CAPÍTULO 19

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LUPUS MAZZARELLA EIGEIR


Estou cansado, e quero fazer sexo com uma das minhas prostitutas frequentes. Já que Giovanna decidiu fazer um dos seus "shows" de exigências inúteis para cima de mim.

Não gosto de envolver-me com qualquer tipo de mulher, Giovanna é uma amante minha há anos, mas quando ela esquece o seu lugar e tenta querer exigir-me algo. Deixa-me furioso! Só de lembrar dessa mulher já perco a paciência.

Sou muito seletivo nos meus prazeres sexuais. Gosto de ser agressivo quando pratico as minhas relações sexuais, exteriorizar as minhas energias. Terei um dia cheio amanhã e quero relaxar.

Depois de alguns dias acabei viajando para Nápoles, o lugar onde toda a nossa organização está bem centralizada, passo a maioria dos meus dias em Roma.

Para poder manter a grande postura de empresário de sucesso italiano.

Mais algumas pendências, também tenho que resolver a partir de Nápoles.

Por isso venho para aqui três vezes durante a semana. Casa que o meu pai morava, atualmente é meu lar.

Dizia ele que é uma antiguidade da família, e devia ser preservada. Fiz pequenas reformas, mas mantive a sua essência antiquada.

Ordenei que desacordassem a mulher, para poder ter uma conversa. Preciso definir, realmente o que faria com ela. Até ao momento, a única certeza que existia é que a mataria.

Aguardava na sala com três dos meus homens quando. Salvatore desce arrastando a mulher, e a joga no chão a minha frente.

Peço que a mesma se levante, e numa tentativa falha da sua parte de fazê-lo, volta a cair novamente ao chão.

Dou um sinal ao Salvatore, que entende o recado imediatamente a puxa pelo cabelo, fazendo com que ficasse de joelhos para mim.

Sorri interiormente ao observar o seu pavor, pelo ato, ela é uma menina, não é nada do que imaginava.

A ela observa-me atentamente, o que me faz perceber que não sabe com quem lida. Preciso saber o seu nível de conhecimento, sobre o clã, e a morte daquele homem.

Pergunto qual é o seu nome, e ela responde-me gaguejando, com medo e começa a fazer aquele "show" misógino, de implorar por sua maldita vida, não vou contar nada e um monte de súplicas que não me comovem em nada.

Falei o meu nome para ela, para que não se esqueça de quem será o seu novo proprietário. Admito, pretendia matá-la. Mas acho que tenho outros planos.

Aparentemente deve ter só uns vinte e poucos anos, não, mas do que isso, ou até menos. Negra com a pele num tom, olhos castanhos, magra com curvas chamativas. Cabelos cacheados.

Posso a colocar futuramente em uma das minhas "boates" pelo mundo, mas por enquanto preciso saber quem ela, e se não tara, mas problemas.

Aviso a quem sou e qual é o seu destino agora. A sua postura é desafiadora, mas é perceptível o medo nos seus olhos.

Ordeno o meu homem de confiança, que a leva-se a Amelie para instruí-la, provisoriamente dos seus novos a fazeres sobre esta casa.

Espero que não me dê problema se não a matarei antes de realizar o meu propósito.

Depois daquele dia, venho como de costume a Nápoles para resolver algumas pendências. Até agora não se sabe ao certo, o que ela sabe sobre nós, que se tornaria arriscado ter mais pessoas envolvidas.

Salvatore ficou encarregado de saber sobre toda a sua vida, e até agora não me deu um relatório concreto.

Perguntei a Amelie como tem se comportado a nossa nova hóspede, e disse-me que faz muitas perguntas, que obviamente não tem recebido respostas.

Além de todos os olhos dos meus homens pela casa, também a tenho observado.

Parece-me ser muito inocente, e não tem noção do perigo que vive. Os meus homens já pediram para poder dar as boas-vindas só do jeito que eles sabem.

Mas não aceitei! E proíbe que entrem na casa principal, não sei o porquê de evitar que pudessem abusar dela, pois era indiferente para mim.

Por enquanto quero manter tudo sobre o meu controle, até descobrir tudo sobre ela. Quem sabe depois a ofereço como bónus para os meus homens.

Já faz três nocivos meses que sou roubado. Os meus carregamentos de drogas têm sido apanhados na Alemanha, França, Inglaterra e Espanha.

Sei que alguém de dentro nos denunciou. Só preciso saber quem é o traidor para eliminá-lo.

Olhei para Salvatore, que gritava ao telefone com um dos nossos homens, que provavelmente, falhou num serviço importante.

Está com um rosto furioso, eu gosto de o ver neste estado, sabe o que deve ser feito e como executar.

Precisava recuperar toda a droga aprendida, não ficaria no prejuízo! Eram milhares de dólares em jogo, não posso deixar isso passar!

O ódio tem-me consumido cada vez mais, não deixarei escapar a oportunidade de encontrar esses malditos traidores.

Arremesso o copo de uísque, que estava na minha mão direita, contra a parede com raiva, o que faz roubar atenção de Salvatore, que desliga a sua chamada e olha para mim apreensivo.

Senhorr posso....

— Não! Quero o carregamento de volta, tenho um prazo para entregar. — aviso ao meu homem. Na máfia não podemos ser pego de surpresa, isso pode custar à vida de muitos!

Tenho outras coisas para resolver. Seja quem for esse traidor, pagará com a sua vida miserável!

— No sábado à tarde, essa droga precisa estar a ir ao seu destino. Nenhum distribuidor pode ficar sem mercadoria! — Sou incisivo, e ele concorda e volta ao trabalho.

Mandei convocar o conselho da organização para reportar tudo o que acontecia.

Após quinze dias a convocação, novas informações sobre o suposto traidor, chegaram aos meus ouvidos.

Uma lista com seis nomes que eu conhecia muito bem, o que me deixou ainda, mas furioso.

Informei a Salvatore de tudo, para estar em alerta. Precisa dar um jeito nesse problema o mais rápido possível.

Parecia que os traiçoeiros criaram uma organização, dentro da própria máfia para e enriquecerem mais ainda, ter poder acima das nossas leis.

Aquele abastardo do Alexandre Alleanza, está envolvido em todo esquema maldito traidor!

— O meu senhor, não pretende apresentar essas provas ao conselho. — indagou, curioso Salvatore.

— Não! Isso só vai despertar esses desgraçados, acredito que ainda tem mais pessoas envolvidas, devo ter muita precaução nos meus passos daqui para frente. — pronuncie cauteloso.

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