Hoje cedo acontecia uma despedida no castelo, princesa Catherine, e sua família iriam retornar ao seu reino. Ela estava triste assim como Shoto, porque querendo ou não os dois haviam formado um forte laço de amizade.
Ambos se despediram formalmente como o resto da família, pois não demonstravam tanto afeto em frente a eles. Com sorrisos e acenos observavam a família Tyller entrar em sua carruagem, acompanhados de seus soldados que a cercavam.
Quando já tinham uma certa distância entre eles a princesa deu um último aceno para o príncipe bicolor, que acenou de volta com um pequeno sorriso. Mesmo ambos gostando da presença um do outro, torciam para ficarem longe pelo maior tempo possível, pois no dia que se encontrarem novamente seria o dia do tão temido casamento.
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Midoriya depois do treino e do trabalho que para ele demorou séculos, pois encontrava-se apressado para termina-lo e partir de uma vez para a biblioteca, tentar traduzir ou descobrir o código por trás da carta de Bakugou. pos sua bolsa em seu ombro fechando a ferraria mais cedo logo marchando em direção ao castelo, queria ter tempo para decifrar bem aquela carta.
Iria pedir permissão para consultar a biblioteca, elas não eram abertas para qualquer pessoa, apenas os mais ricos e nobres ou estúdios podiam desfrutar dela. O esverdeado não concordava com isso, mas mesmo que fosse aberta para toda a vila todos sequer conseguiriam frequenta-la, porque poucos plebeus tinam o privilégio de saberem ler.
Chegando lá, encontrou-se com Kaminari, que levou seu pedido ao rei, pois falar com o soberano diretamente não era uma boa ideia, iria chamar muita atenção. Esperou no portão do castelo até o mensageiro voltar com a resposta, vindo em sua direção.
— Rei All Might, autorizou sua ida a biblioteca, e me mandou lhe entregar isso — estendeu uma carta, que quando Izuku a abriu percebeu que era do rei, ela autorizava o ferreiro a entrar na biblioteca quantas vezes, na hora e dia que quiser.
— Obrigado pela ajuda, mas tenho que ir, estou com pressa — agradeceu ao outro dando as costas e caminhando para longe, enquanto o loiro observava ele se distanciar rapidamente.
Caminhando para a biblioteca passou perto do templo, pois ele ficava bem próximo a mesma, assim os estudiosos da sagrada escritura poderiam consulta-la quando quiser. Viu a guilhotina a forca e os outros objetos que foram queimados sendo reconstruídos no mesmo lugar que os antigos, tentou simplesmente não olhar e prosseguir seu caminho.
Chegou a biblioteca, como era um lugar muito frequentado por pessoas de alta classe era extremamente linda e bem cuidada. Possuía vários andares, livros diversos para todos os lados, eram tantas paredes e enormes estantes, ficava perdido em meio aquele grande labirinto.
— Posso ajudar? — uma mulher que organizava alguns exemplares olhava para ele com desgosto, praticamente o julgando pelas roupas simples e rosto sujo de cinzas.
— Eu adoraria uma ajuda, preciso encontrar livros de tradução, tanto de línguas quanto de códigos — respondeu simpático, tirando a carta do rei de sua bolsa entregando a mulher.
A mesma cresceu os olhos espantada quando leu a mesma, logo olhando com um olhar confuso para o garoto a sua frente e tratando de por um sorriso em seu rosto.
— Claro senhor, me acompanhe — com o humor totalmente mudado, a senhora levou Midoriya pelas escadas caracol até uma estante que ficava no terceiro andar.
— Temos os melhores dicionários com idiomas diversos, tanto do mais falado até o mais desconhecido — disse em frente a estande de livros que possuía o dobro do tamanho do esverdeado, com livros grandes e pequenos posicionados organizadamente.
Agradeceu a mulher, que logo depois saiu de volta aos seus afazeres, enquanto ele suspirava fundo antes de começar a averiguar todos aqueles livros. Retirou o papel de Katsuki da bolsa o posicionando encima de uma das mesas de leitura, logo escolhendo os primeiros dicionários, pelo visto aquilo iria demorar mais que o planejado.
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Horas se passaram e nada encontrou, não conseguiu traduzir um símbolo sequer, já havia desistido de procurar. revistou todos os livros e nenhuma palavra era compatível com as da carta.
Seus olhos já ardendo e sua cabeça tonta que já embaralhava as letras, o alertavam que estava lá a tempo demais. Fechou o último livro bagunçado os cabelos verdes, guardou o dicionário pegou a carta e a colocou novamente em sua bolsa antes de sair, pelo visto desperdiçou sua tarde inteira e não achou nada.
E agora onde acharia as respostas que queria se não na biblioteca?! era isso o que pensava, enquanto andava vagarosamente de volta para casa. Perto da igreja viu um pequeno grupo de pessoas que discutiam com o pastor Roland sobre algo, e por acaso ouviu pedaços da conversa.
Aquilo talvez podia o interessar, então resolveu achegar-se mais a eles. Havia uma garota de cabelos curtos, e castanhos assim como seus olhos, que permanecia amarrada, mãos e tronco completamente atados, com a ponta da corda sendo segurada por uma daquelas pessoas.
Sem pensar entrou no meio delas, pois se havia alguém necessitando de ajuda não vacilaria como fez antes, iria ajudar.
— O que está acontecendo? — perguntou para as pessoas que alí estavam.
— Foram encontrados objetos de bruxaria na casa desta menina — a garota de olhos grandes apenas chorava com a cabeça baixa, e tremia totalmente amedrontada.
— Deveríamos manda-la para a estaca!! — outra pessoa falou indignada, Roland percebeu que aquela situação saía do controle e resolveu ameniza-la.
— As devidas providências serão tomadas, mas apenas amanhã, pois a estaca ainda está sendo posta. A menina ficará no calabouço até lá — ela estremeceu apavorada quando ouviu as palavras do pastor.
Izuku iria falar algo quando um casal de meia idade se aproximou, e a mulher era bem parecida com a garota presa.
A mesma cresceu um sorriso em meio as lágrimas quando viu os dois.
— Mamãe pap.....!!! — a mulher ergueu a mão para a garota dando um tapa no rosto da mesma, deixando uma marca vermelha em sua face.
— Não me chame assim Uraraka!!! eu não sou mais nada sua!! você só me dá desgosto — a senhora gritou, fazendo as lágrimas nos olhos dela agora escorrerem livremente enquanto era arrastada para o calabouço.
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
RandomUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.