FLASBACK...
Logo, a Juliana chega na porta, respira fundo, bate e logo abrem a porta.
Natalie: - O que você está fazendo aqui? - Fala com expressão de raiva.
Juliana: - Como ela está? - Pergunta preocupada.
Natalie: - E você se importa? - fala com ar de raiva.
Juliana: - Natalie, me desculpa! Você tem motivos para estar assim comigo. Mas me perdoa! Não fala assim... ela também é minha mãe.
Natalie: - Então agora, ela é sua mãe também? - Sorrir ironicamente.
Juliana: - Natalie, por favor! Me deixa vê-la. - Fala com os olhos marejados.
Natalie: - Vai embora, Juliana! Vai embora! Eu preciso cuidar da MINHA mãe. - Fala com raiva.
Flashback off...
Juliana: - Você sabe que ela é minha mãe, tanto quanto sua. Eu não quero ficar longe de vocês. Me perdoa. Eu preciso conversar com ela. Me deixa entrar. Por favor!
Neste momento, o Felipe aparece e ver a Juliana na porta e corre até ela.
Felipe: - Juliana! - Fala a abraçando.
Juliana: - Oi, meu príncipe. Você está bem? - Fala o olhando emocionada.
Felipe: - Estou mais ou menos. Porque a mamãe não está muito bem. Vocês estavam brigando? Entra, vai ver a mamãe.
Juliana: - Então... - Olha para a Natalie. - Eu adoraria, mas a Natalie não gosta mais de mim e quer que eu vá embora. - Fala triste.
Felipe: - Como assim? Ela gosta sim. Você é nossa irmã. Mana, deixa ela ver a mamãe. Se ela é o motivo da mamãe estar triste, ela será o motivo da mamãe reagir. Você não acha? - Fala olhando para a Natalie. - Depois vocês conversam. Mas precisamos pensar na mamãe, agora.
A Juliana olha para a Natalie, assim como o Felipe e os três se olham por alguns segundos.
Natalie: - Tá, tá bom. O Felipe tem razão. Você pode ir no quarto, para vermos se ela reage. - Fala olhando para a irmã.
Juliana: - Muito obrigada! - Fala com um sorriso de alívio.
Eles seguem para o quarto. Dona Débora estava deitada, aparentemente dormindo. Dali, ela não queria sair, não queria se alimentar direito e chorava muito. A Juliana se aproxima da cama, pega em sua mão e começa a conversar com ela.
Juliana: - Oii... - pega uma mão da dona Débora. - Eu sinto muito. Eu nunca imaginei que fosse ficar tão triste assim. Eu... eu só não estava sabendo como lidar com duas famílias, separando a família de sangue, da família biológica. Demorei muito para entender. Mas eu entendi. - Fala com os olhos marejados. - Entendi que eu não preciso semparar as minhas duas famílias. Preciso apenas, aceitar que tenho duas famílias e que tenho muita sorte por isso. Eu sempre me senti acolhida pela senhora e todos aqui. Agora, tudo faz mais sentido: sempre parecia que eu os conhecia de muito tempo. Mas era a nossa conexão, falando mais alto. Eu não quero passar mais perder tempo, longe das pessoas que amo e que me fazem bem. Me perdoa, Mãe! - fala e encosta a cabeça na parte tóxica da mãe, que reage.
Débora: - Juliana? - Fala, ao ouvi-la chamando-a de mãe. - Você me chamou de mãe? - A olha feliz.
Juliana: - A senhora é minha mãe, não é? - Fala deixando algumas lágrimas escorrerem sobre sua face.
Débora: - Sim, sim... - Fica sentada na cama, encostada no espelho da cama. - Como é bom, ver meus três filhos aqui. - Fala emocionada. - Vem Natalie, vem Felipe... me abracem.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...