— Ele não vem... — disse o príncipe decepcionado.
O Todoroki e o ferreiro ainda estavam a esperar o de cabelos espetados, mas as esperanças dele aparecer aviam esgotado.
— Não fique triste, se ele não apareceu é porquê aconteceu algo que o impediu — falou se achegando ao outro e depositando uma mão em seu ombro.
— O que poderá ter acontecido com ele?! — o olhar triste do meio albino se mesclou com um de preocupação.
Até o Midoriya já estava preocupando-se.
— Não pense nisso, vai ficar tudo bem!.... Porém tenho que ir agora! Minha mãe e Asui devem estar me esperando — disse com um rosto entristecido e desanimado.
Partirá sem almenos se despedir de seus parceiros da maneira que desejava.
— Não fique assim, finge ser forte no entanto sei que também está aflito! — segurou as mãos do esverdeado, enquanto fazia um carinho em seus cabelos — tudo vai ficar bem, sempre seremos amigos!
Izuku projetou um pequeno sorriso antes de cerrar os olhos junto de seu amado para uma junção de lábios inocente, apenas para sentir a macieis da boca alheia por alguns segundos.
— Mas o que significa isso?!!
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Bakugou lutava com todas suas forças contra a loira que parecia doente em querer lhe atingir, ela não estava contente ou sorrindo como fazia sempre que lutava, muito pelo contrário, seu rosto estava.... com raiva.
Toga sempre sentiu prazer em ferir seus oponentes, por isso sempre abria largos sorrisos, por que agora encontrava-se diferente?
— Não adianta fugir!!! Se ele não pode ser meu, ninguém o terá!!! — gritava, ela maníaca e sedentária por sangue.
Os barulhos de lâminas batendo rapidamente preenchia tudo. Tinha que usar toda sua agilidade, pois a garota a sua frente não estava alí para feri-lo.
Queria matar.
— Do que está falando garota estúpida?!! A cada dia que passa está mais maluca!! — dizia o loiro farto da outra.
Afinal, o que ela queria consigo?
— É tudo sua culpa!!! Sua e daquele príncipe nojento!! Que colocaram ideias porcas na cabeça de Deku!! — ela estava descontrolada com um misto de raiva e tristeza, como uma mulher que acabara de descobrir uma traição.
Espere, será?
— Você está dizendo baboseiras!! Abra os olhos!!! Deku nunca teve algo com você!! — retrucou também ficando nervoso, a Himiko sempre fora irritante, porém isso estava indo longe demais.
— Mas ele teria!!! Se não fosse por vocês ele se apaixonaria por mim!! E nós iríamos nos casar e ter filhos tão fofos quanto nós! Entretanto vocês estragaram tudo isso!! Estragaram nossa família feliz!!! — ela continuava seus ataques com lágrimas nós olhos, e o de olhar vermelho se intrigou não crendo no que acabara de ouvir.
Só poderia estar louca, de onde tirou este conto de fadas?
— Mas isso não importa agora, neste momento aqueles dois devem estar pagando por tudo o que fizeram! — seu sorriso morto renasceu maior do que nunca.
— O que?!.... — o coração de Katsuki acelerou de uma forma jamais feita antes e seus olhos dilataram, aquela vadia não teria coragem de....
Pela primeira vez em anos sentiu novamente o que quer dizer a palavra medo.
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Um calafrio percorreu a espinha dos dois garotos que com rapidez se separaram. Mas já era tarde demais, a porta da ferraria já estava aberta revelando alí duas pessoas conhecidas, completamente em choque assim como eles mesmos.
As palavras não saiam, as mãos suavam e o desespero consumia seus corações que saltavam em alta velocidade, vendo os rostos da senhora Inko e de Asui na porta do estacionamento com olhar de espanto.
— Mãe!.... — o ferreiro sussurrou como um pedido de misericórdia, dando um passo para frente fazendo a mais velha retroceder com lágrimas de aflição em seu olhar.
— Não...... Não pode ser! Não.... — a senhora em completo desespero cobriu o rosto com as mãos, puxando seus próprios cabelos enquanto chorava.
O bicolor nada falou pois estava petrificado em seu lugar, não sabia como agir nem o que pensar, apenas encarava amedrontado o rosto pasmo da padeira.
— Asui.... — o Midoriya ajoelhou-se perante as duas, rogando-lhes compaixão. Seu rosto vermelho já não escondia as lágrimas, que escorriam livremente por suas bochechas fartas.
— Sujos.... — sussurrou a Tsuyu somente para os quatro na ferraria, antes de emergir um brado que abalou todas as forças dos dois garotos — sujos!!!
— Asui?!.... — falou o esverdeado mais uma vez, só que agora com seu coração despedaçado.
— Socorro!!! Demônios sujos!!! Socorro!!! — gritou a senhora em plenos pulmões, enquanto mantia suas mãos em sua cabeça — difamadores amaldiçoados!!!
— Mãe!!! Por favor não!! — suplicou o filho para a mulher, que chamava a atenção de todos que estavam perto.
De repente pessoas começaram a se acumular em volta do estabelecimento, sua mãe havia lhe entregado.
Não, aquela não era sua mãe, era impossível ser ela, sua mãe era doce e bondosa.
— Não!.... Não!!! — reagiu o meio ruivo, ao ver as pessoas entrando na ferraria e agarrado os braços de Izuku que não lutou para se liberar.
Não havia porquê lutar.
Shoto em desespero tentou livrar seu companheiro das garras daquelas pessoas, entretanto foi inútil, pois mais deles entraram e o imobilizaram também.
A tristeza e decepção nos olhos do de sardas era incomparável, afinal, ao contrário do príncipe, convivia e amava a todos que agora o puxavam como animais, gritando ofensas com fúria. E era isso o que mais lhe machucava, pois a morte não chegava aos pés da dor que sentia no momento.
Olhou para seu companheiro que tentava se libertar a todo custo, se debatendo contra eles consumido pelo medo da morte. Ver aquela cena foi como uma faca em seu coração, que o fazia soluçar em meio ao choro, havia prometido que o protegeria, e agora onde estava?
Abaixou a cabeça deixando-se ser levado pela multidão, era realmente um inútil.
O príncipe não sabia mais o que fazer, lutar contra eles não estava trazendo benefício algum, pelo contrário, encontrava-se cansado e suando com a respiração descompensada. Mirou seus olhos para o esverdeado, ele caminhava de cabeça baixa, sendo segurado por aquelas pessoas, ouvindo suas ofensas calado enquanto as lágrimas desciam em seu rosto vermelho.
— Midoriya! — seus olhos também encheram-se ao ver seu estado, normalmente era inexpressivo ao se dirigir a outras pessoas, porém quando se tratava de seus amados seus sentimentos o venciam.
Izuku estava sem forças e isso o machucava, gostava tanto de seu sorriso e seu jeito otimista, ele realmente era bom demais para este mundo tão cruel.
Eram aquelas pessoas que tanto queria conviver junto? Era com elas que sonhava dançar e sorrir todas as noites? Não, com certeza não.
Não mais.
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(Bom a história está quase no fim, espero que tenham gostado dela. Até o próximo capítulo)
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
RandomUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.