No dia seguinte Shoto foi acordado bem cedinho por uma das empregadas.
— Alteza seu pai o espera na sala de jantar, ele quer que o senhor tome café da manhã junto a ele — falou ela da porta mesmo, já a fechando em seguida voltando aos seus afazeres.
O meio ruivo meio albino estava muito cansado e com olheiras, por ter ficado até altas horas da noite acordado, mas mesmo assim não podia recusar um pedido de seu pai, então levantou-se.
Meia hora depois, lá estava ele na mesa tomando café com seu pai, tio e irmãos, sua mãe não estava lá, agora ela sempre toma café em seus aposentos, para não ter que dividir a mesa com seu pai.
Os empregados traziam os pratos do café colocando-os em frente a eles, todos perfeitamente impecáveis, pois se tinha uma coisa que seu pai gostava era de perfeição.
— Meu filho, quero que depois do café você venha comigo para os afazeres reais — falou ele olhando fixamente para mim.
— Certo meu pai — respondeu a ele, dês de que se tornou primogênito essa era sua rotina, todos os dias tinha que estar junto aos deveres reais, como reuniões, julgamentos e papéis para assinar.
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Enquanto isso na vila daquele mesmo reino, em uma casinha pequena porém bonita estava um garoto de cabelos verdes, doto afobado saindo de casa para trabalhar.
— Filho você você vai esquecer sua bolsa? — Gritou a senhora com uma mochila marrom nas mãos, na porta daquela casinha.
Essa era Inko Midoriya, viúva de Hisashi Midoriya, mãe de Izuku.
O garoto parou de correr e retrocedeu quando ouviu o chamado de sua mãe.
— Filho eu sei que agora que você começou a fazer armas para guarda real está bem animado, mas você não vai conseguir trabalhar sem suas ferramentas — falou, vendo o menino aproximando-se de si.
O mesmo agradeceu, pegou a mochila e deu um beijo na testa de sua mãe antes de voltar a correr até a ferraria, mas antes virou para trás e gritou um "tchau mãe" bem alegre.
A mais velha apenas sorriu negando com a cabeça e entrou dentro da casa novamente.
Izuku Midoriya tinha o sonho de um dia ser o melhor cavaleiro da guarda real assim como seu pai, que morreu em uma batalha para proteger a vila.
Principalmente agora que estão nascendo pessoas com poderes e individualidades, ele nunca tinha visto isso antes mas cerca de quinze por cento da população tinha poderes, animais ou artefatos mágicos.
Por isso o crime nas Vilas estava aumentando, porque nem todos que tinham sido agraciados com esse dom usavam ele para o bem.
Mas mesmo sem ser um desses quinze por cento ele queria fazer parte da guarda real, para defender seu lar assim como seu pai fez.
No meio do caminho até a sua ferraria escutou alguém de voz familiar o chamando pelo apelido que tinha desde criança.
— Deku! — Era Tsuyu Asui sua amiga de infância, ela trabalhava na padaria da vila, sempre ia lá comprar um agrado para sua mãe que amava doces.
— Indo para o trabalho? — Perguntou ela aproximando-se dele, com um saco de farinha nas costas.
— Claro, agora que trabalho para guarda real estou cheio de pedidos — falou parando de correr a olhando.
— Você vai essa noite para a comemoração? — Todas as noites acontece uma festa dançante na praça da vila, isso já tinha se tornado um costume entre os plebeus.
— Hoje não dá, vou ficar até tarde no trabalho, preciso entregar meus pedidos no prazo para continuar com a boa reputação da minha ferraria.
— está bem, então vai lá — disse ela, dando um sorriso caloroso e seguindo sua viagem até a padaria
— até mais — falou dando as costas e voltando a caminhar, ou melhor, correr até a ferraria.
Chegou em seu local de trabalho, logo abrindo a porta, jogando sua mochila em cima da bancada e acendendo o fogo para mais um dia cheio.
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
RandomUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.