Capítulo 4

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Maksim

- Irmão tome cuidado. E você também tio.

- Eu sempre tomo.

- Eu vou aproveitar, e vou dar uma ida em uns bares.

Meu tio correu em minha direção. E digitou rapidamente uma mensagem pra mim.

Não saia do hotel, não vamos arriscar filho.

- Vou em um bar sem ligação com os Ndrines. Não se preocupe, mas é importante está ligado no que está se passando por aqui. Esse bar que vou, é totalmente independente.

Eu vesti minha roupa, e segui pro bar. Eu procurei um canto escuro pra sentar. Uma mulher veio me atender. Eu pedi um uísque, mas eu não beberia. Eu observei o ambiente. Já era quase três da manhã.
O lugar era muito bom, eu pedi uma lanche e sentei. Quando mais tarde ficava, mais enchia. Eu parei de respirar, quando uma turma animada entrou gritando pela porta. E o primeiro a entrar era o Lucca. Eu mandei uma mensagem pro meu tio.

A corrida acabou?

Ele me respondeu imediatamente.

Sim, Heitor perdeu por muito pouco.

Porra eu não podia sair do bar. E eu podia matar os dois, antes que eles fossem capaz de identificar de onde vinha os tiros. Mas eu não sou idiota, eles não estão aqui sozinho.
Sem dúvidas nenhum, havia soldados disfarçados aqui, eu tava muito fodido. Eu só poderia sair depois deles. Então eu aproveitaria pra observar.

Lucca estava se pegando com uma garota. E Tony estava conversando com outros dois rapazes. Era uma pena que não dava pra ouvir, mas eu consegui ter uma boa ideia de quem eles eram.
Adolescentes inconsequentes, e mulherengos. Ou seja idiotas desatentos. O Tony, ainda olhava ao redor o tempo inteiro, e parecia está um pouco mais alerta, mas Lucca não deu a mínima. E eles em nenhum momento dera atenção ao local que eu estava. Que por ser escuro, era o lugar ideal pra atacá-los.

Minha mão coçou pra dar um tiro neles. Mas esse não era meu estilo. Eu andava armado por precaução, eu preferia mesmo usar minhas mãos, ou minhas faças pra matar.

Eles não demoraram a sair, acompanhado de mulheres. Eu esperei mais vinte minutos antes de deixar o bar, e segui por hotel.

Meu tio estava andando de um lado pro outro, na sala do quarto. Ele me abraçou assim que me viu. Eu odiava o fato dele não poder falar.

- Estou aqui tio, mas você não vai acreditar no que aconteceu. Cadê Heitor?

Ele fez um sinal que ele tinha saído pra matar.

- Porra tio, estamos em território inimigo. Não podemos chamar a atenção.

Ele suspirou e digitou uma mensagem pra mim.

Ele arrancou com o carro assim que eu sair de dentro. Ele estava puto por perder a corrida, mas foi por tão pouco, que eles precisaram checar um vídeo.

Eu peguei meu telefone e liguei pra ele.

- Fala irmão?

- Onde você está porra?

- A caminho do hotel.

Pra ele já está voltando, ele já tinha feito a porra de um estrago.

- Irmão, venha rápido. Vamos deixar a cidade na hora que você chegar aqui.

Eu desliguei e olhei pro meu tio.

Lúgubre de gelo - Máfia Vermelha.Onde histórias criam vida. Descubra agora