Izuku nem sequer foi trabalhar hoje, depois do pequeno diálogo com o rei foi as pressas para casa contar o que ouve para sua mãe.
A mesma estranhou quando seu filho chegou em casa, pois ainda não era seu horário de almoço. Mas quando Midoriya falou tudo o que aconteceu, desde quando viu a fumaça negra subindo ao céu, até o encontro com o soberano, ela não sabia como agir com a confusão de sentimentos que a atacou.
Deu uma pequena bronca em seu filho por ter se arriscado tanto, mas logo o elogiou dizendo que estava orgulhosa dele por sua coragem, enquanto o abraçava, agradecendo por ele estar bem.
Porém, quando ela o abraçou apertado como sempre fazia, escutou um gemido de dor do mesmo.
— O que ouve, filho! está machucado? — falou já aflita, examinando seu filho a procura de ferimentos, vendo a marca de tom roxo em sua face.
Depois de passar uma mistura anestésica caseira em seus machucados para aliviar a dor, enquanto dava um segundo sermão em seu filho por ter se ferido, chamaram Asui, pois de acordo com a mãe do esverdeado seria melhor que ela fosse junto.
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— Queria ter uma roupa mais elegante, será que essa está boa?! — o sol já estava sumido no horizonte, e a senhora Midoriya estava nervosa, pois havia horas que a mesma permanecia escolhendo suas roupas.
— Não se preocupe, essa está ótima — falou Asui, tentando auxiliá-la.
— Bom, então acho que já estamos prontos — a mais velha finalmente tinha se contentado com seu vestido.
Saíram em direção a porta, a abrindo revelando uma carruagem que esperava para os levar ao castelo, estavam muito surpresos com isso, mas tentavam agir normalmente, mesmo com os olhos curiosos das pessoas que estavam nas ruas focados neles.
Entraram na carruagem admirando cada centímetro da mesma, pois era tudo tão diferente do que eles estavam acostumados.
Durante o pequeno passeio até o castelo, o jovem ferreiro apenas observava sua mãe e Asui que conversavam alegres, perguntando uma para a outra o motivo do rei querer tanto ver o de olhos esmeralda.
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Já no castelo o príncipe Shoto e a princesa Catherine estavam curiosos, aguardando da janela o visitante de All Might.
A princesa não foi autorizada a participar da reunião com o visitante, mas mesmo assim queria ver de quem se tratava.
O príncipe dirigiu-se para a sala de reuniões junto de seu pai, já que o mais velho sempre queria que seu filho participasse dos assuntos do reino.
Normalmente tudo era decidido na sala do trono, apenas as coisas mais sigilosas e discretas eram decididas na sala de reuniões, que era um lugar mais reservado.
Chegaram lá, se aconchegando nas cadeiras de uma grande mesa redonda no meio da sala, onde All Might, Kaminari seu mensageiro, e um guarda os esperavam.
A sala de reuniões parecia uma espécie de escritório, cheia de livros em suas paredes, uma mesa com escrivaninha para assinar documentos, o chão coberto por um macio tapete de pele de animal e a mesa circular de madeira para reuniões.
Logo os convidados do tio de Shoto chegaram, aquelas três pessoas com vestes simples passando pelos corredores do castelo, encontravam-se encantadas e nervosas com tanto luxo.
Estavam acompanhados por um guarda, que mostrava o caminho até a sala de reuniões.
Chegando no final do corredor o guarda abriu as grandes e passadas portas, revelando cinco pessoas sentadas em volta de uma mesa. Aguardando a chegada deles.
Se aproximaram e o guarda fechou as portas, ficando para fora, foi quando o jovem Izuku percebeu que conhecia os rostos dos que estavam a mesa.
Era o rei, que estava sorrindo como sempre. Iida, que permanecia quieto ao lado do soberano. O garoto loiro que viu quando o rei foi chamá-lo na aldeia, o príncipe Endeavor, que permanecia sério, e o... príncipe Shoto.
Mesmo nervoso, Izuku e os seus se curvaram a majestade e príncipes presentes.
O jovem Midoriya automaticamente lembrou-se assim como o príncipe Todoroki do pequeno encontro na ferraria, ambos se espantaram um com o outro, porém tentaram disfarçar seu desconforto.
Teorias giravam na cabeça do meio albino meio ruivo, perguntando para ele mesmo se o motivo daquela reunião era porque descobriram sua fuga e visita ao ferreiro.
Mas manteria sua pose intacta para não transpassar sua preocupação, diferente do outro jovem, que já estava suando frio.
O rei pediu para que o garoto de olhos verdes e suas acompanhantes se juntassem a eles na mesa, e assim fizeram.
— Jovem Midoriya, marquei essa reunião para discutir um assunto muito sério. Sei que notou que a criminalidade nos reinos está aumentando — as palavras do rei fizeram os dois jovens se acalmarem, pois perceberam que o rumo da conversa não era nada do que eles estavam imaginando.
— Cl-claro, sei sim alteza — confirmou.
— Pois bem, foi por isso que eu o chamei aqui, porque sei que mais guardas reais não é o que precisamos para deter esses criminosos, na verdade o que precisamos é de alguém que está mais perto dos plebeus aquela conversa estava chamando a atenção de todos que estavam à mesa.
- Não estou rebaixando nossos soldados, eles são excelentes. Porém a prioridade deles é a família real, e isso faz com que os aldeões fiquem em segundo lugar, mas como rei não quero meu súditos desprotegidos, por isso estou pensando em alguém que tenha os moradores da vila como prioridade, alguém como um justiceiro ou herói — falou, esclarecendo o que dizia.
Todos balançaram levemente a cabeça, concordando com as palavras do rei.
— Então jovem Midoriya, quer ser esse alguém?.
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
AcakUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.