CAPÍTULO 30

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Passou seis dias, que estou trancada neste quarto, Amelie veem diariamente trazer algo para me alimentar, incluindo os meus comprimidos, ela também tem cuidado dos meus ferimentos.

Não faço questão de levantar dessa cama.

Durante estes dias, levanto-me da cama, apenas para fazer a minha higiene e volto novamente na cama.

Os meus olhos derramam lágrimas todas as manhãs e noites. Tornou-se visível a preocupação de Amelie comigo, pois não tenho falado muito, com a devida frequência.

Já estou a horas deitada nessa cama, e resolvi explorar um pouco o quarto, levantei-me da cama e coloquei as pantufas.

Tem duas portas no canto direito do quarto, uma já conheço muito bem, a casa de banho.

O Banheiro tinha uma banheira tão linda, ela ficava num canto onde também tinha uma parede de vidro, onde dava para contemplar a vista exterior da casa.

A outra porta, que não sei o que deve conter dentro, fui em direção abrindo-a. Na minha frente tem um enorme closet que está dividido em duas partes. Mas só uma esta preenchida por roupas masculinas.

Olhei para parte preenchida, que provavelmente pertence ao monstro!

Tem vários ternos todos numa tonalidade escura. As suas roupas casuais também são em tonalidade escura. As suas roupas e sapatos são praticamente na cor preta.

Também com aquele coração obscuro, que ele possui não tem como ser diferente.

Eu odeio você Sr. Lupus Mazzarella, espero que algum dia possa arcar com as consequências dos seus malditos atos. suspiro, em meio as suas coisas.

Cheguei mais perto e senti o seu cheiro naquelas roupas. Eu sinto nojo, repulsa por tudo aquilo.

Olhei mais um pouco para aquelas coisas e sai dali, voltei para o quarto e levei um susto ao ver o senhor Mazzarella sentado na cama.

Fiquei sem reação, sempre que estou perto dele não sei o que fazer, desde o primeiro dia que o conhece. Será que ele ouviu o que eu disse ?

— Não gosto de pessoas muito curiosas. — disse se levantando, vindo até mim. Ele está a poucos centímetros de distância do meu corpo.

— E-eu...E-eu... N-não...Q-quero que se aproxime de mim. — disse gaguejando de medo. Só de olhar para, o Lúpus Mazzarella, já cresce uma repulsa.

— Você não tem que querer porra, nenhuma! — Ele fala muito irritado, o seu rosto fica vermelho de raiva.

Faço um "não" com a cabeça. Ele veio rapidamente até mim, me empurrou na parede ao lado da porta do closet, esmagou o meu corpo com o seu.

O Lúpus segurou forte a minha mandíbula, e tomou a minha boca num beijo. Beijou-me com força, os meus lábios doem pelo contacto.

Tentei o empurrar, o que o deixou com mais raiva. Mordeu os meus lábios, e doeram demais, sinto o gosto de sangue na minha boca.

Sem pudor, esfregou o seu corpo contra o meu, sinto o seu membro duro na minha barriga. A suas mãos, apertam a minha cintura com força.

Ele parou de beijar-me e segura forte os meus cabelos, machucando o meu couro cabeludo. As lágrimas caíram desesperadamente dos meus olhos.

— Quando eu mandar você irá obedecer, entendeu? — deu-me um tapa tão forte que eu caio ao chão. — Responde Porra. gritou furioso para mim.

— Eu entendi. — o gosto de sangue na minha boca, dá-me nojo, eu sinto vontade de vomitar.

As minhas lágrimas não paravam de descer, sinto vontade de deitar nesse chão, dormir e não acordar nunca mais.

Sr. Mazzarella veio até mim, ele pegou-me pelos braços e jogou-me na cama com brutalidade, está fora de si!

— Eu estava disposto a ser gentil na sua primeira vez, mas você tentou fugir e isso deixou-me com muita raiva. De agora,doravante vou ter que descontar a minha raiva, de um jeito que eu adoro. — confessou. Este homem só pode ser louco!

Retirava as suas roupas, a sua camisa, os seus braços e tronco são cheios de tatuagens.

Tirou a suas calças me olhando com desejo. A partir daquele momento eu já sabia que seria forçada novamente, não conseguiria lutar o suficiente para impedi-lo.

Peço para Deus me salvar, que esse pesadelo termine, o mais rápido possível e que eu possa ter paz.

Lúpus Mazzarella, tirou toda a sua roupa. Sinto medo, mas muito medo. Tudo vai se repetir, lembranças daquela noite, veem novamente nos meus pensamentos. Não quero ser machucada dessa forma.

Tentei fugir, mas puxou-me de volta para cama e ficou em cima de mim. Os seus músculos são rígidos. Sinto o seu membro duro encostar-se à minha barriga, este duro como uma pedra.

Dá, uma roçada na minha intimidade, que está coberta pela tecido fino do vestido, eu só consegui sentir nojo.

Por favor, não me machuque novamente. suplico. Deixei, mas lágrimas caírem. Ao invés de suprir o meu apelo. Pegou as minhas mãos e as prendeu em cima da minha cabeça, me deixando a sua mercê.

Eu não quero, por favor, não faça isso comigo. Tentei sai de baixo do seu corpo, foi completamente inútil, já que está-me a prender com bastante força.

O Lupus Mazzarella, cheirou o vão do meu pescoço, fechando os olhos.

— Como fez para deixar-me louco, esse seu cheiro excita-me. — Acariciou o meu rosto. — Quero entrar bem fundo em você. — As suas palavras são de baixo escalão, causam-me medo e nojo.

— MAS EU NÃO QUERO ISSO!! — Juntei toda força, que eu tinha e gritei na sua cara. Vou lutar contra ele, nem que morra o fazendo.

Acertou dois tapas no meu rosto, com muita agressividade. No seu ataque de fúria rasgou a minha blusa me deixando nua da cintura para cima.

— Nunca, mas grite comigo porra. — bateu-me outra vez, aproveitei que ele soltou os meus braços e comecei a lutar contra ele. Batia no seu peito tentando o afastar de mim.

Arranhei os seus braços, e sinto a sua pele de rasgando com as minhas unhas. Tentei chutar o seu membro, mas o mesmo bloqueou-me com a perna, tentei mordê-lo por várias vezes mais foram tentativas falhas.

Tudo aconteceu muito rápido, ele tentou tirar as minhas unhas, encravadas na sua pele, então eu acertei uma tapa certeira no seu rosto, isso foi o pior erro da minha vida!

— QUEM VOCÊ ACHA QUE É PARA ME BATER SUA VAGABUNDA? — Apertou o meu pescoço, senti falta de ar nos meus pulmões, não consigo respirar.

Lúpus Mazzarella, apertou mais forte o meu pescoço, estava quase desmaiando. Então ele parou e o primeiro soco veio certeiro em meu rosto, a dor é imensa.

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