Capítulo 67

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Emma

Nos últimos três meses nós criamos uma rotina. Eu acordava e depois vinha pra clínica, aqui era lotado de soldados da irmandade. E eu tenho certeza que o rapaz que do banho era um deles, ele nunca me olhava, e quase infartou quando me viu de top de academia. Então eu sabia que sua reação, era medo de Maksim fazer algo.

Maksim não  muito ciumento. E eu amava que eu podia usar o que quisesse e isso nunca era um problema, na verdade ele sempre dizia que eu estava linda, gostosa, indecente mas nunca se mostrava incomodado realmente.

Nós fizemos uma viagem rápida pra Nova York, assim que eu completei sete meses, foi uma emergência. Minha mãe foi me encontrar lá, e eu tive o melhor final de semana de compras pra Zoya de todos. Eu sentia sua falta, e embora falasse com ela todos os dias, eu queria ela aqui comigo .

Eu não sabia como eu faria, quando Zoya nascesse. Eu nem sabia segurar um bebê direito. Eu me sentia enorme, bom eu estou enorme. Eu ganhei vinte e cinco quilos na gravidez. Eu queria ver era perder isso. Mas Maksim dizia que eu nunca estive tão maravilhosa.

Eu olhei um cachorro que foi resgatado. Ele estacava na UTI, ele estava extremamente fraco, as chances dele escapar eram mínimas, mas eu não podia não tentar.

- Raio de sol.

Eu encarei meu marido. Meu Deus como eu amava ele.

- Oi garotão.

- O que foi? Está com dor.

- Não. Trouxeram esse cachorro pra nós, ele está com erliquiose. Ele está tão fraco, não tenho certeza se ele vai sobreviver, mas não posso deixar de tentar.

- Vai dar tudo certo.

Ele me abraçou, e passou as mãos em baixo da minha barriga, e levantou. Minha respiração até mudava. Meu Deus o alívio quando ele fazia isso era sem dúvidas,  a melhor coisa do mundo.

- Nosso solzinho está enorme. Mais duas semana e ela estará conosco.

- Não vejo a hora. O que houve ainda são três da tarde.

Nós dois tínhamos almoçado juntos, após sair da minha consulta. E combinamos dele me buscar as cinco.

- Tenho que ir até San Petersburgo, vou ficar pelos menos três dias lá.

Eu encarei ele. Nós combinamos que eu trabalharia até quando eu me sentisse bem, e Maksim raramente ficava fora de Moscou.

- Três dias? Vou sentir saudades.

Ele gargalhou e me beijou .

- Não vou sem vocês raio de sol. Vim te buscar, preciso do meu tio em uma reunião, e Heitor vai trabalhar em um sistema lá.

- Vamos de carro?

Maksim amava dirigir até lá, mas era quase sete horas, e eu vivia com dor nas costas e nas pernas.

- Não. Vamos no jato, Heitor já foi. E meu tio vai com nós três.

- Agora?

- Sim. Tenho uma reunião urgente com meus sargentos às nove. Quero jantar com vocês, antes de ir. E meu tio vai visitar o túmulo da minha vó.

- Tudo bem. Vou pegar minha bolsa.

Eu senti tanta pressão na minha barriga durante o voou. O único motivo de não comentar isso com Maksim, era que ia ficar louco. Eu não podia espirrar que ele ficava nervoso.

Lúgubre de gelo - Máfia Vermelha.Onde histórias criam vida. Descubra agora