Capítulo 25

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Emma

Eu passei a semana extremamente triste e deprimida. Eu estava com um novo telefone, e um novo número. E eu só queria falar com ele.

Eu não acreditava que ele estava comigo em busca de vingança, mas eu entendia minha mãe. Ela me disse que tudo o que mais queria, era que ele viesse atrás de mim. Tanto por mim, como por ele. Ela queria que nós ficássemos juntos, mas ela temia que que ele me machucasse.
Eu estava terminado uma pesquisa, pra ir trabalhar. Mas pela primeira vez na minha vida, eu não estava animada.

Trabalhar foi outra coisa que essa semana se tornou quase impossível, eu podia acabar o assédio que eu vinha sofrendo, bastava eu falar com meu pai, ou Lucca. Mas eu realmente não queria ser responsável pela morte de ninguém, e eu precisava dos documentos do estágio pra entregar na faculdade. E eu já havia completado minhas horas, más experiências nunca são demais, e eu nunca me cansava do meu trabalho, eu só precisava encontrar outro o mais rápido possível.

- Não vai tomar café princesa?

- Hoje não papa, estou sem fome.

- Pois vai ficar em casa. Não vai negligenciar sua saúde dessa forma Emma. Coma oi fique em casa.

Eu fiz uma careta pra minha mãe.

- Você estava feliz até chegar da faculdade na segunda. O que aconteceu Emma?

Na verdade tudo desandou no domingo, mas eu só vi meu pai, na segunda à noite.

- Nada papa, só ando bem cansada.

- Tome um iogurte, e coma uma fruta. Vou fazer um sanduíche pra você levar meu amor.

- Tudo bem. Cadê Vicenzo? Ele parece que nem tem casa, e Lucca?

- Estou aqui linda.

- Vicenzo saiu com Tony quase agora.

Eu comi pra agradar minha mãe, mas eu realmente estava sem fome nenhuma.

- Vem Emma eu vou te levar, e o papa vai levar a mama.

Eu cheguei cedo na clínica, e aproveitei pra ver alguns animais que estavam internados. Já era quase nove da manhã, quando eu vi Guilherme.

- Bom dia Emma.

- Bom dia.

- Vamos jantar comigo hoje?

- Guilherme, somos apenas amigos. E eu tenho trabalho da faculdade, não vou sair com você.

- Emma, eu posso te ajudar no seu trabalho.

- Obrigada, mas não. Por favor não volte a insistir, não estou interessada em me envolver com ninguém.

Eu deixei ele no corredor, e fui até a recepção começar os atendimentos. Eu vi uma senhora que eu estava ajudando com o gato dela. Ela não tinha condições, estão ela trazia ele aqui, e eu pagava a clínica pelos gastos deles. Era assim que eu terminava todo mês no vermelho. Mas eu não me atendia. A maioria das pessoas que adotavam e resgatavam animais, não tinha muitas condições. E muitos desses animais, precisavam de cuidados e tratamentos médicos.

- Os exames dele devem ficar prontos na segunda senhora Adelaide. Traga ele aqui, assim nós poderemos entrar com as vitaminas e medicamentos necessários. Esse lindinho já ganhou bastante peso.

- Obrigada Emma, se não fosse por você, ele estaria morto.

- Claro que não. Sabe que estarei qui sempre que precisar.

Lúgubre de gelo - Máfia Vermelha.Onde histórias criam vida. Descubra agora