Capítulo 75- Me perdoa, Mãe!

748 51 23
                                    

FLASBACK...

Logo, a Juliana chega na porta, respira fundo, bate e logo abrem a porta.

Natalie: - O que você está fazendo aqui? - Fala com expressão de raiva.

Juliana: - Como ela está? - Pergunta preocupada.

Natalie: - E você se importa? - fala com ar de raiva.

Juliana: - Natalie, me desculpa! Você tem motivos para estar assim comigo. Mas me perdoa! Não fala assim... ela também é minha mãe.

Natalie: - Então agora, ela é sua mãe também? - Sorrir ironicamente.

Juliana: - Natalie, por favor! Me deixa vê-la. - Fala com os olhos marejados.

Natalie: - Vai embora, Juliana! Vai embora! Eu preciso cuidar da MINHA mãe. - Fala com raiva.

Flashback off...

Juliana: - Você sabe que ela é minha mãe, tanto quanto sua. Eu não quero ficar longe de vocês. Me perdoa. Eu preciso conversar com ela. Me deixa entrar. Por favor!

Neste momento, o Felipe aparece e ver a Juliana na porta e corre até ela.

Felipe: - Juliana! - Fala a abraçando.

Juliana: - Oi, meu príncipe. Você está bem? - Fala o olhando emocionada.

Felipe: - Estou mais ou menos. Porque a mamãe não está muito bem. Vocês estavam brigando? Entra, vai ver a mamãe.

Juliana: - Então... - Olha para a Natalie.  - Eu adoraria, mas a Natalie não gosta mais de mim e quer que eu vá embora. - Fala triste.

Felipe: - Como assim? Ela gosta sim. Você é nossa irmã. Mana, deixa ela ver a mamãe. Se ela é o motivo da mamãe estar triste, ela será o motivo da mamãe reagir. Você não acha? - Fala olhando para a Natalie. - Depois vocês conversam. Mas precisamos pensar na mamãe, agora.

A Juliana olha para a Natalie, assim como o Felipe e os três se olham por alguns segundos.

Natalie: - Tá, tá bom. O Felipe tem razão. Você pode ir no quarto, para vermos se ela reage. - Fala olhando para a irmã.

Juliana: - Muito obrigada! - Fala com um sorriso de alívio.

Eles seguem para o quarto. Dona Débora estava deitada, aparentemente dormindo. Dali, ela não queria sair, não queria se alimentar direito e chorava muito. A Juliana se aproxima da cama, pega em sua mão e começa a conversar com ela.

Juliana: - Oii... - pega uma mão da dona Débora. - Eu sinto muito. Eu nunca imaginei que fosse ficar tão triste assim. Eu... eu só não estava sabendo como lidar com duas famílias, separando a família de sangue, da família biológica. Demorei muito para entender. Mas eu entendi. - Fala com os olhos marejados. - Entendi que eu não preciso semparar as minhas duas famílias. Preciso apenas, aceitar que tenho duas famílias e que tenho muita sorte por isso. Eu sempre me senti acolhida pela senhora e todos aqui. Agora, tudo faz mais sentido: sempre parecia que eu os conhecia de muito tempo. Mas era a nossa conexão, falando mais alto. Eu não quero passar mais perder tempo, longe das pessoas que amo e que me fazem bem. Me perdoa, Mãe! -  fala e encosta a cabeça na parte tóxica da mãe, que reage.

Débora: - Juliana? - Fala, ao ouvi-la chamando-a de mãe.  - Você me chamou de mãe? - A olha feliz.

Juliana: - A senhora é minha mãe, não é? - Fala deixando algumas lágrimas escorrerem sobre sua face.

Débora: - Sim, sim... - Fica sentada na cama, encostada no espelho da cama. - Como é bom, ver meus três filhos aqui. - Fala emocionada. - Vem Natalie, vem Felipe... me abracem.

A JUÍZA E A BABÁ Onde histórias criam vida. Descubra agora