que estava em cima da pia, inclinaram-se me tirou da água e enrolou a toalha sobre o meu corpo.

Lupus Mazzarella, colocou-me sentada em cima da pia, abriu algumas gavetas, começou a cuidar dos machucados no meu corpo.

Os seus movimentos foram muito delicados como se eu fosse uma criança.

Lágrimas enchem os meus olhos, não pronuncio nenhuma palavra para o mesmo, nem se quer olho para ele.

O vejo a mexer em uma maletinha e pegar um analgésico.

— Abre a boca. — ele colocou o comprimido na minha boca, Lupus Mazzarella, tirou uma garrafa pequena de água, de algum lugar e deu-me. — Toma. Eu tomei, não quero contestar, e ser mais uma vez machucada.

Ele terminou de cuidar dos meus ferimentos, fez um carinho no meu rosto. Viro o meu rosto para o lado em consequência do seu gesto.

Percebendo a minha indiferença, sai da casa de banho, com isso fico apreensiva, com o medo de voltar com algum objeto estranho, para me machucar novamente.

Mas surpreende-me, quando o vejo trazendo nas suas mãos um conjunto de moletom cinza, e entrega-me para que eu possa vestir.

Após vestir-me, assusto-me quando ele me pega ao colo, e leva-me de volta para o quarto.

Percebi que os lençóis da cama já estavam limpos, alguém os trocou enquanto estava no banheiro.

Meu Deus! Será que ele chamou a Amelie, uma hora dessas para fazer isso. Ela deve ter percebido as atrocidades, que o mesmo fez comigo de novo.

— Você vai-me machucar? — perguntei, olhando nos seus olhos receosa, não aguentaria ser abusada hoje de novo.

Lupus Mazzarella, saiu do quarto sem responder ao meu questionamento. Deixando-me sozinha no meu próprio inferno.

Depois que o mesmo saiu, finalmente pude permitir-me respirar sem medo.

Fiquei a chorar sozinha, o meu corpo precisa de descanso, preciso dormir e acordar para ver que tudo isso não passou de um pesadelo.

Quero acordar e ter os meus pais de volta ao meu lado, esses quinze anos de sofrimento, não passarem apenas de um longo sonho.

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