Capítulo 2

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Maksim

Quatro anos depois

Eu estava lutando com meu tio, ele estava com quase cinquenta e seis anos, e ainda era uma máquina. Nunca conheci ninguém que lutasse tão bem, como ele.
Ele riu pra mim, e avancei lhe derrubando.

- Irmão tenho uma informação importante.

Eu soltei meu tio, e lhe estendi a mão pra ajudá-lo a se levantar. Ele me deu uma rasteira me derrubando, e com um único salto de ficou de pé.

- Porra tio Ivan.

Ele riu e desceu do ringue. E foi até Heitor.

- O que conseguiu irmão?

- Primeiro, você precisava parar de deixar um rastro de corpos pra trás. Isso está começando a chamar a atenção.

- Eu deveria deixá-las em pedaços isso sim. Morrer sufocadas com suas arrogância e luxúria, não é o castigo suficiente pra todas aquelas putas.

- Eu voto na inovação irmão. Isso se tornou sua assinatura irmão.

- Eu não assinei nada.

Eu não me importava com sexo. Sexo e mulheres era algo totalmente irrelevante pra mim. Eu sentia prazer em matar e em torturar.
Mas quando surgiam mulheres morenas, arrogantes e cegas pela sexo, eu não as enxergava mais com uma desconhecida. Mas como Rafaela.

Então eu sempre as levava a um lugar qualquer, e trepava com elas. Eu só gozava, quando eu via a vida deixar seus olhos. Nunca houve nada além disso. A única coisa que me deixava duro, ela imaginar suas mortes.

- Qual a segunda informação que você conseguiu?

- Lucca D' Ângelo faz parte das corridas clandestinas.

- Pode não ser ele.

Ele me jogou o tablete.

- Assim como seu pai, Salvatore também teve um clone dele mesmo. Mas não é ele quem corre, é um tal de Tony ou o fantasma, como o chamam. Eu queria correr com ele, ele vem ganhando todas.

- Tenho certeza que você é melhor irmão.

Eu ri pra Heitor, ele era bom em praticamente tudo.

- O nome do herdeiro do subchefe não era Anthony tio Ivan? São eles, eu tenho certeza. Mas eu ainda acredito, que as garotas deles nós daria mais vantagem. Eles só tem uma não é?

- Eu sei irmão, mas podemos descobrir mais através deles. E ao que tudo indica, apenas a filha de sua tia.

- Quando é a próxima corrida?

- Semana que vem, em Viena.

- Viena não é território de Renzo?

- É. Mas parece que para eles, as três máfias são quase como uma.

- Se escreva, nós vamos.

Meu tio não parava de olhar pra foto de Lucca. Ele nunca enxergaria nele um inimigo, mas o filho da sua única irmã. Meu tio sempre foi guiado pelos sentimentos, o amor foi sua fraqueza.

- Irmão pede nosso jantar. Eu quero uma pizza, um espaguete a parmegiana e pode pedir também uma lasanha. 

- O que quer tio?

Lúgubre de gelo - Máfia Vermelha.Onde histórias criam vida. Descubra agora