CAPÍTULO 67

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Ara Blanche



Entramos na piscina e a água estava gelada. Meu corpo reagiu à temperatura da água no mesmo instante.  O  Alessandro notou e abraçou  o meu corpo de costas ao seu peito desnudo.

Os nossos corpos estavam colados, essa aproximação deixou-me com uma sensação boa. O meu cabelo é afastado para o lado, quando  ele beija a extensão do meu pescoço com carinho, fiquei arrepiada.

Sou movida com delicadeza, estou de frente para ele agora. Sua mão pega minha cintura pressionando levemente. Vejo no seu olhar  um  desejo puro, apoio minhas mão no seu peito, minha respiração está acelerada. Fecho os meus  olhos quando seus lábios tocam os meus, iniciando um beijo lento insaciável, despertando o desejo ardente dos nossos corpos. 

O meu corpo está em chamas, arranho suas costas enquanto ele movimenta os meus quadris, mordendo os meus lábios, o seu corpo está me dando vida.

— Você é meu pequeno belo vício, Ara Blanche. — separou o nosso beijo, tocando levemente  os meus lábios com seu dedo. — Estou me segurandoara perder  o controle.

A firmeza de suas palavras deixou-me com insegurança, depois de tudo que aconteceu , até ao momento o Lúpus Mazzarella foi o único homem que me entreguei.

— Alessandro… eu estou fora de minha mente. — Falei sem pensar. —  Você bebeu, a gente pode se arrepender. 

— Se você não desejasse não viria. — Encostou meu corpo na borda. — Eu quero você , Ara. 

O vislumbre no seu olhar entorpece minha respiração.  Sua mão solta a parte superior do meu conjunto , deixando meu peito exposto, quando sua boca alcança chupando, jogo a minha cabeça para trás. A alternância de sua boca de um seio para outro fez me delirar. 

Sua mão ergueu o meu corpo , minhas pernas prenderam seu quadril, o volume entre suas pernas fricciona minha intimidade. Causando uma sensação intensa.  O contato de nossas partes íntimas, desperta a sensibilidade dos meus estímulos.

Os nossos gemidos eram contidos, sentia que o Alessandro controlava seus impulsos para não assustar me, cada toque seu era cuidadoso deixando claro que quer agregar-me.

Eu não sabia ao certo o que fazer, a não ser corresponder seus beijos.  A minha primeira experiência, destruiu todo anseio que eu guardava para  o momento que finalmente eu  me entregasse ao meu desejo carnal.

As mãos descem pela minha barriga acariciando, até encontrar a minha intimidade penetrando com seus dedos sem pudor, potencializando a sensação de prazer.  Meu corpo contrai ficando tenso demais, e acende gatilhos em minha mente.

Ele percebe o meu nervosismo e se afasta no mesmo instante. Seu olhar mudou completamente, passou as mãos em seu cabelo húmido, droga eu estraguei tudo!.

— Alessandro espere, aonde você vai? — Ele saiu da piscina , que nem um furacão,  o acompanho rapidamente. — Por favor espere, eu não sei o que aconteceu. — Falo cobrindo os meus seios com as mãos.

— Não sabe?... Por favor Ara eu não sou idiota. — Suspirou  impaciente. — Fala a verdade, pode falar… você não deixou eu tocar em você, porque ainda pensa no pai dos seus filhos.

— O que está dizendo. — Olhei para ele magoada. — Isso não é a verdade.

— Está tudo bem, porque eu adoro o jeito que você mente para mim. — Sorriu irônico.

— Não estou mentindo, porque está falando desse jeito?

— Realmente eu achei que todo esse tempo, você escondeu as coisas de mim por medo! — Segurou me braço , para encarar ele. — Mas eu estava enganado, você ama o pai de seus filhos!

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