Natalie...
Ontem eu fui dormir tão feliz, por tudo que tinha acontecido: a Sofia foi bem no ensaio, ela não foi tão grosseira comigo e até foi fofa, me agradeceu. Ela amou o milk shake, pediu desculpas para meu irmão e no fim: até conversaram e sorriram. Meu irmão é um pouco cabeça dura, mas também é um amor. Mas a situação, na hora do café da manhã, me deixou triste. Será que a Priscila não vai enxergar que ela tem uma filha e que ela deve ser prioridade? Eu já vi que ela é muito mais do quê uma pessoa de gênio forte, opiniosa, orgulhosa e insensível que ela tenta demonstrar que é. Mas calma... Eu tenho fé e acredito que é tudo em seu tempo. Só quero que dê tudo certo, com os pais da Priscila. Eu consegui acalmar a ferinha. Estamos numa missão e isso tá alegrando ela. Vamos fazer algumas lembrancinhas que vi na internet e muitas outras coisas. Assim, ela vai se distrair. Torçam para dar certo, leitoras.
Sofia: - péra... você quer que a gente faça as lembrancinhas? Mas a gente pode encomendar. - fala ríspida.
Natalie: - Será bem mais divertido e valioso, se fizermos à mão. Eu nem conheço a sua tia. Mas ela vai gostar. Confia em mim. Você a ama, não é?
Sofia: - Amo.
Natalie: - Então confia em mim. Onde tem cartolinas, papel celafone, lápis de cor, essas coisas?
Sofia: - adivinha? - faz uma cara de deboche.
Natalie: - Ah não. Na sala da Leoa? - sorrir.
Sofia: - Sim. - Se olham e em seguida caem na gargalhada.
Natalie: - Bom... e como você é a filha dela, é a mais indicada, para ir até lá, e trazer tudo que precisamos. - fala sorrindo, a olhando .
Sofia: - Mas eu não conseguiria trazer tudo isso. Você sim.
Natalie: - Tá bom... faz sentido. Desta vez, você ganhou. Eu vou. Eu já volto. Vou aproveitar para pedir a Maria para trazer alguma coisa para você comer. Você não comeu direito.
Sofia: - Tá bom. - dar um sorriso carinhoso.
Natalie: - Mas por enquanto, vai organizando sua roupa da apresentação, deixando tudo perto, tá?
Sofia: - Pode deixar.
Natalie: - Vou lá. Agora eu vou hein. - sorrir e vai até o escritório da patroa.
Ela então passa na cozinha, fala com a Maria e em seguida vai até a sala da Priscila.
Natalie: - Senhora? - a chama e bate na porta. - posso entrar? - pergunta ao abrir a porta.
Priscila: - Oi. - fala seca. - pode. Mas se for para vir com um dos seus discursos, pode voltar e polpar suas salivas.
Natalie: - Não se preocupe. Não foi para isso que eu vim. Eu e a Sofia estamos precisando de algumas cartolinas, lápis de cor, e outras coisas e ela falou que só tem aqui. Será que poderia nos dar algumas dessas coisas? - pergunta toda espontânea.
Priscila: - Poderia sim. Mas será que eu ao menos poderia saber para quê vocês querem tudo isso? - pergunta curiosa.
Natalie: - Claro. A gente vai fazer algumas lembrancinhas para a festa da sua irmã. Eu sei, eu sei. Vocês poderiam encomendar. Mas acredite: ela vai gostar ainda mais. Confia em mim. E a senhora economiza. - fala empolgada, sem parar.
Priscila: - O-okay. Mas não estou precisando economizar.
Natalie: - A gente não economiza para hoje, dona Priscila. Economizamos para futuramente. - fala a olhando nos olhos.
A Priscila fica surpresa com sua resposta, um tanto impressionada.
Priscila: - Bom... Aqui, deixa eu pegar as coisas que vocês precisam.
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A JUÍZA E A BABÁ
FanfictionEm São Paulo, numa mansão, Vive a renomada juíza, Priscila Pugliese. Uma mulher de 30 anos, viúva há um ano, intersexual, mãe da pequena Sofia. Irmã da Juliana Venceslau Pugliese. Seus pais se afastaram, devido mudanças de comportamento da filha. mu...