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                                     Aline👩🏼‍🏫

O filha da mãe invocou comigo, não tenho paz nesse lugar.

Eu não sei como não parti pra agressão ainda, Ret tá tirando a minha paz.

O foda é que não é só a paz....

Eu tô tentando se forte, mas tem algo nele que ... tá bom, ele inteiro é excitante.

Aline: não quer sentar no meu colo de uma vez ?

Ret: não, mas se você topar o contrário.....

Viro o rosto pro indivíduo que tá sentado do meu lado.

Eu sentei na mesa mais escondidinha possível, eu só queria paz.

Aline: olha o tanto de mesa vazia.

Ret: já vi.

Aline: qual é a sua ? Do nada você encostou em mim e não desgruda mais. 

Ret: tô tentando te proporcionar diversão.

Aline: você não me engana, quer sexo. É óbvio, você viu em mim um tipo de desafio por isso tá tão determinado.

Ret: desafio, loira? Tu acha que eu sou um adolescente? A parte do sexo é verdade, mas não sou do tipo que faz joguinho, você me excita é isso.

Aline: simples assim ?

Ret: sim. -ele toma um gole da cerveja- cadê a Isabela ?

Aline: disse que ia no banheiro.

Ret: hmm....

Arregalo os olhos quando sinto a mão parar na minha coxa.

Aline: que merda você tá fazendo ?

Ret: te ensinado a se divertir.

Mas que porra é essa ?

A mão roça a barra  do meu vestidinho.

Aline: tem como você parar ?- murmuro mas ele ignora e aperta a região com força.

Ele fixa o olhar em algo na frente dele e sobe a mão mais um pouquinho, agora ela tá embaixo do tecido.

Ele só pode estar de brincadeira com a minha cara. Ponho a minha mão em cima da dele impedindo que suba mais.

Aline: toma vergonha na cara. Acha mesmo que eu vou deixar você fazer isso?

Não sou burra, pra alguém ver a maldita mão e falar algo é rápido.

Ret: porra - ele bufa - tu não sabe se divertir, né ?- ele aperta a minha coxa mesmo eu estando com a mão em cima da dele.

Aline: se esse é o seu tipo de diversão, eu realmente não sei.

Ret: sério? Eu sou o único aqui com tesão ? A cena do banheiro não te excitou nem um pouquinho?

Aline: não vou deixar você por a mão no meio das minhas pernas, muito menos aqui onde qualquer um pode ver e registrar.

Ret: justo- ele se põe de pé.

Aline: onde você vai ?

Ret: pra sua casa - ele diz como se fosse óbvio.

Ele não tá falando sério né ?

Tipo, ele não tá indo pra minha casa achando que a gente vai transar né?

Ele tá indo ....

Como foi que eu me meti nisso?

A Isabela disse que foi no banheiro, mas a gente sabe muito bem o que ela foi  fazer.

Eu devia ignorar o Ret. Nossa, isso é o mais sensato.

Não é como se eu quisesse aquele homem na minha casa, na minha cama ...

Merda. Bom, se acontecesse ele ia largar do meu pé, né ?

Me levanto e mando uma mensagem pra Bela dizendo que tô indo pra casa.

Vou na maior paz pra casa, como se não tivesse a porra de um bandido indo pra lá.

Quando cheguei  na frente da minha humilde  residência, Ret já tinha passado pelo portão e tava parado  na frente da minha porta.

Não digo nada só abro a porta e entro, Ret entra logo atrás de mim e fecha a porta.

Aline: o que você quer, Filipe?

Ele me encara e pisca confuso .

Aline: achou que eu não sabia seu nome ? - ele não diz nada só fica me encarando.

Ele destrói a distância entre a gente.

Ret: você sabe o que eu quero, loira- ele envolve o meu rosto com a mão.

Ok, eu não acredito que eu vou fazer isso, mas hora daquela Aline entrar em ação.

Ah, gente! Não sou nenhuma santa.

Aline: você precisa ser mais específico- toquei seus lábios com a ponta da minha língua.

Quando eu me afastei tinha o olhar dele vidrado  sobre mim.

O olhar  dele chegou a me deixar nervosa, mas quando ele mordiscou meu lábio inferior e logo em seguida me beijou todo o nervosismo se foi.

A mão dele saiu do meu rosto e foi até o meu cabelo segurando um punhado com força para inclinar a minha cabeça pra trás.

Ele moveu a boca do meu queixo para o meu pescoço. E então ele voltou a me beijar, ele explorou cada cantinho da minha boca.

" eu não curto beijos...."

Tô vendo.

Ele para de me beijar e senta no sofá.

Ret: vem - ele bate na própria coxa.

Aline: eu... - ele esticou a mão e me puxou pelo vestido.

Não me sinto muito confortável ficando por cima....

Eu mal sentei  e minha boca foi tomada pela dele, o beijo era bruto e durou até a falta de ar chegar, ele abaixou a alça do meu vestido e começou a beijar meu ombro, pescoço e clavícula.

Minha mente nublou pelo tesão.

Empurrei ele pra trás e recebi um olhar confuso, minhas mãos foram até a barra da blusa dele e tirei.

Me aproximei e passei a ponta da língua pelo pescoço dele,senti as mãos entrando por baixo do tecido do meu vestido apertando minha bunda.

Mordisco  todo o maxilar dele enquanto me esfrego em seu colo, consigo sentir o pau duro bem embaixo de mim. Nossa, eu quero tocar....

Minhas unhas descem pelo abdômen dele.

Ret: caralho, loira - ele aperta minha bunda com mais força.

Ele deixa um chupão no meu peito esquerdo e volta a me encarar.

O barulho do portão faz com que eu arregale os olhos. Saio do colo do Ret e começo a arrumar meu vestido, bem na hora batidas ecoam na porta.

Bela: ABRE AQUI.

Ret: empata foda do caralho - ele resmunga pegando a camisa dele- manda ela embora.

Aline: não. - não vou mandar a garota embora só pra transar.

Ret: então mando eu - o que ? — VAI EMBORA, TÁ ATRAPALHANDO AQUI.- olho indignada pra ele.

Ele enfiou a descrição no rabo.

[...]

Até amanhã❤️

Primeira DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora