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Após um tempo de abraços e aconchegos o ferreiro conseguiu dizer aos seus companheiros o que lhe afligia, mais aliviado por tê-los ao seu lado. Agora os três estavam sentados no chão atrás do balcão, enrolados uns nos outros para se aquecerem do frio.
— Que coisa horrível!! Não deve ter sido nada fácil ver! — falou o príncipe, boquiaberto com o que acabara de ouvir.
— Esses desgraçados!! Depois eu que sou o assassino!! — resmungou o loiro, furioso com tamanha crueldade da natureza humana.
— Tudo bem, o pior já pas.... — A frase do Midoriya morreu quando ele lembrou que ainda tinha outra coisa para falar — na verdade não, eu preciso dizer a vocês, não venham mais me visitar.
Os outros dois o olharam confusos, e um pouco temerosos também.
— Não venham porque eu não estarei mais aqui, partirei amanhã cedo com minha mãe e Asui para outro reino. É bem provável que não nos encontramos outra vez! — o espanto no rosto dos outros cresceu. Não, este não poderia ser o destino deles.
— Como assim?!! Por que irá partir?! Você não pode nos deixar!! somos amigos! — falou o Todoroki assustado com a notícia repentina.
— Não depende de mim senhor!! Musutafu não é mais um lugar habitável! Alguma hora, eu assim como todos que ainda estão aqui teremos de partir! — explicou o esverdeado, com um nó na garganta ao ver o olhar entristecido de seus parceiros ao saberem de sua partida.
Um momento de silêncio reinou pelo estabelecimento, ninguém sabia mais o que falar. Ou se sabia, não conseguia formular em palavras para dizer.
— Deku, você quer partir? E se você não for?! — perguntou Bakugou com uma feição séria, mas não zangada.
— Claro que não desejo ir!! Porém preciso! Minha casa quase não tem mais alimento, e Asui necessita retornar para sua família que já partiu — falou ele decepcionado, não havia como ficar.
— E se só você não for?! Fique!! Poderá viver comigo na cabana! Deixe elas irem. Se não deseja não vá! Fique conosco!! — falou ele, segurando uma das mãos de Izuku que parecia muito dividido em pensamentos, parecia a ponto de chorar novamente.
— E-eu, eu não posso! Não posso abandonar minha mãe sozinha, ela só tem a mim! — falou ele com os olhos brilhando em tristeza, realmente não tinha outra escolha.
O meio ruivo segurou a outra mão do de sardas enquanto acariciava seu rosto de semblante infeliz.
— Tudo bem, você é tão bondoso e gentil! Vá e cuide dela! Mas não se esqueça de nós!! Te amamos!! — o nó na garganta do ferreiro só aumentava. Os amava, entretanto não poderá ficar com eles, e isso era doloroso.
De mãos dadas aconchegou-se mais nos mesmos, colocando a cabeça entre os ombros de ambos que o abraçaram, usando suas mãos livres para consola-lo.
Agora além de não conseguirem passar o dia juntos aproveitando da presença uns dos outros como faziam na cabana, ainda irão ter que cessar com as visitas, isso é tão injusto.
Todos alí estavam sofrendo.
— Então pelo menos, antes de partir venha aqui e nos dê adeus!! — disse o bicolor um pouco mais conformado com a situação.
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Após os três irem para casa a de olhos amarelos retirou-se da janela. Queria vingar-se de Deku por ele ter enganado seu pequeno coração, e ainda por cima com homens.
Sentia ânsia só de pensar.
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Três soldados se aproximavam de Musutafu depois de dias viajando, mal podiam esperar para desmascarar aqueles dois traidores e em seguida juntar toda a guarda para atacar a cabana daquele criminoso.
— E eu pensando que éramos amigos!! — falava Iida, encima de um dos cavalos que haviam comprado no outro reino para a viagem.
Realmente já sentiu muito afeto pelo Midoriya, porém hoje não sente mais nada além de repulsa e ódio. Como pode ser tão tolo para não perceber? Agora só o que queria era ver ele pagar por tudo enquanto grita por socorro.
— Eu sei, também nunca suspeitaria do príncipe! Ele sempre me pareceu tão fraco e certinho — certamente o contrário do que pareceu para a Jirou a última vez que o viu.
— E eles trabalhavam juntos este tempo todo! Não me surpreenderia se os espiões no reino e castelo fossem eles!! — disse a de rabo de cavalo, tão furiosa quando os outros.
— Porém não perdem por esperar! Vamos pegá-los de surpresa e acabar com tudo isso!! — falou o outro sorrindo, porém parando seu cavalo brutalmente ao perceber que havia alguém alí escondido entre as árvores — quem está aí?!! — gritou.
De repente alguém sai de trás dos pinheiros cobertos por neve. Uma garota loira, com um rosto fofo e um sorriso sacana. A de cabelos curtos logo bradou.
— Quem é você?! — disse apontando sua espada para a desconhecida.
— Eu sei quem ela é!! É uma aliada de Katsuki!! Peguem-na!!! — disse Yaoyorozu, não deixando a loira falar.
Toga apenas enlargueceu seu sorriso.
— Irão se arrepender se fizerem isso, posso ser muito útil! — as sombrancelhas dos guardas se uniram em confusão enquanto se encaravam, do que ela está falando? — Bakugou não encontra-se mais conosco, ele nos traiu e está por conta própria.
— Isso não importa!! Você continua sendo uma criminosa!! — disse Iida não querendo mais ouvi-la.
— Claro que importa! Posso ajudá-los com seu plano. Querem acabar com os três não querem?! Pois eu também! — sorriu ainda mais.
— Não necessitamos de sua ajuda!! — Jirou tocou o rosto da garota com a espada afim de intimida-la, coisa que não funcionou.
— Pelo contrário! Vocês não farão coisa alguma sem mim. Não possuem testemunhas ou provas que comprovem nada, já eu sei de coisas que nos interessa muito! E tenho até um plano de como conseguir nossas testemunhas!! — a espada lentamente foi retirada de perto da garota, enquanto os três soldados ainda a miravam intrigados.
Que coisas?
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(O capítulo ficou mais curto do que o esperado)
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
RandomUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.