Capítulo 27

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Emma

Eu cheguei em Salermo, pouco depois das dez da noite. A corrida de Tony, seria amanhã. E agora quase meia noite, nós estávamos lanchando.
Mas eu só queria uma oportunidade, pra escapar e encontrar Maksim. Ele estava hospedado, em um vilarejo vizinho. Ele chegou a menos de uma hora.

Eu estava morrendo de medo, dele ser reconhecido. Maior parte dos homens de tio Lorenzo desse território, conheceram o pai dele.

- Emma estou tão empolgada com nossa viagem na semana que vem.

Eu dei uma risadinha. Liz falou com Tony, que eu estaria encobrindo eles. Tadinho do meu primo.

- Minha mãe está puta atrás do seu chefe. A última vez que conseguiram uma pista dele, foi no território do meu padrinho. Foi a última vez, que o telefone teve sinal.

- Achei tudo tão estranho. A clínica não abriu hoje, e ele sumir assim, do nada.

- Eu acho que ele descobriu quem você é.

Eu achava que Maksim estava envolvido. Eu vi suas expressões, enquanto eu contava o que aconteceu. Mas logo depois fomos distraídos com a chegada do meu pai.
Meu pai era um caso a parte. Ele estava puto com essa história, que nunca tocou no assunto da cabana comigo. Eu encarei Lucca e Tony animados. Pelo visto, eu não veria Maksim hoje.  Meu telefone tocou e era ele.

- Vou ao banheiro.

- Abre o olho Emma.

Eu ignorei Lucca.

- Oi garotão.

- Raio de sol. Me diga onde você está, e eu vou te encontrar. Estou morrendo de saudades de você.

Eu não podia arriscar. Eu me preocupava com alguém descobrindo ele aqui.

- Vamos fazer como combinamos garotão. Me mande seu endereço, e assim que eu consegui, eu vou te encontrar. Estou apenas esperando uma oportunidade, pra ir te ver.

- Eu posso ficar dentro do carro te esperando. Não quero que venha em um táxi sozinha, é perigoso.

- Vou te mandar uma mensagem.

- Vou aguardar.

Eu desliguei, e envie uma mensagem, com o endereço da lanchonete onde estávamos.

- Quem é seu primo preferido Emma?

Eu encarei Giancarlo encostado na parede, com um sorriso torto me encarando. Não havia dúvidas, que ele tinha ouvido a conversa.

- De Nápoles, é você.

- Resposta errada. Sou sua oportunidade, então o que me diz.

- Não entendi.

Ele me abraçou, e beijou minha testa.

- Você vai em uma festa comigo. E eu só vou te devolver, amanhã pra Lucca. Mas preciso saber, se realmente estará segura.

- Completamente, e a mama já sabe tudo o que precisava saber. Até parece que Lucca vai me deixar ir.

- Emma, eu sou a pessoa mais confiável da família. Só me diga, que Giulia não apronta tanto, como você e Liz. Me sinto corno já.

Eu gargalhei .

- Ela raramente vai sozinha a Nápoles, e Frederico jamais a perderia de vista.

Lúgubre de gelo - Máfia Vermelha.Onde histórias criam vida. Descubra agora