76_Doro

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Midoriya ao abrir os olhos se via em uma aconchegante cama, porém aquele não era seu quarto, mas sim o quarto da cabana de Bakugou. Como veio parar alí tão de repente?

Entretanto não teve tempo para pensar, pois sentiu mãos conhecidas passando por sua cintura até o abraçar por trás, apertando seu corpo contra ele de uma maneira veloz e desejada. Ao virar-se viu o príncipe com os braços em volta de si, o apertando corpo contra corpo.

Iria perguntar o que ele estava fazendo quando foi surpreendido por mais mãos, desta vez vindas de frente. Palmas que tocavam seu torax por cima de suas vestes com curiosidade e desejo, e ao olha-lo viu o loiro com um sorriso sacana a lhe tocar de forma tão intima.

Por um instante se desesperou. O que estará acontecendo? Por que eles estão agindo de forma tão estranha? Como veio parar alí?

Porém nem uma dessas perguntas teve oportunidade de sair de sua boca, pois ela logo foi tomada apaixonadamente pelo Todoroki. Que sentado atrás de si com cada perna de um lado de seu corpo, o prendia em seus braços o deixando encurralado.

Katsuki também não ficou para trás, logo invadindo a parte interior de suas roupas de cima com voracidade, sentando em seu colo fazendo pressão alí. Aproximando-se mais dele enquanto explorava os músculos de sua barriga.

Com sua garganta o ferreiro fez ruídos querendo falar algo, mas era impedido pelos demais que arrancavam seu ar e movimentos livres. Aquilo era estranho e até um pouco constrangedor, porém não podia reclamar, pois por mais esquisito que fosse a sensação era boa. Seu ser arrepiava-se completamente, enquanto sua respiração acelerava e seu corpo tornava-se quente com o incomodo entre suas pernas.

Sentia a língua do meio albino pedindo para invadir sua boca e sem excitação alguma deixou-a entrar, sentindo o corpo morno do outro se chocar contra o dele enquanto o prendia com seus braços, e explorava sua boca com vários estalos molhados, levando o esverdeado para as nuvens.

Sentia-se muito envergonhado. Com as bochechas coradas quando percebeu que seu corpo respondia tão rapidamente as investidas deles, segurando-se para não emitir sons estranhos, fechado os olhos com força.

Isso era tão indiscreto.

— Ka-Kacchan!! — falou entre o beijo quando sentiu a boca do de olhos vermelhos em seu pescoço, o marcando com beijos e mordidas, causando em si arrepios enquanto fazia cada vez mais pressão no colo do garoto, se mexendo até demais alí.

Sua cabeça não conseguia mais pensar em nada, estava tomado por inteiro com toda aquela confusão que os outros dois causavam em seu corpo subindo para sua mente, o embriagando.

Era incrível, era pecaminoso, era exitante e assustador, era quente e molhado, porém ao mesmo tempo necessitado e cheio de desejo.

De repente algo veio para fora, molhando suas roupas fazendo o incomodo que antes sentia ir embora aos poucos, o relaxando. Entretanto permitindo que ele voltasse a raciocinar e abrir os olhos, levantando-se com um solavanco.

Olhou para os lados notando que ainda estava em seu quarto, havia sonhado? Porém seu corpo superaquecido, sua mente confusa e assustada, junto com a sensação úmida e estranha entre suas pernas, o diziam que tinha algo de errado.

Levantou as cobertas de cima das pernas se assustando ao ver suas vestes sujas, "droga" pensou, não crendo no que acabou de sonhar e acontecer. Olhou para a janela vendo que o sol começava raiar, por isto foi se lavar antes que sua mãe desperte, quase entrando em pânico por ter sonhado algo tão inapropriado e pervertido usando o rosto deles.

Claro, sabia o que tinha se passado, é homem e sabe dessas coisas, mas mesmo assim é esquisito saber que sua mente cheia de saudades do toque deles fora capaz de produzir cenas tão.... É melhor parar de pensar neste assunto.

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Shoto havia acordado a um tempo e agora treinava com sua espada, procurando manter sua mente distraída das pessoas cujo sentia tanta falta que fazia seu peito doer.

Inicialmente começou animado a diferir golpes contra seu boneco de treino, cortando-o em vários lugares, lascando sua madeira e furando o saco de areia de que seu corpo era constituído, vazando rapidamente pequenos bocados de areia.

Entretanto ao longo do tempo foi desanimando, ao perceber o quão chato e entediante era lutar contra algo que não se defendia ou contra-atacava. Sentindo falta de quando lutava contra Izuku, era sempre divertido. Principalmente quando tinha o de olhos vermelhos dando-lhe dicas em meio ao treino.

Por isso, deprimido sentou-se no canto da sala de treino, não sentindo mais vontade de lutar. Suspirando fundo e fechando os olhos, enquanto sua cabeça vagava por seus amados.

— Ah.... droga — nada era interessante sem eles.

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Na casa em meio a floresta, Bakugou havia se distanciado um pouco da residência para ficar sozinho, não planejava ter tanta gente consigo e isso o incomodava, era barulho demais para uma cabana só.

A princesa estava se recuperando aos poucos, já conseguia até levantar-se sozinha da cama, porém sempre Mina e Ochaco ficavam de olho na garota para ela não cair e se machucar. O dia de hoje está bem mais quente do que os outros, sem neve caindo ou ventos gelados, apenas a neve branca cobrindo tudo a sua volta e o frio que a mesma produzia.

Mas sentia saudades de quando acordava com a nevasca do lado de fora da casa, porém por dentro dela as duas figuras masculinas dormentes ao seu lado aqueciam seu leito. Noite passada havia dormido em uma das redes enquanto as garotas dividiam o colchão.

Não estava reclamando, no fundo gostava de seus amigos, e se precisasse daria a vida por eles. Mas a cabana estava realmente lotada demais, por isso deixou que seus amigos construíssem outras moradias ao lado da sua, já que nenhuma vila os aceitaria e não era tão cruel ao ponto de deixá-los vagando por aí.

Aquela casa estava tão cheia, mas o de cabelos espetados ainda sentia saudades de algo faltando alí. E sabia exatamente o que era.

Sentia-se um idiota ao ver o quão meloso se tornou, havia anos que não se deixava apegar a nada nem a ninguém. Como sua barreira protetora foi partida tão facilmente por eles apenas em alguns meses?

Esquecer seria um grande problema, pois mesmo se esforçando seus pensamentos e desejos sempre caíam sobre eles, não importava o que fizesse. Maldito e bendito ao mesmo tempo o dia em que se apaixonou sem perceber.

— Mais que droga!! — com as mão pousadas no cabelo bradou enfurecido, necessitava esquece-los ou acabará enlouquecendo.

Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora