Bruscamente enlaço as minhas mãos sobre o seu pescoço e aperto, os seus olhos estão esbugalhados, sua respiração ofegante.Não Ara, você não vai morrer tão cedo. Afrouxo o meu aperto dando margem para sua respiração.
— Como um traficante como Enrico, sendo seu namoradinho de merda, não tocou no seu belo corpo? — A sua pele arrepia-se com o meu toque inesperado, por seu braço direito exposto. — Acha que sou algum tipo de idiota? — A minha pergunta pareceu atingir certeiramente
— O nosso namoro era recente, e..e... Ele se ausentava bastante...
Perceptível como a luz do dia, a sua mentira não me convenceu. No entanto, deve admitir, por uma leitura minuciosa sobre si, posso jurar que nem ela sabia que o desgraçado foi traficante.
Está a proteger alguém, deve ser a sua amiga misteriosa, preciso saber quem é essa mulher.
— Dou-lhe a oportunidade, de contar-me o que esconde. — afasto-me do seu corpo, caminhado até a janela. — Ou quem protege?
A sua respiração era a único som ouvido, em meio ao seu silêncio, não olhei para si. Contemplava o imenso jardim, iluminado pela noite.
— Sr. Mazzarela, tudo o quanto sei, já disse ao senhor. — A sua hesitação é palpável.
Seja quem for que ela esteja a proteger, se for uma ameaça para mim, isso não é nada bom.
Faço um sinal com as mãos, para que ela se aproxime. Caminha em passos lentos, está alguns metros de distância. A sua cabeça estava baixa, mas lentamente foi levantando, até os seus olhos encontrar-se com os meus.
Pela primeira vez, ela consegue sustentar os seus olhos aos meus. Uma sensação estranha, passa por todo o meu corpo.
Os meus olhos estão presos nos seus, que brilham pela luz da noite.
Como se o meu corpo já não exigisse, aproxime-me de si e a beijo. Um beijo urgente e necessitado.
Não sou correspondido, e isso deixa-me furioso. Aperto o seu corpo de forma mais intensificada, esforço os seus lábios para darem passagem a minha língua.
A sua resistência contra mim, torna-se maior. Ara Blanche, se acha que poderá resistir a mim. Está engana, sei muito bem, fazer uma mulher render-se aos meus encantos.
— Você ira implorar por meu toque, sobre o seu corpo. — sussurro em sei ouvido, seu corpo estremece.
Afasto-me e derrubo alguns itens sobre a mesa, deixando livre. O seu espanto a fez recuar.
Em movimento brusco, o seu corpo estava sobre a mesa, e o seu vestido arrancado a contragosto.
Debate-se no meu peito nervosa. Retiro a minha gravata e amarro os seus pulsos, e com o meu cinto afivelo os seus tornozelos.
Prensada contra a mesa de madeira, Ara, arfava com as palavras obscenas que lhe sussurrava ao ouvido.
Adorava provocá-la, sentir a sua excitação reprimida, ainda me dava mais prazer.
O calor do seu corpo, seus olhos tímidos, o cheiro da sua excitação, parecendo uma gata no cio, deixava-me louco.
Sabia que naquele momento, também me desejava, mais o seu medo a retraía.
— Sente isso, Ara? Veja como me deixa. Seja minha. — Beijei a sua boca, com os nossos corpos colados.
— Senhor... Suplico não me machuque... Por favor. — a sua voz saiu entrecortada ofegante, excitada.
— Não implore, as suas súplicas só aumentam o meu desejo de possuí-la
O seu corpo despido sobre a minha mesa, como um banquete iluminado pela luz da noite. Fascinam meus pensamentos. A sua respiração ofegante, com os olhos sobre mim.
Acaricio um dos seus seios, sentindo o seu mamilo duro e excitado. Seu peito subia e descia vagarosamente.
Curvo-me sobre o seu pescoço e o beijo, descendo até o seu ombro desnudo.
— Desejo-te tanto! — sussurrei, afastando um pouco mais o seu cabelo.
A minha boca alcançou o que tanto ansiava, e chupei delicadamente o seu bico duro amendoado, perfeito.
Abocanho o seu seio direito com volúpia. Ara gemeu baixinho, envergonhada por fazer.
Os seus olhos semicerrados evitavam os meus. Sei que está nervosa.
Acredito que nunca esteve com um homem que lhe desse tanto prazer, como está agora.
O seu corpo arde de desejo reprimido, pois o seu receio de se entregar a mim, ainda falava mais alto.
Com os dentes em volta do seu mamilo, o puxo delicadamente, sugando-o em simultâneo. Ela contorce-se com as sensações provocadas.
Deixo o seu mamilo, e procuro os seus olhos, que se fecham tímidos ao encontrarem os meus flamejando de desejo por ela.
Com a mão livre massageio o outro. Sempre fui um amante egoísta, e não me preocupo com o prazer das minhas parceiras, quando o assunto é sexo.
Mas hoje, Ara Blanche, vai implorar por meu toque. Vou deixando beijos molhados, ate o seu abdómen, ao chegar em sua intimidade.
O que a vez tentar fechar as pernas. Bruscamente abro-as, lançando um olhar ameaçador.
Sem permissão, passo a minha a língua por toda extensão, o que a fez estremecer.
Como um sinal positivo, passei a lamber e chupar com vontade, enquanto uma das minhas mãos beliscava de forma provocativa, o bico dos seus seios endurecido.
— Ohh...nãoooo...eu-uu..pare... — Seus gemidos, eram contidos e sôfregos.
— O seu corpo não diz isso...não resista ao seu desejo. — alicio sutilmente.
Intensifico, até sentir o seu corpo se contorcendo, o seu grito foi abafado e tive a certeza, do seu orgasmo quando um líquido transparente escorre da sua entrada. Saboreando o seu gosto, sobre o seu olhar apavorado, pelo meu gesto.
Desfiz-me de minhas roupas rapidamente, sem aviso a penetro, me movendo dentro de si. O seu corpo ainda está sensível.
Continuo massageando os seus seios e estocando com vontade. O meu corpo estava em euforia, movimento-a de bruços, expressou-se alarmada.
A visão de a ter em total submissão, a mim alimentava a minha fera interior. Segurei os seus cabelos firme, vejo que ela estava prestes a ter o seu segundo orgasmo.
Sua bunda está levemente empinada, dei um tapa, estoco com mais rapidez, e pela segunda vez ela desmancha-se no seu prazer, soltando gemidos contidos.
Sinto o meu corpo enrijecer, seguro os seus seios com força, derramo-me de prazer dentro dela, jogando minha cabeça para trás.
A nossa respiração está ofegante, e os nossos suores se misturam. Deposito um beijo casto sobre os seus lábios.
Mais ela não olha para mim. A vergonha na sua face está estampada
Solto-a, mas primeira coisa que ela faz, é pegar o vestido ao chão e vestir com pressa, saindo quase tropeçando sobre os próprios pés, do meu escritório.
Repouso o meu corpo nu sobre a cadeira, após servi-me de copo de Whisky, acendendo um charuto em seguida.
Dou algumas tragas intercalando, com o líquido transparente, que humedecia os meus lábios. Descendo pela minha garganta abruptamente.
Estou-me a viciar em ter essa mulher nos meus braços. Não percebo se é pelo desejo insano de tê-la contra a sua vontade, ou por saber que as suas primeiras experiências sexuais, eu quem desperto.
O seu corpo correspondeu ao o meu toque, sabendo a quem deve pertencer.
Estou a caminhar a um abismo, mas não entrarei sozinho, levarei você comigo, Ara Blanche.
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CONTRAVENTOR
RomantizmAra Couts Blanche, perdeu os seus pais muito nova. Os seus pais foram assassinados. O culpado não foi encontrado. Foi abrigada a viver com os seus tios. Depois de alguns anos, os seus tios decidem mudar da sua cidade natal, para viver em Nápoles. ...