CAPÍTULO 32

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Estou a voltar para Nápoles, fiquei fora mais que o previsto. As coisas estão se complicando muito desde a morte de Alexandre Alleanza.

O clã não está nada satisfeito com essa morte repentina de um dos seus membros, principalmente pelas constatações e sede de vingança de Antônio Alleanza.

Estou a pensar seriamente, em acabar com a vida desse desgraçado. Deveria agradecer-me por matar aquele traidor miserável.

Terei imenso prazer de relevar a vergonha que o seu sobrinho era a todos, quando chegar a hora certa.

Por enquanto preciso estar com a minha atenção redobrada. Estou muito próximo de apanhar o resto da corja do ladrão traidor.

O meu sangue ferve só de imaginar, o que farei com os mesmo quando os tiver nas minhas mãos.

A morte de Alexandre, os fez pararem os desvios de forma temporária, mas sei que não será por muito tempo por.

Tenho que montar o plano perfeito para os apanhar no momento exato.

O meu corpo está exausto não tenho dormindo tranquilamente. Estou muito stressado ultimamente.

Durante esses dias, tenho imaginado muito aquela Ara Blanche. Não entendo o que acontece, sinto o seu cheiro impregnando-me mim.

Depois do nosso contacto íntimo, a minha mente leva-me a todo o momento a pensar naquela noite que a fiz a minha pela primeira vez.

Meu corpo anseia por mais. Preciso tocá-la novamente, beijá-la e sentir o seu cheiro.

Tive que controlar o bastante, para não fazer uma besteira. Amelie informava-me sobre a mesma, que cumpria fielmente a minha ordem para não sair daquele quarto, enquanto eu não regressasse.

O carro é estacionado na frente da casa, desço do carro, a noite já havia chegado e a brisa estava bastante fresca.

Caminho até a porta principal e sou recebido por Amelie, com um olhar triste como se soubesse o que provavelmente eu haveria de fazer.

Os meus instintos falaram mais alto que a minha razão essa, Ara Blanche, tornou-se o meu maior prazer.

Novamente a fiz a minha mesmo contra a sua vontade. Mesmo ouvindo os seus protestos e súplicas para que não a torna-se a minha.


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A organização não está nada satisfeita, como tenho agido nos últimos tempos, e o desgraçado do, Antonio Aleanza, não sai da minha sombra, procurando uma oportunidade exata para me destruir, maldito!

Devo agir o mais rápido possível, esses desgraçados estão muito silenciosos, e devem estar a planear algo em grande.

Mas existe uma peça faltando neste quebra-cabeça, e uma delas é Ara Blanche.

Faz dois meses, que descobrir quem era o desgraçado que estava com ela.

Quando os meus homens apegaram o que tudo indica, supostamente namorava já a um bom tempo, mas eu tirei a sua pureza.

O seu namorado, era um traficante de drogas envolvido na organização, traficava mulheres e criança para o exterior do país com bastante frequência.

O miserável lucrava muito bem com os seus serviços...

O seu esquema foi descoberto a um bom tempo, e estávamos a aguardar a oportunidade certa, o pegar em flagrante.

Mas o idiota foi esperto fazia as coisas muito bem pensadas. O que me leva acreditar que pode haver, mas pessoas envolvidas neste esquema.

Ara Blanche, totalmente o oposto de toda essa situação, o que a levaria a envolver-se com o tráfico?

Alguém com a sua índole, não sobrevivia neste mundo durante muito tempo, sem virar uma vadia imunda.

Caminho até ao aparador preenchido, e sirvo-me de copo de Whisky. Saboreou o líquido acido que desce pela minha garganta, os meus pensamentos estão a turbilhões.

As coisa não podem sair do meu controle, não agora. Ordeno a Amelie, para mandar a Ara, ao meu escritório.

A noite estava fria, recosto-me na cadeira por trás da secretaria imponente e larga. Repouso as minhas pernas sobre espaço. Faz exceto três horas que regressei a casa, e ainda não vi-a.

Batidas vacilantes saiam da porta, já imagino quem seja, ordeno que entre. Lentamente a porta é aberta, tenho a visão preenchida com um corpo tremulo, andando a passos vacilantes.

Lindamente vestida, com um vestido longo ombro a ombro, mangas curtas deixando a sua pele exposta, na parte superior. Cabelos presos num apanhado frouxo.

— Não gosto de ver o seu cabelo preso, mantenha-lo solto. — ordenei, olhando-a perigosamente.

A sua expressão ganhou uma consternação palpável, e indecifrável. Mas como uma menina obediente, tirou o elástico dos seus cabelos, fazendo os cachos sobreporem nos seus ombros.

— Preciso de algumas respostas! Se ousar mentir para mim. — retiro o meu punhal, e repouso sobre a mesa — Algumas cabeças, serão cortadas ainda hoje. — Enrico Vicenzo, esse nome diz-lhe algo?

— O que pretende saber de mim, Sr. Mazarella! Seja objetivo por...

— O seu namoradinho de merda foi um traficante, que me roubava, você sabia disso?— vocifero, com raiva arremessando o copo, nas minhas mãos a parede.

Assusta-se e dá um pulo, gritando tampando as suas orelhas. Caminha vacilante para trás recostando o seu corpo na porta.

Caminho lentamente ao seu encontro, sobre o seu olhar de total pavor e medo.

Antes que alcance, parece pensar rapidamente, e responde.

— Si-...Sim...Simm, namorava Enrico, mas não sabia que roubava o senhor. — O seu espanto, não surpreende-me. — Muito menos que era um traficante. — Murmura pensativa.

— Não minta para mim. — Minhas mãos alcançam, seu pescoço a sufocando.

— Pare... por...favor...está me... machucando. — Suas mãos seguram os meus braços, na tentativa livrar-se do aperto.

— Sua imbecil, acha que sou idiota? — Intensifico o aperto. — Eu sou a porra do líder da máfia, mais perigosa de toda Itália.

Sua respiração irregular, faz com que suas pupilas estejam dilatadas. Os olhos arregalados, fixados em mim, em desespero.

Afrouxo o aperto, fazendo ela cair ao chão, tossindo forte. Suas mãos estão apoiadas ao chão.

— O idiota estava me roubando! — Recuo para trás.

— Não sabia do seu envolvimento com o tráfico, ele era reservado. — Afirma com aversão.

— Você é um mistério para mim, Ara Blanche. — falei rompante. — O que a levaria, a envolver-se com um traficante? — Ela está mentido. —Quem está protegendo?

O ódio toma posse de mim, quem ela protege tanto. Será que tem mais um maldito desgraçado, que colaborava com aquele imbecil do, Enrico, se for eu vou descobrir e matar com as minhas próprias mãos.

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