Natalie...
A Maria me contou um pouco sobre a história da senhora Pugliese, com a dona Safira. Então eu acho que é compreensível, que ela seja tão solitária, fria, vazia assim. Ainda tem muitas coisas que preciso saber sobre todos. Quero poder fazer essa família, voltar a ser uma família melhor. Eu terminei de almoçar com a dona Maria, escovei os dentes, a Sofia escovou e estamos a caminho da aula de balé da mesma, que começa às 13:30 da tarde. Ela estuda dás sete e meia, às doze horas. Está na última semana de férias. O motorista está nos levando, mas tenho que prestar bastante atenção no caminho, pois parece, pelo que eu entendí; que eu quem irei levá-la das próximas vezes. A senhora Priscila foi para o foro onde fará audiências até às 16:00 horas.
Natalie: - Sofia, você sai da aula de Balé de que horas?
Sofia: - É você quem vai me buscar? - fala seca.
Natalie: - Hoje não, talvez, a partir de amanhã. Irei, mas irei com o motorista.
Sofia: - okay. Saio às 16:00 horas. Quando for me buscar : vê se não se atrasa, okay?
Natalie: - Farei o possível para que isso não aconteça. - fala a olhando.
Sofia: - Não, você tem que fazer mais do quê o possível. Se me deixar esperando: peço para a minha mãe te demitir. - fala a fuzilando com o olhar.
A Natalie apenas a olha, sentindo, por ela ser tão nova e tão esnobe, fria, seca e vazia como a mãe. Em seguida, foram todo o caminho caladas e logo chegaram no local do balé da Sofia.
Natalie: - Você aguarda alguns minutos, que eu já volto, tá? - fala pegando a garrafa de água da Sofia.
Sofia: - Onde você pensa que vai? - fala pegando sua garrafa das mãos da Natalie.
Natalie: - Vou com você até a sala. - fala sentida.
Sofia: - Não precisa, okay? Podem ir embora. Eu não quero que me vejam com você, que nem sabe se vestir. A moda passou longe, de você. Affss... Não se atrasem! - fala e a menina sai do carro.
Natalie: - Como uma Criança de 8 anos, pode ser assim? - fala a observando entrar no local. - podemos ir. Obrigada! - Fala se sentindo desanimada.
Vinte minutos depois, eles chegam na mansão. A Natalie estava pensando no que ela poderia fazer, para a pequena sofia; enxergar que ela não deve se sentir melhor que os demais, que são de classe social diferente. Então ela vai direto para a cozinha.
Natalie: - Voltei, dona Maria. - fala desanimada.
Dona Maria: - O que houve? Estou achando você tristonha.
Natalie: - Estou pensando numa maneira de conquistar a amizade da Sofia, e ajudá-la a ser uma menina melhor. Ela tem a idade do meu irmão. São tão diferentes, sabe? Mas darei um jeitinho de conquistá-la. O que falta fazer?
Dona Maria: - Está tudo pronto. Só falta varrer a casa e passar o pano. Mas eu faço isso mais tarde. Não se preocupe. Já era para eu ter feito. Mas foi meio corrido, devido a seleção das candidatas.
Natalie: - Imagina... Posso varrer e passar o pano para lhe ajudar. - fala procurando a vassoura.
Dona Maria: - Mas a senhora Priscila não irá gostar, Menina.
Natalie: - Ela só chegará depois dás 16:00 horas, não é? Então ela não irá nem saber. Cadê a vassoura e os produtos de limpeza? - fala não os encontrando.
Dona Maria: - Tá bom, menina. Estão na dispensa. Vem, que irei lhe mostrar.
Natalie: - Tá bom. Já já eu volto. - fala indo fazer as coisas que estavam faltando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...