CAPÍTULO 25

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Estou a regressar para casa, Salvatore já me avisou que a menina está bem.

Não estou satisfeito, por não ter achado quem a queria matar naquela clínica! Hoje tive muitas reuniões, por isso estou com dor de cabeça terrível.

Chego a casa e sou recebido por Amelie, dizendo que o jantar já me estava a esperar.

Informa-me que a menina dorme, desde a hora do almoço. Mas não estranho isso, os comprimidos, receitado pelo médico são fortes, comunicou que a fariam dormir longas horas ao dia.

Após o jantar, fui ao meu quarto e tomei um banho gelado. Veste um moletom cinza precisar extravasar o meu estresse, só havia duas formas para isso, " Matar ou Sexo".

Como não tenho como fazer nenhumas das duas agora, chamo o Salvatore, para um treino comigo na academia, que temos na parte exterior da casa.

Passei pela cozinha que havia uma porta que dava a ala exterior da casa.

Muito antes que passe pela porta, para sair da casa principal. Sou tentando em ir ver Ara Blanche.

Caminhei até ao corredor onde fica o seu quarto, chegando à porta abria, entrei e a fechei por trás.

Dormia pacificamente! Pela primeira vez, pude olhar para ela. Ara Blanche é uma jovem um tanto angelical.

A sua pele morena, estava opaca assim como os seus cabelos. Os seus olhos encapuçados a pálpebra parece menor.

A camada extra de pele sobre a dobra, que fica caída, tem uma boca pequena, mas carnuda que chama atenção.

Repentinamente ela começa a se agitar durante o sono, parece que tem um pesadelo.

Aproxima-me da sua cama, e vejo a aflição na sua face. Com um grito forte acorda assustada, e ao ver-me na penumbra da sua cama, grita novamente se encolhendo na cama.

— Se acalme Ara! Sou eu, teve um pesadelo. — pronuncio impaciente, agora tenho que aturar surtos psicóticos.

— Por que o senhor está aqui, no meu quarto? — indagou desconfiada.

— Está casa ainda continua a ser minha, e não devo dar explicação sobre o faço dentro dela!

— Sim senhor eu-uu peço desculpas, não queria o deixar aborrecido. — o seu rosto está oprimido, e assustado.

Constatei uma ligeira mudança de atitude, nota-se que tem mais medo de mim do que antes.

Não me questionou, e pediu desculpas. Algo aconteceu, mas acho bom ela saber qual é o seu lugar. Assim não terei que matá-la prematuramente.

No meu mundo não existem pessoas assim, Ara Blanche, diferente de tudo que já fiquei perto.

Não sei como trata-la, então prefiro que fique longe de mim. A minha natureza não tem espaço para gentilezas. Mesmo não merecendo a maltrataria em alguma ocasião.

Sem pronunciar, mas nenhuma palavra, sai do seu quarto. Vou para academia aonde Salvatore já me aguarda preparado para a luta. Não sei por quê! Fiquei, mas estressado após vê-la naquele quarto.


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Observo Salvatore, pulando de lado para outro. Ele suspira fundo olhando para mim. Arqueio a sobrancelha sugestivamente, a esperar o seu ataque.

Salvatore avança na minha direção, defendo-me dos seus socos com o meu antebraço, num descuido seu soco a sua costela. Salvatore Grunhi de dor.

Aproveitando a sua deixa, soco a sua face diversas vezes, fazendo assim, o mesmo cair no chão.

— Só sabe cair ao chão! Já está monótono, você sempre cai ao chão em segundos. — reclamo, o ajudando a levantar.

— Está a ser preciso no que faz senhor, a sua evolução custou-me em falta de treino.

— Que merda! Você está velho preciso substituí-lo. — declaro, tirando as minhas luvas.

— O que? Se for o que sugere. — ele gargalha. — Quer, mas hora de treino, posso arrumar um bom profissional.

— Mas que a sua obrigação. — jogo as minhas luvas ao chão.

— Estou velho, Lupus. E falta de treino não ajuda, acha que não acabaria com você em segundos? — questiona confiante.

— Espero que seja isso, e não o medo de perder o seu emprego. — lanço um olhar sugestivo e ele sorri.

— Com toda certeza, é os dois, senhor Mazzarella! — gargalha.

Pego a minha toalha saindo do ringue em seguida

— Aonde vai senhor?

— Não o interessa!

— Sou seu chefe de segurança, a sua sombra sendo mais objetivo. Preciso saber, cada passo seu se me permite. — diz cauteloso.

— Vou ao encontro de Giovanna. — Vesti parte superior do moletom. — Veio a Nápoles ver-me, não quero a trazer para casa. — respondo olhando à hora no meu telefone.

— Giovanna tenta prender-te senhor! Aquela mulher quer uma aliança no dedo e o título da sua esposa. — alertou-me sério.

— Não se preocupe com ela, para mim é só sexo! Não pretendo casar-me tão cedo. — digo desinteressado.

— Aquela mulher é ardilosa, com aquele rosto, angelical esconde muito bem as suas artimanhas. — continuou. — Giovanna Ferraro é uma vadia sem escrúpulos!

Não dou atenção a isso, sei que Giovanna Ferraro é perigosa. Mas eu sou pior, se ela tentar ousar enganar-me. Destruo-a e a sua a família, não importar que o seu pai, seja um bom colaborador da máfia.

Salvatore e Amelie nunca concordaram, com o meu envolvimento com Giovanna Ferraro. Transo com a mesma faz anos, o sexo é bom e deixa-me satisfeito.

Nunca prometi nada a mesma, pelo contrário, sempre deixei muito bem claro que comigo sempre seria só sexo. Mas ela sonha em prender-me, um casamento para ser a grande esposa do capô da máfia.

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