Príncipe Shoto que agora estava morrendo de cansaço por mais um dia agitado, só queria sentir o conforto de sua cama e dormir.
Ele estava na sala do trono onde seu pai e tio discutiam sobre acordos com os outros reinos, isso era meio chato para ele pois não fazia nada além de observar eles falarem palavras que o garoto mal entendia.
Até que viu o irmão mais velho se levantar do trono e falar - por hoje é só, podem ir descansar - e andou até a saída da sala do trono.
Se levantou e estava também se retirando quando ouviu a voz de seu pai chamando-o.
— Sim pai - respondeu com educação virando-se para ele.
— Me acompanhe preciso falar com você — e Shoto fez o que foi pedido.
Andaram até que chegaram nos aposentos de seu pai, ele nunca tinha entrado lá antes, pois não tinha autorização para isso.
Seu quarto era grande, mas o de seu pai era maior ainda, cheio de troféus e armas, enfeitando as paredes com suas conquistas.
O homem ruivo pousou na beira de sua cama e chamou o seu filho para perto, Endeavor estava sério, sério demais, seja lá o que ele tinha para falar era importante.
— Filho seu aniversário de dezessete anos será semana que vem, e você sabe que em nosso reino a tradição é de quando você completar os 18 casar-se com sua prometida.
— Tio All Might não é casado — afirmou, sempre tive essa dúvida, mas nunca teve a oportunidade certa de perguntar.
— Isso é uma das coisas que eu não gosto nele, ele não liga para as tradições de nossa família — falou ele demonstrando ira em seus olhos.
— Mas você meu filho irá se casar, e dirigir esse reino como uma esposa ao seu lado, mas não quero que seu casamento seja igual ao meu em que conheci sua Mãe apenas no dia dele — agora ele estava com o semblante triste como se tivesse relembrado daquele dia, mas o meio ruivo ficou em silêncio, pois queria saber onde seu pai queria chegar exatamente com essa conversa.
— Por isso irei trazer sua prometida aqui, para que vocês se conheçam antes do casamento, iremos fazer uma festa de noivado junto ao seu aniversário — Endeavor estava feliz, ao contrário de seu filho que estava demonstrando uma expressão neutra, não estava decepcionado, pois sabia que alguma hora esse dia chegaria, estava apenas assustado e um pouco nervoso.
O mais velho levantou-se e foi até uma das paredes que estavam cheias de armas, pegou uma das espadas e voltou para perto de seu filho.
— Sabe o que é isso? — perguntou mostrando a espada a Shoto.
— Essa é a espada de kōri to ri, a herança de nossa família — falou, já ouviu muitas vezes seu pai lhe falar dessa espada, que era o artefato mágico que tinha o poder de gelo e fogo, mas ele nunca tinha o deixado nem sequer toca-la.
— Agora ela é sua, quando meu pai me entregou essa espada disse para eu passa-la adiante, para meus filhos, agora ela é sua, e quando chegar a hora quero que você passe ela ao seu primogênito.
Segurou a espada com a máxima delicadeza que conseguia, suas mãos estavam gélidas e tremendo, porque sabe o quanto aquela espada é importante para sua família.
— Chamarei um soldado para dar aulas de batalha para você aprender a lutar, e assim usar sua espada.
— claro pai — não falava muito, porque foi ensinado a falar apenas quando me dessem autorização ou para responder alguém, pois é assim que um príncipe deve se portar.
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Já na aldeia Midoriya estava em sua Ferraria, havia acabado o trabalho, era noite e a música lá fora estava alta, o fogo já estava apagado, e já havia guardado seus materiais de trabalho, agora só limpava a bancada quando ouviu o sininho da porta tocar, avisando que alguém tinha chegado.
Era Iida um dos melhores cavaleiros da guarda real, ele que fez o acordo com Izuku para ele começar a fazer armas para os cavaleiros,
E ele não estava sozinho, entraram mais três pessoas, e julgando pelas suas vestimentas também eram cavaleiros da guarda real.
— Boa noite senhor Izuku Midoriya! lembra-se de mim? — Iida falou, curvando-se respeitosamente.
— Claro que sim senhor, veio buscar os novos escudos? Já estão prontinhos — falou também se curvando a ele.
A garota de cabelos curtos chegou perto de lida e o cutucou com o cotovelo, fazendo "aham" para que ele os apresentasse.
— Ah! sim claro... que descuido, senhor Midoriya, estes são Momo Yaoyorozu... — apontou para a garota de rabo de cavalo com uma armadura... digamos... bem excêntrica.
— ...Kyouka Jirou... — a garota de cabelo curto —...e Minaru Mineta — o menino baixinho.
— Nossa vocês são cavaleiros que legal! espero um dia lutar ao lado de vocês — falou com brilho nos olhos, colocando as pesadas peças de metal na bancada.
— Nós somos cavaleiros, o Mineta não — disse Jirou com um ar de deboche.
— Ah! qual é? eu também sou cavaleiro — Mineta falou com os braços abertos, parecendo uma criança.
— você não faz nada além de cuidar das nossas armas — retrucou Jirou.
— Senhor Midoriya os escudos estão incríveis — falou Iida analisando um deles.
— Obrigado, não fiz nada além do meu trabalho - respondeu todo orgulhoso de mim mesmo.
— Aqui está a recompensa pelo trabalho bem feito — aproximou-se Momo com um saco cheio de moedas de ouro, lhe entregando.
— Muito obrigado — falou, feliz porque eles tinham gostado.
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Fantasy •Armyo_taku• BNHA (Concluído)
RandomUm plebeu, um príncipe e um criminoso. Três realidades diferentes com pensamentos e mundos distantes, em um tempo medieval onde as regras da igreja são como leis.