Quando se tortura alguém, nunca de nenhuma brecha, até arrancar da sua vítima aquilo que ela pode entregar a você.Aproximei-me dela sobre a cama e soltei as suas algemas.
— Não sairá deste quarto, por momento nenhum. — aperto a sua mandíbula forçosamente. — Se, caso chegar aos meus ouvidos, que passou aquela porta afora, e desobedecer-me, vou a punir severamente.
Levanto-me, a deixando encolhida sobre cama, chorando perpetuamente.
Vou direito à casa de banho e tomo um banho, o dia já estava amanhecido, preciso voltar para Roma o quanto antes.
Já pronto para deixar o quarto, a observo na cama dormindo.
Desço as escadas encontrando Amelie esperando-me com um rosto de preocupação.
— Por favor, Lúpus diga-me que não fez nenhum mal a Ara! — A austeridade em suas palavras, me incomoda.
— Não lhe devo explicações. — Passei por ela, entrado na sala de jantar.
A mesa do café, estava arrumada. Amelie, seguiu os meus passos permanecendo em pé. Puxei a cadeira, e sentei.
Mesmo relutante ela acabou servindo o meu prato. Imagens da noite passada, não saem da minha mente.
Amelie, não parava de lançar-me olhares inexpressivos, durante do café. Estou ficando irritado, com essa petulância de sua parte.
— Faz poucos dias que ela deixou o hospital. Você prometeu-me. — a sua expressão é inconformada.
— Porra nenhuma! — Bate na mesa, derrubando alguns objetos. — Para de atormentar a minha mente, quem manda nessa porra sou eu!
— Lúpus, porque aprisiona essa pobre menina? — Recolhe os objetos, derrubados. — Ela não faz parte desse mundo, não entendo.
Amelie, é referencia de uma mãe para mim, a pesar que estou inibido de qualquer sentimento de afeição.
Por isso a tamanha ousadia, em questionar meus atos. Porém, tudo tem um limite.
— Você não é paga, para questionar minhas ordens. — Olho para si, em repreensão. — Não me obrigue, a tomar medidas extremas em relação as suas atitudes.
— Peço desculpas senhor...
— Ótimo! Volto para Roma hoje, você está proibida deixar Ara, sair daquele quarto. — a ordeno ignorando a magoa em seu olhar. — Não se esqueça de quem manda aqui Amelie, e nunca, mas questione-me novamente.
Caminho até a entrada principal, aonde Amelie apressasse abrindo a porta para mim. Encontro o Salvatore já aposto em direção ao carro.
Aproximo-me, ele abre a porta do carro dando passagem para que entrasse.
Saímos em direção da pista de aterragem particular, encontro o meu jato privado preparado, com os meus homens.
Salvatore vai até à cabine, e dá o sinal ao piloto para descolarmos o mas breve possível.
Durante todo o voo, os meus pensamentos foram até Ara Blanche. O que acontecia comigo, há tive nos meus braços uma única vez, e vejo-me pensando nela intensamente.
Não pretendia tomar o seu corpo para meu belo prazer tão cedo, tinha outros planos para ela que seriam muito controversos.
Mas fui levado pela raiva e fúria, o desejo ardente e reprimido, e vê-me forçando-a entregar-se a mim.
Nunca precisei chantagear, nenhuma mulher para tê-la na minha cama.
O seu cheiro está impregnado sobre a minha pele. Os seus olhos assustados, sua boca entreaberta, em suspiros e gritos a cada investida minha, faz com que anseio ainda mais por possuí-la novamente.
Os meus desejos por ela, estão se tornando impuros de mais. Por saber que fui o primeiro homem da sua vida, eu tirei a sua pureza ao extremo.
Como um ser tão puro veio parar em minhas mãos...
Até ao momento, Salvatore, já apresentou para mim dados concretos sobre, Ara Blanche.
A sua vida é, mas modesta possível para alguém que namorava um traficante. O que não faz, sentido nenhum é fato de ser virgem, ou seja, era virgem, até ontem.
Nome: Ara Blanche
Idade: 23 anos
Recentemente graduada no curso de educação. Era o seu primeiro ano dando aulas, como professora. Órfão de pai e mãe, os seus pais foram assassinados, quando ela era uma criança, apenas de sete anos de idade. Foi criada pelo irmão da sua mãe, e a sua esposa, que tem um filho que consequentemente é muito ligado ela.
Reservada e muito apegada a família, sem histórico de uso de drogas e álcool. Não, a passagem na policial, melhor aluna nas suas escolas. Não tem carteira de motorista.
O que me inquieta o bastante, a sua ficha! Não consigo associar, em nenhum envolvimento com o tráfico.
Por outro lado, os seus tios acham que ela está em Veneza, com uma suposta amiga passando uma temporada.
Ao que parece, Ara Blanche, tem se comunicado com a família por cartas e e-mails, enquanto está de férias. O não faz sentido nenhum.
Mas até ao momento, a suposta amiga não manifestou-se, contra o seu desaparecimento para família, isso é muito estranho.
Salvatore ainda não achou o paradeiro dessa amiga. Preciso saber quem é essa mulher, e porque até agora não se manifestou, pelo desaparecimento de, Ara Blanche.
— Salvatore, você leio a ficha de Ara Blanche? — Acenou com a cabeça. — O que está faltando nessa história...?— Perguntei, mas questionando para mim, do a ele.
— Senhor, sendo sincero, Ara Blanche é totalmente o oposto de tudo que pensávamos. — O fito com interesse. — Essa mulher é muito ingênua, e inocente. Não sei qual era a sua ligação, com Enrico, mas posso afirmar que ela não era sua namorada.
A perspicácia em suas palavras, era a confirmação que eu precisava. A uma peça faltando nesse quebra cabeça.
O meu instinto não falha, se for o que estou pensando, alguém brevemente vai morrer.
— Muito antes, do meu regresso a Nápoles, quero a ficha completa dessa suposta amiga de Ara Blanche. — Ordenei a Salvatore .
Não gosto do rumo desta situação, muita coisa não faz sentido nenhum. O certo é que não a deixarei longe mim.
Antes queria livrar-me dela, mas após a fazer a minha, ninguém poderá tirar Ara Blanche, das minhas mãos.
Preciso saber o que fazer com a sua família, em algum momento perceberam que ela realmente desapareceu.
Não posso correr o risco de a perder, nem que para isso teria que matar, qualquer um que tente tirá-la de mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CONTRAVENTOR
RomanceAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...